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Oposição reúne a maior frente de partidos da sua história no Acre

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Eleições-2014-A vinda do senador Sérgio Petecão (PSD) e da deputada federal Antônia Lúcia (PSC) para a Aliança de oposição, agora, com 14 partidos representa números políticos fortes. Entre os seis partidos com maiores bancada no Congresso Nacional, Câmara e Senado, a Aliança tem cinco deles, PMDB, PP, PSD, PSDB e PR. No evento dessa segunda, 10, na Aleac, na mesa tinha quatro deputados federais e um senador. Além disso, são 10 prefeitos, cinco deputados estaduais e uma centena de vereadores. É um grupo forte que terá mais de 10 minutos de rádio e TV nas eleições. Com razão, os articuladores do grupo deputados Márcio Bittar (PSDB), Gladson Cameli (PP) e Flaviano Melo (PMDB) têm muito a comemorar.

Se…
As lideranças da Aliança se conseguirem montar a chapa majoritária sem dissidências ficará forte para a disputa do Governo do Acre e do Senado. Tudo será uma questão de administração das vaidades e ambições.

Rasteira
O eterno candidato majoritário Bocalom (DEM) conseguiu se indispor com as principais lideranças da Aliança. Primeiro concorreu à prefeitura de Rio Branco, em 2012, pelo PSDB garantindo que apoiaria Márcio Bittar (PSDB) ao Governo, em 2014. Na hora H descumpriu o trato e se lançou candidato.

Pernada
Depois Bocalom (DEM) afirmou que esperaria uma pesquisa para saber se ele ou Petecão (PSD) seriam candidatos ao Governo. Na semana passada apresentou uma chapa majoritária pronta que descartava Petecão (PSD), que foi um dos articuladores para que o DEM caísse na sua mão.

Gatos escaldados
Apesar de alguns membros da Aliança ainda desejarem o apoio de Bocalom (DEM) existem outros que não querem nem conversa. Bittar (PSDB), por exemplo, está convencido que a eleição será em dois turnos. E que a candidatura de Bocalom (DEM) será importante para derrotar a FPA.

Questão de identificação
Ao contrário do que alguns veículos de comunicação governista querem Bocalom (DEM) não é a cara da oposição. Pode ser no máximo uma das alternativas. O que é natural numa democracia pluripartidária.

Realidade distorcida
Quem lê os jornais do Acre que têm verbas publicitárias do Governo pensa que por aqui está tudo azul e que vivemos quase no paraíso. Por outro lado, no Face, a maioria dos internautas pinta o Governo de Tião Viana (PT) como truculento e desastrado. Quem é que tem razão?

Reuniões num fusca
Encontrei com o pré-candidato ao Senado Roberto Duarte (PMN). Ele está otimista e garante que não vai desistir da sua candidatura. Me confessou que ele e Bocalom (DEM) têm feito reuniões com quatro ou cinco eleitores de cada vez dentro de um carro.

Porteiro
Se o pré-candidato a governador Márcio Bittar (PSDB) quiser ter uns votinhos dos peemedebistas em Porto Acre vai depender do deputado Flaviano Melo (PMDB). As coisas entre PSDB e PMDB não andam boas no municípios. Vereadores do PMDB e o prefeito Carlinhos da Saúde (PSDB) têm muito a se entenderem.

Sepultado na política
Pessoas muito próximas do deputado federal Henrique Afonso (PV) me revelaram que a tendência dele não é voltar para a FPA, mas sair da política. Henrique que passou um final de semana tranquilo no Juruá deve investir mais na sua vida espiritual. Pode voltar a ser professor e pastor da sua igreja.

O outro lado
Enquanto isso, a presidente do PV, Shirley Torres confessou a um colega jornalista: “Ele (o Henrique) só não acabou com o partido porque eu sou forte.” Na minha avaliação foi exatamente o contrário.

Volta dos que não foram
Quem faz o movimento “Volta para a FPA” do PV é o dirigente partidário Tião Bruzugu. Ele afirmou que independente das decisões de Henrique Afonso (PV) tem um grupo dentro do partido que quer o retorno. Afinal alguns poderão retomar cargos no Governo e na prefeitura de Rio Branco.

Parece piada
A pré-candidata Perpétua Almeida (PC do B) garante que está subindo nas pesquisas no Vale do Juruá. Por outro lado, Gladson Cameli (PP) afirma que subiu nas pesquisas em Rio Branco. Essa disputa dos dois pelo Senado será de arrepiar os cabelos. E o melhor será esperar uma pesquisa oficial.

Contra os prognósticos
Encontrei com o vice-governador César Messias (PSB) nessa segunda, 10, na Ponte Metálica. Ele me garantiu que a sua candidatura a federal é irreversível. Que não tem nenhuma situação de ilegalidade para registrar a sua candidatura.

Palanque dividido
Messias (PSB) garante que a Nacional do seu partido aceitou apoiar a FPA para Governo. “Mas nós do PSB vamos pedir votos para o Eduardo Campos (PSB) para presidente e, não para a Dilma Rousseff (PT),” disse ele.

