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PC deflagra Operação ‘Monte Castelo’ e prende nove integrantes de organização criminosa em Rio Branco, Assis Brasil e Brasiléia
O grupo criminoso é responsável pela distribuição de drogas para revenda em Rio Branco e cidades vizinhas, movimentando valores que ultrapassam os R$ 2,5 milhões

60 agentes de segurança, ocorreu de forma simultânea nas cidades de Rio Branco, Assis Brasil e Brasiléia (AC), além de São José (SC) e Vilhena (RO). Foto: cedida
Com assessoria
Na manhã desta sexta-feira, 25, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), deflagrou a Operação ‘Monte Castelo’, com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), e das Polícias Civis de Rondônia e Santa Catarina.
A ação policial resultou no cumprimento de 21 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão, dos quais nove foram efetivamente cumpridos, além da prisão em flagrante de quatro pessoas. Também foram apreendidos entorpecentes, veículos, dinheiro, munições, material para embalagem de drogas e documentos relacionados à atividade criminosa.
A operação, que envolveu cerca de 60 agentes de segurança, ocorreu de forma simultânea nas cidades de Rio Branco, Assis Brasil e Brasiléia (AC), além de São José (SC) e Vilhena (RO).
De acordo com as investigações, iniciadas no ano passado, o grupo criminoso é responsável pela distribuição de drogas para revenda em Rio Branco e cidades vizinhas, movimentando valores que ultrapassam os R$ 2,5 milhões.
O delegado Saulo Macedo, titular da DENARC, destacou a importância da operação para desmantelar uma rede que operava de forma estruturada entre estados. “Ao longo de meses de investigação, conseguimos mapear toda a estrutura desse grupo criminoso, que atuava com divisão de tarefas e uma logística interestadual. A operação ‘Monte Castelo’ é fruto desse trabalho técnico e conjunto, que hoje representa um duro golpe contra o narcotráfico”, afirmou.

Material apreendido durante a Operação Monte Castelo: drogas, dinheiro em espécie, munições e objetos utilizados na atividade criminosa. Foto: assessoria/ PCAC.
Já o coordenador da Divisão de Investigações Criminais (DEIC), o delegado Pedro Paulo Buzolin, enfatizou o esforço integrado dos agentes e o papel decisivo do Judiciário. “Gostaria de enaltecer o comprometimento de todos os policiais envolvidos e também agradecer ao Poder Judiciário, que, de forma célere, atendeu aos pedidos e possibilitou a deflagração da operação. Esse trabalho só é possível com união, estratégia e coragem”, declarou.
Os presos responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. A PCAC segue com as investigações para identificar demais envolvidos e ampliar o cerco contra o crime organizado no estado.
A ação integra as atividades da Operação da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renocrim), desencadeada pelo Ministério da Justiça (MJ) com o objetivo de reforçar o combate às organizações criminosas em todo o território nacional, por meio da atuação conjunta e especializada das polícias civis dos estados.

Balanças de precisão, sacos plásticos e outros materiais utilizados para embalar drogas foram localizados com os investigados. Fotos: cedidas.
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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares
Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada
O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.
De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.
“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.
Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.
Crítica do MPAC
- Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
- Responsabilização: Omissão também configura crime
- Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
- Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
- Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
- Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas
Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art
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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro
Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art
O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.
De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.
As ações resultaram em:
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72 conduções à delegacia;
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12 mandados de prisão cumpridos;
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7,4 kg de drogas apreendidos;
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12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;
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1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.
A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art


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