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Pavilhão do Francisco de Oliveira Conde reúne 100 presos suspeitos de coronavírus

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Em todo o Acre 27 servidores do IAPEN foram diagnosticados com coronavírus e 83 suspeitos. Portanto, até o momento, 110 profissionais foram afastados de suas funções

Por Leônidas Badaró

A situação na penitenciária é preocupante em relação ao coronavírus. O relato vem de quem todos os dias também arrisca sua saúde para trabalhar no monitoramento de milhares de presos.

Um desses policiais, que pede anonimato com medo de represálias, denuncia que a situação na Unidade de Recuperação Provisória do Complexo Francisco de Oliveira Conde já passou dos limites.

“Ontem na URP se estimava que pelo menos 100 presos estariam contaminados, a grande maioria passando mal e apresentando os sintomas da Covid-19. Eles estão implorando por medicamentos algo que ao menos alivie suas dores de cabeças. Para o policial o problema é ainda maior, enfrentamos a falta de equipamentos de segurança para lidar com eles. Tudo é só mídia, não temos álcool, as máscaras que nos oferecem são impossíveis de serem utilizadas, pois os elásticos são rústicos e ferem as orelhas”, diz.

O policial penal conta ainda que a situação é agravada pela falta de efetivo. “Ontem não tinha viatura e não tinha efetivo para levar os presos com maior debilidade, sentindo muita falta de ar e com febre e dor de cabeça, já que muitos policiais estão afastados por causa da doença”, afirma.

A reportagem conversou com o diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN), Arlenilson Cunha. O gestor confirma que há um pavilhão com 100 presos que são suspeitos de contaminação. Segundo Arlenilson, são três os casos confirmados da doença entre presos.

Para o policial o problema é ainda maior, enfrentamos a falta de equipamentos de segurança para lidar com eles. Tudo é só mídia, não temos álcool, as máscaras que nos oferecem são impossíveis de serem utilizadas, pois os elásticos são rústicos e ferem as orelhas

Em relação ao efetivo, em todo o Acre 27 servidores do IAPEN foram diagnosticados com coronavírus e 83 suspeitos. Portanto, até o momento, 110 profissionais foram afastados de suas funções. “Quanto ao efetivo, nunca escondemos que isso é um problema e alguns desses já voltaram ao serviço . Estamos contornando com o reforço da escolta judicial que são mais de 30”, afirma o gestor.

Arlenilson diz ainda que a partir de agora todos os presos serão obrigados a usar máscara. “Estamos fazendo dedetização geral. Continuamos com ações de prevenção. Na semana passada adotamos novas medidas, vamos entregar novos EPIs e todos os presos que forem entrar no presídio vão ser obrigados a usar máscara já desde a guarda de entrada”, explica.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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