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Operação Protetor do Bioma flagra balsas de garimpo ilegal no Rio Vila Nova, no Amapá
Equipamentos foram destruídos e três suspeitos devem responder por usurpação de bens da União

Uma operação conjunta da Delegacia de Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) identificou balsas utilizadas na extração ilegal de ouro em uma área de floresta no Rio Vila Nova, no município de Porto Grande, no Amapá. A ação ocorreu no último fim de semana e integra a Operação Protetor do Bioma, que intensifica o combate ao garimpo ilegal no estado.
Durante a fiscalização, as equipes localizaram diversas estruturas flutuantes usadas na atividade clandestina. A Sema lavrou autos de infração ambiental e determinou a destruição das balsas e demais equipamentos utilizados no garimpo. Três pessoas foram identificadas e deverão responder pelo crime de usurpação de bens da União, já que a exploração de recursos minerais sem autorização é ilegal.
Segundo a polícia, a prática criminosa já causou grave degradação ambiental no trecho monitorado. Entre os danos estão assoreamento, formação de bancos de areia e desvio do curso natural do rio, fatores que comprometem a fauna aquática e afetam diretamente as comunidades ribeirinhas que dependem do ecossistema para subsistência.
As equipes relataram ainda que, em uma das balsas, os ocupantes tentaram afundar motores para impedir que fossem destruídos durante a operação. No local, foram apreendidos 20 gramas de ouro extraído ilegalmente e mercúrio, substância tóxica amplamente utilizada no processo de separação do minério.
A Operação Protetor do Bioma segue com diligências ostensivas em áreas com histórico de exploração ilegal de ouro no Amapá, com o objetivo de desarticular estruturas criminosas e prevenir novos danos ambientais.
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Energisa terá reajuste de 8,99% na tarifa residencial no Acre a partir de sábado (13)
Aumento foi aprovado pela Aneel e afetará cerca de 309 mil consumidores; na baixa tensão, que inclui pequenos comércios, alta média será de 9,51%

Também influenciaram no cálculo os gastos com encargos setoriais, valores usados para financiar políticas públicas ligadas ao setor elétrico, e ajustes financeiros de processos tarifários anteriores. Foto: captada
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (9) o reajuste anual da tarifa de energia da Energisa no Acre. Para os consumidores residenciais, o aumento médio será de 8,99%, enquanto para a baixa tensão – que inclui pequenos comércios e estabelecimentos ligados à rede – a alta chega a 9,51% em média.
As novas tarifas começam a valer a partir de sábado (13) e devem impactar cerca de 309 mil consumidores. De acordo com a Aneel, o reajuste reflete principalmente os custos de compra, distribuição e transmissão de energia, além de encargos setoriais que financiam políticas públicas do setor elétrico.
O Reajuste Tarifário Anual (RTA) é um procedimento previsto no contrato da distribuidora e ocorre nos anos em que não há a Revisão Tarifária Periódica (RTP), processo mais complexo realizado a cada quatro ou cinco anos. No RTA, os custos da empresa são corrigidos pela inflação, com desconto do Fator X, mecanismo que repassa parte dos ganhos de eficiência da distribuidora para a tarifa.
Além do reajuste anual, a conta de luz também incorpora diretamente os custos de compra e transmissão de energia, além de impostos e taxas que financiam políticas setoriais.
Fatores que compõem o reajuste
- Custos operacionais: Compra, distribuição e transmissão de energia
- Encargos setoriais: Financiamento de políticas públicas do setor elétrico
- Ajustes financeiros: Processos tarifários anteriores
Processos tarifários
- Revisão Tarifária Periódica (RTP): A cada 4-5 anos, análise completa de custos
- Reajuste Tarifário Anual (RTA): Correção pela inflação com desconto do Fator X
Impacto financeiro
- Repasse direto: Custos de energia, impostos e taxas vão para a conta
- Incentivo à eficiência: Fator X repassa ganhos de produtividade ao consumidor
O reajuste ocorre em momento de pressão inflacionária no setor elétrico nacional e impacta diretamente o custo de vida no Acre, estado que já enfrenta altos preços em outros serviços essenciais. A decisão da Aneel busca equilibrar sustentabilidade das distribuidoras com proteção aos consumidores.
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Municípios acreanos recebem R$ 85 milhões do FPM nesta primeira liberação de dezembro
Primeiro repasse de dezembro soma R$ 6,3 bilhões em todo o Brasil, 9% acima de 2024; Rio Branco deve receber cerca de R$ 14 milhões

