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Pai que matou 4 filhos para se vingar da mãe é condenado a 175 anos
David da Silva Lemos foi declarado culpado pelos quatro homicídios ocorridos em dezembro de 2022. Filhos tinham entre 3 e 11 anos

Fonte: Metrópoles
O júri do Foro da Comarca de Alvorada do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJ-RS) condenou, nesta quarta-feira (14/5), a 175 anos de prisão David da Silva Lemos, de 31 anos. A pena refere-se aos homicídios dos quatro filhos dele, com idades de 3 a 11 anos.
O crime ocorreu em dezembro de 2022, no município de Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre. O motivo seria uma possível vingança da mãe das crianças, de quem Davi estava separado à época dos fatos.
O conselho de sentença entendeu que três homicídios foram triplamente qualificados e um deles quadruplamente qualificado.
O julgamento foi presidido pelo juiz de Direito Marcos Henrique Reichelt, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Alvorada. Davi já estava preso provisoriamente e não vai poder recorrer da condenação em liberdade.
O caso
Os crimes foram cometidos, conforme o próprio pai, por meio de asfixia e com o uso de uma faca. Inicialmente, o homem teria dado um chá para as crianças com o intuito de que elas se acalmassem. Após o crime, o homem, que já possuía antecedentes criminais, foi se esconder em um hotel. Ele acabou preso um dia após os homicídios, em 13 de dezembro de 2022.
Na data do crime, as crianças estavam na casa da avó paterna, no bairro de Piratini, em Alvorada. Elas haviam ido passar o fim de semana na casa da avó, onde Davi residia.
A mãe contou, em depoimento, que discutiu com Davi um dia antes do crime, porque ele acreditava que ela estava se relacionando amorosamente com outras pessoas. No dia em que ambos se falaram, 12 de dezembro de 2022, o retorno das crianças para a casa da mãe já estava atrasado. Eles acertaram, então, que a devolução dos filhos ocorreria no dia seguinte.
O retorno das crianças, no entanto, não aconteceu conforme o planejado, no dia 13 de dezembro de 2022. Por esse motivo, a mãe das crianças solicitou que a avó dos filhos verificasse o que estava acontecendo e ela as encontrou já mortas, deitadas em uma cama. Segundo a perícia, foram desferidas 40 facadas contra as vítimas.
Julgamento
O conselho de sentença foi formado por quatro mulheres. O julgamento foi iniciado nessa terça-feira (13/5) e encerrado na noite desta quarta.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Davi, o espaço segue aberto.
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Prefeitura de Rio Branco decreta ponto facultativo nos dias 26 de dezembro e 2 de janeiro
Medida assinada pelo prefeito Tião Bocalom vale para repartições municipais e não afeta serviços essenciais

Foto: Luan Diaz
A Prefeitura de Rio Branco decretou ponto facultativo nas repartições públicas municipais nos dias 26 de dezembro de 2025 e 2 de janeiro de 2026. A medida consta no Decreto nº 3.432, assinado pelo prefeito Tião Bocalom e publicado nesta terça-feira (23).
O decreto complementa o calendário oficial de feriados e pontos facultativos do município para 2025, instituído pelo Decreto Municipal nº 13, de 2 de janeiro deste ano, e também leva em consideração o Decreto Estadual nº 11.805, de 18 de dezembro de 2025.
Conforme o texto, os secretários municipais e demais autoridades da administração pública estão autorizados a convocar servidores para o expediente normal nos dias declarados como ponto facultativo, sempre que houver necessidade de serviço. Nesses casos, não haverá exigência de compensação de horas para os servidores convocados.
A Prefeitura esclarece ainda que o ponto facultativo não se aplica aos serviços essenciais, que deverão manter funcionamento regular, garantindo o atendimento à população.
As demais regras previstas no calendário municipal de feriados e pontos facultativos permanecem inalteradas. O decreto entrou em vigor na data de sua publicação.
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Polícia Civil prende suspeito de envolvimento na morte do fazendeiro “João Sucuri”
Operação Lei da Fronteira foi deflagrada em Plácido de Castro com apoio de forças policiais do Acre e de Rondônia

A Polícia Civil de Rondônia deflagrou, nesta segunda-feira (22), a Operação Lei da Fronteira, que resultou na prisão de um suspeito de envolvimento no assassinato do fazendeiro João Paulino, conhecido como “João Sucuri”. O crime ocorreu em maio de 2025, no distrito de Nova Califórnia, em Rondônia. As informações são do portal Rondoniagora.
A ação foi realizada no município de Plácido de Castro, no Acre, com apoio da Polícia Civil acreana, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Acre (PMAC), do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e da Delegacia de Polícia de Extrema. Ao todo, mais de 20 policiais participaram da operação, coordenada pela delegada Keity Mota.
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, os agentes apreenderam aparelhos celulares, munições e um carregador de pistola calibre .45, materiais que serão submetidos à análise no curso das investigações.
De acordo com a Polícia Civil, o fazendeiro foi morto em uma emboscada dentro de sua própria propriedade. Um vaqueiro que o acompanhava também foi atingido por disparos, mas conseguiu fugir e sobreviveu.
Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara do Júri da Comarca de Porto Velho. As investigações seguem em andamento com o objetivo de identificar e responsabilizar todos os envolvidos no homicídio.
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Sancionado porte de arma para policiais legislativos dos estados e do DF

Foto: Ilustrativa – Reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira (23) a concessão de porte de arma de fogo aos policiais legislativos das Assembleias Legislativas dos Estados e da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
O chefe do Executivo vetou trechos do texto que dispensavam a comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica para a concessão do porte de armas de fogo para o grupo.
Na avaliação do Poder Executivo, os vetos foram necessários por representarem uma flexibilização significativa do sistema normativo e a retirada de garantias essenciais para o manuseio seguro de armas de fogo, com risco à política nacional de controle de armas e à segurança pública.
Segundo o presidente, as medidas configurariam, ainda, violação da Constituição, que consagra a segurança como direito social.
O projeto de lei foi aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara em caráter conclusivo em outubro. O texto altera o estatuto do desarmamento de 2003.
Atualmente, o estatuto já autoriza o porte de arma aos policiais legislativos da Câmara e do Senado. Com as mudanças, essa regra será estendida a todos os policiais legislativos do país.

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