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Pandemia e inflação reduzem até 30% consumo de refrigerantes produzidos no Acre

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Por Edmilson Ferreira

As fábricas de refrigerante no Acre convivem atualmente com o drama do desabastecimento de CO2, insumo usado para produzir borbulha na bebida, ao mesmo tempo que luta para recuperar mercado varrido pela pandemia da Covid-19.

Uma grande produtora de refrigerante no Alto Acre, o Quinarí, de Senador Guiomard, sofre menos que similares do Vale do Juruá e tem conseguido receber o CO2 em prazo mais curto: nesta segunda-feira (6), por exemplo, a empresa fez a encomenda a fornecedora do gás em Porto Velho com a informação de que o produto seria entregue ao entardecer do mesmo dia.

Com um ou outro atraso, a produção não tem sofrido por desabastecimento de CO2 na Refrigerantes Quinarí, que vende bebidas para todo o Estado do Acre e consome diariamente de 500 a 600 quilos de CO2. Ao mês, de 12 a 15 toneladas do gás para manter a produção.

Segundo portais nacionais, o problema começou quando a White Martins, que fornece para o Brasil inteiro, teria interrompido a entrega de CO2 para as pequenas empresas. A Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afebras) suspeita de privilégio às grandes produtoras.

“Estão demorando a entregar”, queixa-se o dono do guaraná Cruzeirense, Júnior Santos. “E só entregam metade do que é pedido”. A Cruzeirense é uma marca muito popular no Acre e sofre mais com o problema pela questão logística, mas há a empresa enfrenta outros problemas porque, diz Júnior Santos, tudo falta e está caro.

Por meio de sua assessoria, a White Martins disse ao ac24horas que os fabricantes do Acre não sofreram nenhum impacto no abastecimento e que a situação no País deve se normalizar nos próximos dias. “Os clientes da White Martins estão sendo abastecidos com CO2 em todo o Brasil, com restrições em algumas localidades específicas em função da parada de manutenção da empresa que fornece CO2 bruto para a principal planta de produção da companhia, localizada em Cubatão (SP). A empresa informa que os clientes do Acre não sofreram nenhum impacto no abastecimento. A expectativa é de que a situação volte à normalidade em todo o país nos próximos dias com o recebimento da matéria-prima produzida pela planta que já voltou a operar”, informou a empresa.

Superada essa dificuldade no CO2, o setor de refrigerante tenta superar a redução nas vendas. “Caíram entre 25% e 30%”, disse Antônio Bastos, um dos donos da Refrigerantes Quinarí.

Os refrigerantes são muito apreciados no Acre e o povo gosta de consumir os produtos locais. De acordo com o IBGE, o produto pesou 2,2% no índice inflacionário de abril.

A queda no consumo, avalia Bastos, é uma sequela econômica da pandemia, que deixou os acreanos com menor aquisitivo. O mercado, que apesar de pequeno emprega dezenas de trabalhadores, fez adequações e avalia que a partir de julho o consumo se eleve e as vendas melhorem. No Juruá, não se projeta desabastecimento de CO2, mas altos e baixos no fornecimento.

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RS decreta estado de emergência por chuvas: Setor agrícola mobiliza-se em solidariedade

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Os produtores rurais do Rio Grande do Sul enfrentam uma calamitosa, por conta das fortes chuvas que têm afetado a região desde o domingo (28.04). Segundo levantamentos da Defesa Civil, até o final da tarde de quarta-feira (01.05) foram registradas 11 mortes, 21 pessoas estão desaparecidas e mais de 3,4 mil desabrigadas. As áreas mais atingidas incluem a Região Metropolitana de Porto Alegre, dos Vales, Central, Serra e Sul.

Diante da gravidade da situação, o estado decretou estado de calamidade pública, reconhecendo os eventos climáticos como desastres de Nível III, caracterizados por danos e prejuízos elevados. O decreto destaca a necessidade de apoio às áreas afetadas e a mobilização de recursos para assistência à população.

O governador Eduardo Leite afirmou que esta é a maior tragédia já enfrentada pelo Rio Grande do Sul. Com dificuldades de acesso às áreas afetadas, as equipes de resgate têm enfrentado obstáculos para realizar operações de socorro.

Além das perdas humanas, as chuvas têm causado danos materiais significativos, afetando mais de 100 municípios gaúchos e colocando em risco milhares de pessoas. O governo anunciou a suspensão das aulas na rede pública estadual como medida de precaução.

