Cotidiano
Paysandu vence Vila Nova por 4 a 0, e conquista Copa Verde pela quarta vez
A equipe comandada por Hélio dos Anjos superou Rio Branco-AC, Manaus e Remo antes de enfrentar o Tigre na decisão. Nos sete jogos do torneio, foram 18 gols marcados e apenas dois sofridos.

Festa dos campeões começou no gramado e seguiu numa churrascaria. Créditos: Staff Images
Com Assessoria CBF
O Paysandu venceu o Vila Nova por 4 a 0, no Olímpico Pedro Ludovico, em Goiânia, e conquistou a Copa Verde pela quarta vez em sua história, na noite desta quarta-feira (29). Nicolas, João Vieira, Vinicius Leite e Edinho marcaram os gols do triunfo paraense. A vitória foi a cereja no bolo do Papão, que já havia goleado o Tigre por 6 a 0, pelo jogo de ida, no Curuzu, em Belém.

Paysandu conquistou a Copa Verde pela quarta vez. Créditos: Staff Images / CBF
Com o título, a grande torcida do Papão pode soltar o grito de campeão nesta temporada, depois de ter sido derrotada na decisão em 2023. Graças à conquista, o clube, que levantou a taça em 2016, 2018 e 2022, também se classificou diretamente para a terceira fase da Copa do Brasil de 2025.
Nesta edição, a equipe comandada por Hélio dos Anjos superou Rio Branco-AC, Manaus e Remo antes de enfrentar o Tigre na decisão. Nos sete jogos do torneio, foram 18 gols marcados e apenas dois sofridos.
Do outro lado, fica a campanha honrosa do Vila Nova, que segue em busca de levantar a taça da Copa Verde pela primeira vez e que foi vice-campeão em três edições: 2021, 2022 e 2024.

Paysandu conquistou a Copa Verde pela quarta vez. Créditos: Staff Images / CBF
O JOGO
Em desvantagem, o Vila Nova relacionou 11 jogadores das categorias de base para a partida. Quatro deles estiveram entre os titulares: os zagueiros Vitor Graziani e Léo Gama, o lateral Marcos Rondon e o meia-atacante João Lucas. Já o treinador Hélio dos Anjos colocou o que tem de melhor em campo, como uma demonstração de respeito aos adversários.
Aos três minutos de jogo, Nicolas mostrou o motivo de ser o artilheiro da Copa Verde. Ele aproveitou tentativa de Ruan Ribeiro e escorou para marcar seu sexto gol na competição.

Nicolas abriu o placar pelo segundo jogo da final da Copa Verde. Créditos: Staff Images/CBF
Aos 13 minutos, os goianos responderam com Henrique Almeida que finalizou, mas o chute foi defendido por Diogo Silva. Aos 21 minutos, o árbitro retirou o cartão vermelho aplicado ao lateral Edilson, do Paysandu.
O Tigre seguiu tentando e, aos 37 minutos, Estevão teve chance na entrada da área, mas o chute colocado passou por cima do gol. Dois minutos depois, o Paysandu ampliou o placar com João Vieira, que não desperdiçou chance na entrada da área.

João Vieira em comemoração pelo segundo gol do Paysandu pela final da Copa Verde. Créditos: Staff Images/CBF
Mesmo com o título encaminhado, o Paysandu não abriu mão de jogar no segundo tempo e, aos 26 minutos, fez o 3 a 0. Vinicius Leite empurrou para o fundo das redes, com passe de Edinho.
Após a assistência, Edinho marcou o gol mais bonito da noite. Ele recebeu lançamento, deu um chapéu no goleiro do Vila Nova e tocou a bola para transformar a vitória em goleada e fechar o placar da final, coroando o título do Paysandu com um tento marcante.

Edinho marcou um gol e deu uma assistência contra o Vila Nova. Créditos: Staff Images / CBF
VILA NOVA: Vitor Hugo; Apodi (Breno), Vitor Graziani, Léo Gama e Marcos Rondon (Lucas Bispo); Bruno Matias, João Vitor e Luciano Naninho (Islan); João Lucas (Carlos Miguel), Estevão (Gustavo Pajé) e Henrique Almeida. Treinador – Raphael Miranda.
PAYSANDU: Diogo Silva; Edílson, Wanderson, Lucas Maia e Kevyn; João Vieira (Netinho), Leandro Vilela (Val Soares) e Juninho (Vinicius Leite); Esli García (Robinho), Ruan Ribeiro (Edinho) e Nicolas. Treinador – Hélio dos Anjos.

Taça da Copa Verde foi disputada por Vila Nova e Paysandu. Créditos: Staff Images/CBF
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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada
Suene Almeida
Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.
Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário. “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.
Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”
Oscilações do nível do Rio Acre preocupam
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.
O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.
“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.
Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.
Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.
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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro
Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.
Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.
— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.
O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.
— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.
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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026
Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.
O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.
— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.
De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.
O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada
Nota da Prefeitura de Rio Branco
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.
O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.
Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.
Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.
A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada

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