A eterna dúvida do Tchê
No encontro de oposição na Aleac na segunda, 10, o deputado estadual Luiz Tchê (PDT)conversou com algumas lideranças. Ele se encontrou por acaso com o deputado Gladson Cameli (PP) em frente ao prédio da Aleac. Todo mundo sabe que existe ainda uma possibilidade de Tchê mudar o rumo do PDT e ir para a oposição. Tudo é uma questão de tempo.  Mesmo porque Tchê tem mais amigos na oposição do que na FPA, onde os seus desafetos abundam…

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Hemoacre suspende atendimento para manutenção nesta segunda

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Nesta segunda-feira, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) não terá atendimento ao público. A suspensão ocorre em razão da realização de serviços de dedetização e manutenção elétrica na unidade.

De acordo com o Hemoacre, as intervenções fazem parte do cronograma de manutenção preventiva e têm como objetivo garantir a segurança, as condições sanitárias e a qualidade dos serviços prestados à população.

O atendimento será retomado normalmente na terça-feira, com funcionamento no horário habitual, das 7h às 18h.

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TCE-AC estabelece novas regras para execução de emendas parlamentares a partir de 2026

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Resolução amplia exigências de transparência, rastreabilidade e controle social sobre o uso de recursos públicos

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) publicou novas diretrizes que passam a disciplinar a execução das emendas parlamentares estaduais e municipais, com foco no fortalecimento da transparência, da rastreabilidade e do controle social sobre a aplicação dos recursos públicos. As medidas entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026 e foram comunicadas oficialmente ao Governo do Estado e às prefeituras por meio do Ofício Circular nº 53/2025, assinado pela presidente da Corte, conselheira Dulcinéa Benício.

As normas estão previstas na Resolução TCE/AC nº 133/2025, publicada no Diário Eletrônico de Contas em dezembro, e tratam da fiscalização e do acompanhamento da execução das emendas parlamentares. O texto está alinhado à Constituição Federal, às decisões do Supremo Tribunal Federal — com destaque para a ADPF 854 — e às orientações dos órgãos nacionais de controle.

De acordo com o TCE-AC, a partir de 2026 a execução orçamentária e financeira das emendas ficará condicionada ao cumprimento integral das exigências de transparência e rastreabilidade. Entre os principais pontos está a obrigatoriedade de ampla divulgação, em meio digital e de acesso público, de informações detalhadas sobre as emendas, incluindo autoria, valores, objeto, beneficiários, local de aplicação, cronograma e estágio de execução.

A Resolução também determina a identificação e o rastreamento das despesas desde a origem da emenda até o beneficiário final, o uso de sistemas orçamentários e financeiros que permitam o acompanhamento completo da execução, a adoção de conta bancária específica para a movimentação dos recursos, quando aplicável, e a integração dos sistemas locais com plataformas federais e estaduais. Além disso, todos os documentos relacionados à execução — como empenhos, liquidações, pagamentos, contratos e notas fiscais — deverão ser disponibilizados em transparência ativa.

O Tribunal orienta ainda que estados e municípios promovam, ainda em 2025, as adequações necessárias em seus sistemas e rotinas administrativas para garantir o cumprimento das novas exigências no ano seguinte. Algumas medidas deverão ser adotadas de forma imediata, como condição provisória para a execução das emendas a partir de janeiro de 2026.

Outro ponto destacado é que, no prazo máximo de seis meses após a publicação da Resolução, todas as medidas voltadas à transparência e à rastreabilidade deverão estar completamente implementadas. O TCE-AC poderá solicitar aos gestores a apresentação de um plano de ação com diagnóstico da situação atual, cronograma de execução, responsáveis pelas providências e estratégias de integração dos sistemas.

O Tribunal alerta que o descumprimento das regras poderá resultar na aplicação das sanções previstas na legislação vigente, sem prejuízo de outras medidas de controle. Com a iniciativa, o TCE-AC reforça o compromisso com a boa governança, a correta aplicação dos recursos públicos e o fortalecimento da confiança da sociedade na gestão orçamentária.

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Feijó decreta recesso administrativo de final de ano

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A Prefeitura de Feijó publicou o Decreto nº 257, de 11 de dezembro de 2025, que estabelece o recesso administrativo de final de ano no âmbito da Administração Pública Municipal. A medida tem como objetivo organizar o funcionamento dos órgãos municipais durante o período festivo, garantindo o planejamento interno e a continuidade dos serviços essenciais. O documento foi publicado na edição do Diário Oficial nesta segunda-feira, 15.

De acordo com o decreto, o recesso seguirá o seguinte calendário: 24 de dezembro, ponto facultativo; 25 de dezembro, feriado nacional de Natal; 26 de dezembro (sexta-feira), ponto facultativo; 29 e 30 de dezembro, ponto facultativo; 31 de dezembro, ponto facultativo; 1º de janeiro, feriado nacional de Confraternização Universal; e 2 de janeiro (sexta-feira), ponto facultativo. Nos dias 27 e 28 de dezembro, assim como 3 e 4 de janeiro, por se tratarem de sábado e domingo, não haverá expediente administrativo. O retorno das atividades normais está previsto para o dia 5 de janeiro de 2026.

O decreto ressalta que, durante o período de recesso, não haverá paralisação dos serviços essenciais, que deverão funcionar normalmente conforme escalas definidas pelos respectivos secretários municipais.

Ainda conforme o documento, as secretarias municipais deverão organizar escalas de trabalho para assegurar o atendimento mínimo necessário e evitar prejuízos ao andamento dos processos administrativos.

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