O repasse acumulado deste decêndio chega a R$ 6,3 bilhões em todo o país, número que supera em cerca de 9% o valor distribuído no mesmo período de 2024, quando foram liberados R$ 5,8 bilhões. Foto: captada
Os 22 municípios do Acre começam a receber a partir desta quarta-feira (10) os recursos da primeira parcela de dezembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que soma quase R$ 85 milhões para o estado. A transferência feita pela União é uma das principais fontes de receita das prefeituras e chega em um momento estratégico para o fechamento do ano.
No país, o repasse deste decêndio alcança R$ 6,3 bilhões, valor cerca de 9% maior que o mesmo período de 2024, quando foram liberados R$ 5,8 bilhões. Segundo o especialista em orçamento público Cesar Lima, os números mostram uma tendência de recuperação e estabilidade do fundo ao longo de 2025.
— Consolida um ano de bons números para o FPM. É um bom resultado, apesar de algumas sazonalidades durante esse período, quase 10% a mais para o ano de 2025 em relação a 2024 — avaliou.
No Acre, Rio Branco receberá a maior fatia: aproximadamente R$ 14 milhões. Os demais municípios serão contemplados seguindo os critérios populacionais e de arrecadação que regem a distribuição do FPM. Paralelamente, as prefeituras também terão acesso a um repasse extra expressivo de cerca de R$ 7,6 bilhões em nível nacional, o que deve ampliar o fôlego financeirodas gestões locais no fim do ano.
Distribuição no Acre
- Rio Branco: R$ 14 milhões (maior repasse)
- Demais municípios: Seguem critérios populacionais e fiscais
Contexto nacional
- Crescimento: 9% frente a 2024 (R$ 5,8 bi → R$ 6,3 bi)
- Repasse extra: R$ 7,6 bilhões adicionais para prefeituras
Avaliação especializada:
“Consolida um ano de bons números para o FPM. É um bom resultado, apesar de algumas sazonalidades durante esse período, quase 10% a mais para o ano de 2025 em relação a 2024”, avaliou Cesar Lima, especialista em orçamento
Nos demais estados, a variação do FPM também chama atenção. São Paulo lidera o ranking nacional, com R$ 782 milhões distribuídos entre seus municípios sem contar o valor extra. Entre os destaques paulistas estão Taubaté, Sumaré e São Vicente, cada um recebendo cerca de R$ 3,4 milhões. Na outra ponta, Roraima aparece com o menor volume total: R$ 4,6 milhões neste decêndio. Ali, as cidades com maiores fatias são Rorainópolis, Caracaraí e Alto Alegre.
Com diferentes realidades, mas pressionados por demandas semelhantes, os municípios brasileiros recebem este primeiro repasse de dezembro como um alívio importante para o encerramento do ano fiscal e o planejamento das ações de 2025.
Os recursos chegam em momento estratégico para as prefeituras, que encerram o ano com despesas elevadas e preparam a transição orçamentária para 2026. O crescimento do FPM reflete a recuperação da arrecadação nacional e oferece alívio financeiro para gestões municipais historicamente dependentes de transferências federais.
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Comandante de embarcação é preso com R$ 800 mil em drogas
A identificação dos entorpecentes foi confirmada por meio de testes realizados por peritos do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) que constataram que se tratava de 32 tabletes de skunk

A ação foi executada no âmbito da operação Protetor/Fronteira Mais Segura, durante procedimento realizado na embarcação Estrela Purus, oriunda de Tefé (a 523 quilômetros da capital amazonense). Foto: captada
Com D24am
Cerca de 40 quilos de entorpecentes foram apreendidos, nas primeiras horas desta terça-feira (9), localizada dentro do camarote de uma embarcação no município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus). Um homem de 37 anos, apontado como o comandante da navegação, foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
A apreensão ocorreu durante fiscalização da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio da equipe da Base Arpão 2.
Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), a ação foi executada no âmbito da operação Protetor/Fronteira Mais Segura, durante procedimento realizado na embarcação Estrela Purus, oriunda de Tefé (a 523 quilômetros da capital amazonense) e com destino a Manaus.
Durante a abordagem, com o apoio da cadela policial Luna, as equipes localizaram no camarote do comandante da embarcação, embaixo de um beliche, duas sacolas plásticas contendo diversas porções de substância entorpecente.
Ao ser interrogado, o comandante identificado confessou que o material lhe pertencia e que receberia uma quantia em dinheiro pelo transporte da droga. A identificação dos entorpecentes foi confirmada por meio de testes realizados por peritos do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) que constataram que se tratava de 32 tabletes de skunk.
O homem e o material apreendido foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil, embarcado na Base Arpão 2.

Um homem de 37 anos, apontado como o comandante da navegação, foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Foto: captada

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