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Passarela da ponte metálica segue oferecendo risco a pedestres

Foto: David Medeiros
A passarela de madeira da ponte metálica, em Rio Branco, segue apresentando risco para os pedestres que precisam atravessar diariamente entre o centro e o segundo distrito da capital. Estudantes, trabalhadores e moradores relatam dificuldade e medo ao utilizar o espaço.
No local, o repórter, David Medeiros, conversou na manhã desta terça-feira, 23, com Benedito Nonato da Silva, que disse depender da travessia mesmo com os riscos. “Eu passo aqui sempre, eu passo direto aqui. Às vezes eu vou pegar meu benefício aqui no banco, aqui no Bradesco, aí eu tenho que passar por aqui. Mas está meio difícil agora. Mas é obrigatório, a situação não está boa não. O negócio está perigoso. Até parei quando eu vi isso aqui, está feio, está ruim o negócio”, pontuou.
Outro morador, Raimundo Nonato, também criticou as condições da passarela e defendeu uma solução definitiva: “Sempre eu passo por aqui. Rapaz, eu creio que essa situação, em caso que foi construída pelo PT, é o seguinte, é madeira. A madeira com o tempo, ela estraga. Para resolver esse problema, creio eu, o governo tinha condições de fazer, no caso, alvenaria. Provavelmente ficaria melhor. Com certeza. Esse aí sempre está dando problema. Para lá, até que está arrumado. Mas para cá, está essa situação que a gente está vendo. Nós estamos vendo aqui a situação, a pessoa quebrar uma perna, cair. É complicado. E tem condições de fazer melhor”, ressaltou.
Mesmo reconhecendo o perigo, Raimundo afirma não ter alternativa. “Eu moro aqui no segundo distrito. Deixa o carro desse lado, porque não tem vaga no centro”, acrescentou.
No começo de setembro, a Secretaria de Obras Públicas do Estado do Acre (Seop) informou que a área não está sob a gestão direta do órgão. Entretanto, a secretaria informou que o local será incluído em um projeto de revitalização da região da Gameleira. A intervenção prevê a reforma de fachadas e adequações para a instalação de permissionários, incluindo comerciantes da área.
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MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre
Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.
A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.
Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.
“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.
Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.
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Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana
Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.
A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.
No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.
Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.
Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.
Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.
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Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul
Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.
Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.
Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.
Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.
O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

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