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Brasil

Olimpíadas 2020 dia #13: Façanha das 3 medalhas move Rebeca e Zanetti em finais

Únicos brasileiros que já ganharam o ouro na ginástica artística estão nas decisões do solo e das argolas; Caio Souza disputa final no salto

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Os dois campeões olímpicos da ginástica artística brasileira entram em ação na manhã desta segunda-feira (2) na Arena Ariake, em Tóquio, com a chance de mais uma conquista histórica para a modalidade.

Por caminhos diferentes, Rebeca Andrade e Arthur Zanetti buscam conquistar a medalha olímpica pela terceira vez. A ginasta, com um ouro e uma prata nas Olimpíadas 2020, tenta realizar a façanha numa mesma edição. Zanetti, campeão olímpico das argolas em 2012 e prata quatro anos depois, busca o mesmo feito, mas ao longo de três Jogos.

A dupla, no entanto, enfrentará finais difíceis no solo e nas argolas, respectivamente, com adversários de marcas equivalentes ou até superiores. A possibilidade de pódio existe, mas a disputa é parelha.

 

Há um terceiro brasileiro nas finais desta segunda: Caio Souza, classificado como sétimo melhor entre os oito finalistas do salto. As finais acontecem na sequência: Zanetti está na disputa das argolas, às 5h; Rebeca participa no solo a partir das 5h57; e Caio Souza compete no salto às 6h51.

Disputas equilibradas pelo pódio

Rebeca Andrade já bateu algumas marcas históricas nas Olimpíadas 2020 com a prata no individual geral, na quinta (29), e o ouro no salto, no domingo (1º). Agora, tem a chance de adicionar mais um capítulo para a consagração ao se despedir de Tóquio.

A brasileira novamente não contará com a concorrência de Simone Biles, que desistiu das disputas, segundo a própria, por questões envolvendo saúde mental. Mesmo assim, a concorrência será forte.

Com a quarta melhor nota no classificatório (14.066), Rebeca Andrade leva novamente a trilha sonora do “Baile de Favela” ao solo, mas seu desempenho até agora — que incluiu também a nota de 13.666 na final do individual geral, onde cometeu pequenas falhas — ficou um pouco abaixo de outras competidoras.

A italiana Vanessa Ferrari, por exemplo, liderou o classificatório com a nota de 14.166 e atingiu 14.100 na final por equipes, terça passada (27). Há outras fortes candidatas ao pódio, como a norte-americana Jade Carey, que ficou à frente de Rebeca no classificatório ao cravar a marca de 14.100.

Arthur Zanetti tenta se manter no pódio das argolas pela terceira edição consecutiva das Olimpíadas
Foto: Buda Mendes/Getty Images

Zanetti tem desafio semelhante. Primeiro campeão olímpico do Brasil na ginástica, ele terá fortes rivais na luta para se manter no pódio das argolas. O brasileiro se classificou com 14.900, a quinta melhor nota, atrás de Eleftherios Petrounias (Grécia, 15.333), atual campeão olímpico, Liu Yang (China, 15.300), Samir Ait Said (França, 15.066) e Ibrahim Çolak (Turquia, 14.933), que conquistou o título mundial da prova em 2019.

Na final masculina do salto, as chances do Brasil estão com Caio Souza, que avançou com a sétima marca (14.700). A prova, que foi equilibrada no classificatório, pode reservar surpresas.

A estreia de Isaquias

Medalhista nos Jogos do Rio, em 2016, com duas pratas e um bronze, o canoísta Isaquias Queiroz estreia nas Olimpíadas de 2020 neste domingo (1º), 22h05 (horário de Brasília),  na classificatória da C2 1000m ao lado de Jacky Godmann.

Se ficarem entre os dois primeiros de sua bateria, Isaquias e Jacky avançam direito para as semifinais. Caso contrário, voltam às águas na segunda-feira (2), à 0h21, para tentar a classificação nas quartas de final.

Jacky Goldman (E) e Isaquias Queiroz treinam na cidade japonesa de Miyagase – Foto: Jonne Roriz

Vôlei tenta 100%

Depois de vencer as quatro primeiras partidas em Tóquio, a seleção feminina de vôlei entra em quadra no domingo (2), às 9h45, contra o Quênia para confirmar a boa fase nos Jogos e tentar se classificar com 100% de aproveitamento.

