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Operação da PF cumpre 8 mandados de prisão em investigação sobre extração ilegal de madeiras em Candeias

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Organização criminosa atua na Floresta Nacional do Jacundá, na região da Vila Nova Samuel (RO). Segundo PF, são cumpridos oito mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão.

Com rondoniagora

A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Bertholletia, para dar cumprimento a 8 mandados de prisão preventiva e 8 mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa que atuava na extração ilegal de madeira na Vila Nova Samuel, em Candeias do Jamari.

Segundo a PF, trata-se de ação ostensiva realizada no contexto das ações da Operação Verde Brasil 2 e em decorrência de investigação na “Operação Inimigos da Tora”, realizada no mês de maio de 2020 pela própria PF, visando a prisão e desarticulação de organização criminosa dedicada à exploração ilegal de madeira da área de preservação da Floresta Nacional (Flona) do Jacundá, em especial na região da Vila Nova Samuel.

As investigações tiveram início com o desmatamento e furto de madeira da Flona Jacundá, sendo que os mandados estão sendo cumpridos em face de organização criminosa instalada, que opera na extração ilegal de madeira, praticando ainda falsificação de créditos florestais a fim de dar aparência lícita a tais recursos naturais.

Após a primeira fase da operação, que contou com o apoio do Exército, ICMBio, Sedam e Polícia Militar Ambiental, e teve como foco madeireiras da região, da análise de celulares e documentos apreendidos resultou a identificação de pessoas físicas que lideram o grupo da extração ilegal da Flona Jacundá e o transporte da madeira.

A ação acontece no contexto da “Operação Verde Brasil 2” e em decorrência de investigação da Polícia Federal na “Operação Inimigos da Tora”, realizada em maio deste ano.

Policiais federais apreenderam motosserra durante Operação Bertholletia em RO — Foto: PF/Divulgação

Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa instalada na Reserva, realiza extração ilegal de madeira e falsifica créditos florestais para “dar aparência lícita a tais recursos naturais”. A PF chegou aos criminosos a partir da análise de celulares e documentos apreendidos de madeireiras.

Os presos serão ouvidos na sede da Polícia Federal e responderão pelos crimes de organização criminosa, extração ilegal e furto de madeira, falsidade ideológica, inserção de dados falsos e lavagem de capitais.

O nome da operação faz referencia ao nome científico da árvore Castanheira [Bertholletia], cuja extração e comercialização é vedada, mas que foi encontrada nos pátios de diversas madeireiras alvo de buscas da primeira etapa da operação.

Inimigos da Tora

Foto aérea mostra madeiras extraídas em terras da União, em RO — Foto: PF/Divulgação

A PF deflagrou no dia 11 de maio a operação Inimigos da Tora para combater a extração ilegal de madeira em terras da União, localizadas no estado de Rondônia.

Denúncias e relatórios de fiscalização dos órgãos ambientais motivaram a operação, já que os documentos apontavam uma constante extração ilegal de madeira na Floresta Jacundá.

Ao apurar tal esquema, a PF descobriu que a quadrilha era composta por pessoas físicas, madeireiros, bem como pessoas jurídicas (madeireiras).

Os presos responderão pelos crimes de organização criminosa, extração ilegal e furto de madeira, falsidade ideológica, inserção de dados falsos e lavagem de capitais.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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