Acre
Para coibir crimes de roubos e furtos PM faz ‘Operação Relâmpago’ em cidades do Acre
Operação recebe o nome de relâmpago porque deve ter pelo menos 90 ações distintas, rápidas, durante o final de semana.

Operação Relâmpago começou nesta sexta – Foto: Reprodução Rede Amazônica
Por Alcinete Gadelha
Para coibir crimes de roubos e furtos, porte ilegal de armas e tráfico de drogas, a Polícia Militar iniciou, na tarde desta sexta-feira (9), a Operação Relâmpago que deve ocorrer em todas as cidades do Acre.
O início das ações ocorreu em Rio Branco e deve manter o trabalho ostensivo em pontos estratégicos com abordagens e fiscalizações, segundo informou o diretor operacional da PM, coronel Atahualpa Ribera.
“A operação Relâmpago tem inúmeros pontos de fiscalização e barreiras. Todos os batalhões estão envolvidos. Um dos objetivos é que a gente evite o crime de roubo a pedestre, a estabelecimento comercial, porte ilegal de arma de fogo, o furto e roubo de veículos, porque são locais onde a nossa análise criminal detecta”, explicou.
O coronel explicou ainda que a Secretaria de Segurança Pública (Sejusp) colocou o helicóptero à disposição e durante a tarde foram feitos sobrevoos na região do Segundo Distrito, um dos locais com maior registro de ocorrências e mortes violentas.
“Como na nossa análise criminal essa área do segundo Distrito é a área que tem o maior número de ocorrências e mortes violentas registradas, obviamente que colocamos maior força aqui com apoio da Sejusp que coloca também o Gefron, o Instituto de Administração Penitenciária que faz fiscalizações, a Polícia Civil com as investigações. Então, temos um conjunto de ações, sempre capitaneado pela PM que tem o maior efetivo e que tem essa fiscalização ostensiva mais clara”, acrescentou.
A operação recebe o nome de relâmpago porque deve ter pelo menos 90 ações distintas, rápidas, durante o final de semana, e deve contar com um efetivo de pelo menos 500 homens se revezando.

Ações começaram na tarde desta sexta-feira (9) – Foto: Davi Barbosa/Asscom PM-AC
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Acre
Cruzeiro do Sul inicia trabalho paliativo em locais afetados pelas chuvas
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, divulgou um vídeo nas redes sociais nesta quarta-feira (5) para relatar os impactos das chuvas intensas que atingiram o município nas últimas horas. A forte precipitação causou danos significativos, incluindo o afundamento de algumas ruas.
No vídeo, Zequinha Lima ressaltou a intensidade da chuva que atingiu Cruzeiro do Sul. Segundo o gestor, o volume elevado de água causou prejuízos e transtornos.”Como vocês mesmos observaram, a chuva realmente foi muito intensa, muito forte, e a chuva, quando ela é nesse nível, pode causar alguns prejuízos e acarretar uma série de transtornos dentro da cidade”, disse.
O prefeito destacou que, ainda na noite anterior, acompanhou a equipe municipal para liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval. “Ontem nós acompanhamos com a nossa equipe, e à noite ainda, para poder liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval”, pontuou Zequinha.
Pela manhã, a prefeitura mobilizou a equipe técnica da Secretaria de Obras para avaliar os danos e definir as medidas emergenciais. Segundo Zequinha Lima, um bueiro existente na avenida será substituído por galerias pluviais mais robustas.
“Hoje de manhã trouxemos toda a nossa equipe técnica aqui da Secretaria de Obras para que pudesse analisar de fato o que é que tem acontecido aqui. Nós vamos fazer um trabalho paliativo, vamos iniciar daqui a pouco, de maneira que ali nós temos um bueiro naquela avenida, e aquele bueiro vai ser substituído por galerias”, relatou.
O prefeito explicou que a gestão está buscando recursos para viabilizar essa mudança de forma definitiva.
“Então, a gente vai nos preparar para que, em breve, a gente possa ter o recurso suficiente para transformar aquilo ali numa galeria e dar continuidade a esse córrego aqui, que já é todo ele feito de galeria”, destacou.
O gestor também ressaltou que a situação poderia ter sido ainda mais grave, mas que ações preventivas realizadas recentemente ajudaram a minimizar os impactos.
“O problema não foi maior ainda porque vocês perceberam que há poucos dias nós limpamos ali o canal da Avenida Coronel Marcelino. Então, a limpeza fez com que a gente não tivesse tantos prejuízos na parte de cima do córrego da Avenida Marcelino”, encerrou.
Assista ao vídeo:
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Acre
Acre e outros oito estados em alerta por aumento de síndromes respiratórias graves, aponta Fiocruz
Crescimento de casos entre crianças e adolescentes preocupa; especialistas recomendam uso de máscaras e ambientes abertos durante o Carnaval

Dados são do boletim Infogripe da FioCruz/Foto: Reprodução
O Acre está entre os nove estados brasileiros que registraram níveis de alerta, risco ou alto risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre 16 e 22 de fevereiro, segundo o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última sexta-feira (28). O estudo revela um aumento significativo de casos em crianças e adolescentes de até 14 anos, principalmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.
Além do Acre, as unidades federativas em situação preocupante são Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, destacou que, embora não haja incidência elevada de Covid-19 durante o período do Carnaval, é essencial adotar cuidados para evitar a propagação de vírus respiratórios.
“Em caso de sintomas gripais, como coriza, dor de garganta, febre ou tosse, a recomendação é evitar festas e aglomerações. Outra opção é curtir o Carnaval usando máscara e priorizando ambientes abertos”, orienta Portella.
A especialista também chamou a atenção para o aumento de casos de síndromes gripais em crianças e adolescentes, um padrão já observado em anos anteriores. No entanto, o estado de Goiás merece atenção especial devido ao crescimento associado ao vírus sincicial respiratório (VSR).
Quanto à Covid-19, Portella afirmou que não há áreas de alto risco no momento, mas destacou uma tendência de estabilidade ou oscilação nos números de novos casos, principalmente em estados das regiões Norte, Nordeste e Mato Grosso.
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