A grande dúvida do jogo será saber se a levantadora titular da equipe, Macris, estará recuperada – depois de sofrer uma entorse no tornozelo – ou se será poupada por José Roberto Guimarães já pensando em uma possível volta nas partidas decisivas.

Brasil, de Gabi Guimarães, encara Quênia para se classificar sem derrotas nas Olimpíadas – Foto: Manu Fernandez – 29.ju.2021/AP

Martine e Kahena em busca do bi olímpico na vela

As velejadoras brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze, que competem na classe 49er FX, fazem nesta segunda (2), a partir das 2h33, a “medal race” para tentar repetir o desempenho da Rio-2016 e conquistar o bicampeonato olímpico.

Martine Grael e Kahena Kunze disputam medal race em busca do bi olímpico – Foto: Bernat Armangue – 30.ju.2021/AP

As brasileiras chegam na última regata com 70 pontos perdidos, o mesmo que as holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz. Fortes concorrentes, as alemãs Tina Lutz e Susann Beucke, já perderam 73 pontos.

Quem terminar a prova com menos pontos perdidos ficará com a medalha de ouro.

Aqui tem Brasil

22H05 – Canoagem Masculina Dupla 1000m (Isaquias/Jacky)

22H30 – Atletismo Feminino 200m (Eliminatórias – Ana Carolina Azevedo, Vitoria Rosa)

22H37 – Canoagem Caiaque Individual 1000m (Vagner Souta)

23H00 – Handebol Feminino – Brasil x França (primeira fase)

00H05 – Vela Feminina 470 (Fernanda Oliveira/Ana Barbachan)

1H00 – Vôlei de Praia Masculino – Evandro/Bruno Schimdt x Plavins/Tocs (Letônia) (oitavas de final)

2H33 – Vela 49er (Martine Grael/Kahena Kunze)

2h35 – Vela Masculina 470 (Henrique Haddad/Bruno Bethlen)

5H00 – Hipismo Salto Time e Individual (Rafael Mamprin, Carlos Parro E Marcelo Tosi)

5H00 – Ginástica Masculina Argolas – Arthur Zanetti

5H57 – Ginástica Feminina Solo – Rebeca Andrade

6h51 – Ginástica Masculino Salto – Caio Souza

8H00 – Atletismo Lançamento de Disco (Izabela Da Silva)

9H00 – Vôlei de Praia Masculino – Alison/Alvaro x Gaxiola/Rubio (México) (oitavas de final)

9H45 – Vôlei Feminino – Brasil x Quênia (primeira fase)

Aqui tem medalha:

22H20 – Atletismo Masculino Salto em Distância

23H50 – Atletismo Feminino 100m com Barreiras

1H50 – Badminton Feminino Duplas

2H30 – Tiro Masculino Rapid Fire 25m

2H33 – Vela 49er

3H50 – Levantamento de Peso Feminino 87kg

4H50 – Tiro Masculino Rifle 3 Posições 50m

5H00 – Hipismo Salto Time e Individual

5H00 – Ginástica Masculina Argolas

5H57 – Ginástica Feminina Solo

6H09 – Ciclismo Feminino Time Sprint

6h51 – Ginástica Masculino Salto

7H30 – Luta Greco-Romana Masculino 60kg

(na sequência) – Luta Greco-Romana Masculino 130kg

7H50 – Levantamento de Peso Feminino +87kg

8H00 – Atletismo Feminino Lançamento de Disco

8H50 – Badminton Masculino Individual

8H55 – Luta Olímpica Feminina 76kg

9H15 – Atletismo Masculino 300m com Obstáculos

9H40 – Atletismo Feminino 5000m

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MP apura favorecimento em contrato R$ 2,5 milhões para crianças autistas da Prefeitura de Tarauacá

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O contrato investigado tem vigência de 12 meses e foi firmado com base na Ata de Registro de Preços nº 009/2025, originada do Pregão Eletrônico SRP nº 90001/2025

Diante das novas informações, o órgão decidiu acompanhar de forma contínua a execução do contrato atual e solicitou ao Núcleo de Apoio Técnico (NAT/MPAC) uma análise detalhada do processo licitatório

Jornal Extra do Acre

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível da Comarca de Tarauacá, através do Promotor de Justiça Dr. Lucas Ferreira Bruno Iwakami de Mattos, instaurou um procedimento administrativo para apurar a execução do contrato firmado entre a Prefeitura de Tarauacá e a empresa Centro de Diagnóstico da Família LTDA, responsável pela prestação de serviços médicos especializados para pessoas com deficiência, incluindo crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O valor do contrato é de R$ 2,5 milhões.

