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Operação investiga mercado de drogas pelas redes sociais

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Desde agosto de 2018 a Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE), localizada em Rio Branco, já trabalha em investigações nesse sentido. Recentemente, apesar de pontos físicos de venda de drogas continuarem sendo abastecidos, surgiu o comércio de compra e venda de entorpecentes através de diversas redes sociais.

A delegacia vem atuando nessa linha de investigação que deve culminar na prisão de vários acreanos suspeitos de integrarem uma quadrilha que realiza o tráfico por meio da internet. “As investigações tiveram início ano passado, depois que o trabalho de inteligência da própria polícia realizou a prisão de um individuo suspeito de utilizar a internet para comercializar diferentes tipos de droga”, afirmou o delegado Pedro Henrique Resende, responsável pela DRE e Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Decco).

A prisão de um primeiro suspeito abriu o trabalho de investigação que segue até os dias de hoje, com o objetivo de desarticular a organização criminosa que negocia drogas por meio do Facebook, Whatsapp e Instagram dentro e fora do Acre. Parte da investigação aponta que o grupo age de forma organizada, com muitos membros em funções distintas, provavelmente sujeita a um comando centralizado.

“Esse comércio aproxima vendedores e compradores, intermediando o comércio de entorpecentes incomuns a nossa região, como drogas sintéticas. O que mais observamos sendo comercializadas são drogas sintéticas, ecstasy, LSD, MDMA e Skunk – um tipo de maconha produzida em laboratório”, conta o delegado.

A delegacia de Repressão a Entorpecente também conta com o apoio da comunidade, no que diz respeito a denúncias, para agilizar o processo de investigação.

Contenção

Para tentar conter esse tipo de crime, a DRE do Acre já trabalha em conjunto a seis delegacias do Brasil. Todas se uniram no combate ao tráfico de drogas nas redes sociais, segundo o delegado que coordena a ação. “Estão juntas nessa linha de investigação com o Acre as delegacias do Rio grande do Sul, Pernambuco, Goiás, Tocantins, Minas Gerais e Rondônia”.

“Para coibir essa prática, fazemos diversos monitoramentos e uma grande ferramenta nossa é o número (68) 99922- 1111, disponibilizado pela própria DRE, que recebe denúncias anônimas”. De acordo com o delegado, a participação da comunidade na elucidação de crimes como esse é de suma importância. “Recebemos muita informação nesse canal, e é totalmente sigiloso”.

O crime

De acordo com o delegado, os criminosos agem sem pudor. “Eles combinam a venda do entorpecente, recebem o dinheiro via transação bancária e enviam a droga pelos correios”. Na ocasião em que uma pessoa foi presa em 2018, todos os envolvidos eram de dentro do Estado.

No geral, os envolvidos em crimes como esse são, em sua maioria, pessoas jovens, de classe média e, até mesmo, universitários. Também há mulheres investigadas. “O produto que mais se consome nesse tipo de crime não são drogas comuns, como maconha ou cocaína, mas as drogas sintéticas”, ressalta Resende.

O número preciso de pessoas envolvidas na investigação que está em andamento não pode ser divulgado, neste momento, por questões de segurança. “Mas é muita gente envolvida”, alerta o delegado.

A prática pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas acarreta penas de 3 a 15 anos de prisão e multa.

Operação Dealer

No último dia 12 de fevereiro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Dealer para desarticular uma organização criminosa que negociava drogas por meio de uma rede social. Foram cumpridos 10 mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão em cidades de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Sergipe e Minas Gerais.

Os mandados foram expedidos, a pedido da PF, pela 4ª Vara Criminal Federal de São Paulo nas cidades paulistas de Indaiatuba, Casa Branca, Osvaldo Cruz, Bauru e Birigui. Também houve diligências em Aracaju, Florianópolis, Curitiba e Divinópolis (MG).

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EUA interceptam terceiro navio perto da Venezuela em meio à pressão sobre Caracas

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Nova interceptação em águas internacionais amplia escalada dos EUA contra o transporte de petróleo venezuelano

Bandeira da Guarda Costeira dos EUA: no sábado, um navio já havia sido interceptado
Marco Bello/Reuters via CNN Newsource – 20.12.2025

Os Estados Unidos interceptaram um terceiro navio nas proximidades da Venezuela, em águas internacionais, segundo informaram neste domingo (21) duas autoridades norte-americanas à agência Reuters.

A nova ação marca a segunda operação do tipo em apenas um fim de semana e amplia a ofensiva do governo Donald Trump contra o regime de Nicolás Maduro.