No campo, ainda não há um levantamento que aponte as principais culturas afetadas, mas a estimativa é de que serão consideráveis, dada à extensão dos danos causados ao Estado de maneira geral.

Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA), expressou solidariedade aos agropecuaristas do Rio Grande do Sul diante das adversidades enfrentadas. “Nossos pensamentos estão com os agricultores e pecuaristas gaúchos neste momento difícil. É fundamental que o setor se una para superar os desafios causados pelas chuvas intensas e prestar apoio mútuo”, declarou Rezende.

A previsão do tempo alerta para a continuidade das chuvas nas próximas horas, aumentando o risco de alagamentos, deslizamentos de terra e outras ocorrências relacionadas ao clima adverso. O governador Leite enfatizou a importância de precaução e solidariedade neste momento desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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Safra de café no Espírito Santo sofre impacto do calor intenso, mas mercado mantém otimismo

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A temporada de colheita de café no Espírito Santo, maior produtor nacional de café conilon, enfrenta desafios decorrentes do calor intenso causado pelo fenômeno El Niño. As altas temperaturas durante o desenvolvimento dos frutos do café afetaram a produtividade do Estado, resultando em uma quebra estimada em 30% na produção para 2024. Apesar dessa redução, a expectativa é de uma colheita de 11 milhões de sacas de conilon e 4 milhões de sacas de arábica.

O presidente do Sindicato Rural do Espírito Santo, destacou que o calor intenso e a infestação da cochonilha da roseta prejudicaram significativamente a safra. No entanto, mesmo não sendo uma colheita recorde, a produção atual é considerada satisfatória.

O mercado demonstra otimismo em relação aos preços do café conilon, que estão acima de R$ 1.100 por saca, impulsionados pelos problemas enfrentados pelo Vietnã, principal produtor mundial do grão, que sofre com a seca e questões logísticas. Quanto ao café arábica, os preços variam entre R$ 1.150 e R$ 1.350 por saca, considerados razoáveis.

A colheita do café conilon está prevista para terminar em agosto, enquanto a do arábica deve se estender até outubro. Durante este período, uma das maiores preocupações é a mão de obra, um dos custos mais significativos da produção. A busca por trabalhadores já atrai mão de obra de outras regiões, como Nordeste e Minas Gerais, para atender à demanda.

O clima adverso não apenas reduz a quantidade de café colhido, mas também pode afetar a qualidade dos grãos. É necessário monitorar de perto o andamento da safra nos próximos meses, pois as condições climáticas continuarão a ser determinantes para o desempenho da produção.

Fonte: Pensar Agro

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Veja quais são as expectivas para o mercado da soja no Brasil e no mundo

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As expectativas para o mês de maio apontam para uma estabilidade geral, especialmente no que diz respeito à soja. Analistas afirmam que, no curto prazo, não se espera um aumento significativo nos preços desse grão, a menos que ocorra um problema grave de seca nas lavouras dos Estados Unidos.

No entanto, todos os indicadores apontam para uma tendência de baixa, considerando o aumento dos estoques nos últimos anos e a previsão de aumento da área plantada com soja nos EUA nesta safra 2024/25.

No mercado brasileiro de soja, as projeções para maio também não trazem grandes novidades. Levantamentos do Cepea mostram que os preços da soja estão mais firmes no mercado brasileiro, sustentados pela valorização externa. Relatos de negociações pontuais nos portos indicam uma atividade limitada, enquanto na indústria há pouca agitação, apontando para uma sessão de comercialização mais lenta.

A oferta de soja tanto no Brasil quanto no mundo está bastante folgada, evidenciada pelos prêmios negativos em portos brasileiros e argentinos. O avanço da colheita do grão no Brasil tem inundado o mercado e exercido pressão adicional sobre as cotações. A Conab estimou, no último levantamento, realizado em 21 de abril que 86,8% da área cultivada havia sido colhida.

Quanto ao trigo, houve uma queda na bolsa americana após os preços subirem 5% no mês anterior. As preocupações com o deslocamento da demanda para a América do Sul, aliadas à expectativa de uma produção quase recorde no continente, têm contribuído para as perdas nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). A possibilidade de uma piora nas condições climáticas nos EUA e na Rússia pode, no entanto, impulsionar os preços novamente.

Já o milho avançou no mercado internacional, impulsionado por questões técnicas. As perspectivas de chuvas nas áreas produtoras americanas e as projeções otimistas de oferta mantêm os preços nesse setor em patamares estáveis, com uma demanda ainda aquém do ideal.

Fonte: Pensar Agro

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