As autoridades falaram sob condição de anonimato e não divulgaram o nome da embarcação nem o ponto exato da interceptação. Também não informaram se o navio transportava petróleo venezuelano.

A nova abordagem ocorre poucos dias após Trump anunciar um “bloqueio” a todos os petroleiros sancionados que entram ou deixam a Venezuela. A diretriz passou a orientar uma série de ações no Caribe, com foco direto na principal fonte de receita do governo de Caracas: o petróleo.

No sábado (20), forças dos Estados Unidos já haviam apreendido um petroleiro de bandeira panamenha, carregado com petróleo venezuelano e com destino à Ásia.

A operação foi conduzida pela Guarda Costeira americana, com apoio das Forças Armadas, em águas internacionais. Segundo Washington, a tripulação não ofereceu resistência.

No início do mês, os EUA também apreenderam o petroleiro Skipper, alvo de sanções por vínculos com o Irã. Com isso, sobe para três o número de embarcações interceptadas neste mês nas proximidades da Venezuela.

Resposta venezuelana

O governo venezuelano reagiu com críticas duras às ações americanas.

O chanceler Yvan Gil classificou as apreensões como “atos de pirataria” e afirmou que o Irã ofereceu cooperação à Venezuela para enfrentar o que descreveu como violações do direito internacional.

A vice-presidente Delcy Rodríguez declarou que Caracas pretende levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU e a outros fóruns multilaterais.

As interceptações se somam a uma estratégia mais ampla de pressão dos Estados Unidos, que inclui sanções ao setor petrolífero, presença militar reforçada no Caribe e ameaças de novas medidas contra o governo Maduro.

Segundo autoridades da Casa Branca, o objetivo central da política americana segue sendo enfraquecer o regime venezuelano, atingindo sua capacidade financeira e logística.

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Banco Central divulga novas regras para o Pix que passam a valer a partir de fevereiro

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• Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Pix é a principal forma de pagamentos instantâneos do país, o que atrai a atenção de criminosos e exige a atualização constante de medidas de segurança

O Banco Central divulgou novas regras para o Pix que vão valer a partir de fevereiro. Data em que também entram em vigor medidas de segurança por parte dos bancos. O Pix é a principal forma de pagamentos instantâneos do país, o que atrai a atenção de criminosos e exige a atualização constante de medidas de segurança.
O Banco Central determinou o aprimoramento do mecanismo especial de devolução, o MED, que é a ferramenta para reaver valores em situações de fraude. Nesta quinta-feira (18), o MED funciona assim: os bancos rastreiam apenas a conta do recebedor inicial e só devolvem o dinheiro se houver saldo disponível nessa conta, mas como os criminosos transferem rapidamente os valores para outras contas, a devolução não é concluída em mais de 90% dos casos.
Com as novas medidas, os bancos terão de ampliar essa busca implementando o rastreamento em cascata, ou seja, se o valor for transferido da conta inicial para outras contas, o rastreamento será estendido a essas contas também. A medida aumenta as chances de recuperação do dinheiro.
A partir de 2 de fevereiro todos os bancos terão de seguir um padrão de apresentação. Por exemplo: hoje, quando há devolução de valores por fraude, alguns bancos usam a descrição “transação devolvida por medida de segurança”, sem deixar claro do que se trata.
Na nova regra será obrigatório identificar: o pagamento original, a data, o valor e o motivo da devolução. As operações e transferências via Pix continuam gratuitas para pessoas físicas. A cobrança de taxa permanece permitida apenas para contas pessoas jurídicas.

 

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TST determina manutenção de 80% do efetivo durante greve dos Correios

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A ministra Kátia Magalhães Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou na sexta-feira (19) que os trabalhadores dos Correios mantenham 80% do efetivo em atividade durante a greve da categoria, iniciada na última terça-feira (16).

A medida liminar foi concedida a pedido da estatal contra os sindicatos que representam os funcionários. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 100 mil por sindicato.

A greve está concentrada em nove estados (Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

No entendimento da ministra, o serviço postal tem caráter essencial e não pode ser paralisado totalmente. Além disso, Katia Arruda ressaltou que a greve foi deflagrada em meio ao dissídio coletivo que tramita no TST.

Os funcionários reivindicam a aprovação de um novo acordo coletivo de trabalho, reajuste salarial e soluções para a crise financeira da estatal, que vai precisar de um empréstimo de R$ 12 bilhões, garantidos pelo Tesouro, para cobrir os recentes prejuízos.

Os Correios informaram que todas as agências estão abertas e que a empresa adotou medidas de contingência para minimizar os impactos para a população.

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