A medida foi publicada em portaria assinada no dia 29 de junho de 2025 e considera denúncias anônimas recebidas pelo órgão que indicam possível favorecimento na contratação da empresa, cujo representante legal, Marcos Vinícius da Silva Diniz, conhecido como “Marcão”, seria padrinho de um dos filhos do atual prefeito do município.

O contrato investigado tem vigência de 12 meses e foi firmado com base na Ata de Registro de Preços nº 009/2025, originada do Pregão Eletrônico SRP nº 90001/2025. A contratação foi publicada no Diário Oficial em 5 de maio deste ano. Segundo a portaria, a empresa passou a ser responsável pela avaliação e tratamento de pessoas com deficiência por meio de uma equipe multidisciplinar, em atendimento às demandas da Secretaria Municipal de Saúde.

O MPAC destaca, no documento, que o Procedimento Administrativo anterior sobre o tema foi arquivado por perda de objeto, uma vez que os atendimentos voltaram a ser ofertados no município. No entanto, diante das novas informações, o órgão decidiu acompanhar de forma contínua a execução do contrato atual e solicitou ao Núcleo de Apoio Técnico (NAT/MPAC) uma análise detalhada do processo licitatório, visando identificar eventuais irregularidades ou direcionamento.

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Mãe denuncia ‘calvário’ por atendimento à filha com paralisia cerebral no Acre: “É uma luta desumana”

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Cansada da espera, a mãe redigiu um documento à mão e protocolou junto à Sesacre pedindo que o Estado se responsabilizasse por possíveis danos à visão da filha causados pela negligência

“Me perguntaram por que eu havia feito denúncia sobre a cadeira de rodas que nunca chegou, sobre as fraldas que ela tem direito e nunca recebeu, e sobre a consulta oftalmológica”, contou.

Dell Pinheiro

A jornalista e servidora pública Dryelem Alves usou as redes sociais para expor o drama enfrentado diariamente ao tentar garantir atendimento médico especializado para sua filha, Laís Loren, de apenas quatro anos, diagnosticada com paralisia cerebral. Em um longo e emocionado desabafo, ela revelou o calvário vivido há quase dois anos para conseguir uma simples consulta com oftalmologista pediátrico na rede pública de saúde do Acre.

“É um desabafo de uma mãe atípica”, iniciou Dryelem, visivelmente cansada, referindo-se ao processo burocrático e ineficiente que tem enfrentado. Segundo ela, Laís foi encaminhada pela neurologista para avaliação com oftalmo pediatra, mas ao chegar à consulta agendada na Fundação Hospitalar, descobriu que o profissional sequer existe no Estado, nem na rede pública, nem na privada.

“A médica nos disse que o atendimento necessário para a minha filha não existia no Acre. Recorremos ao TFD (Tratamento Fora de Domicílio), mas a Secretaria de Saúde recusou o pedido”, relatou. A negativa, segundo Dryelem, foi dada mesmo após insistência da profissional que atendeu Laís. A família então retornou à Fundação acompanhada de uma assistente social, que garantiu que haveria atendimento por meio de uma equipe rotativa. “Isso foi no início de 2023. Até hoje, nada”, lamentou.

Cansada da espera, a mãe redigiu um documento à mão e protocolou junto à Sesacre pedindo que o Estado se responsabilizasse por possíveis danos à visão da filha causados pela negligência. A solicitação, segundo ela, nunca foi respondida.

Com a falta de retorno, Dryelem buscou a Ouvidoria do Ministério Público. Somente meses depois, recebeu uma ligação da Promotoria de Saúde. “Me perguntaram por que eu havia feito denúncia sobre a cadeira de rodas que nunca chegou, sobre as fraldas que ela tem direito e nunca recebeu, e sobre a consulta oftalmológica”, contou.

A esperança reacendeu quando a mãe recebeu, recentemente, uma ligação informando que havia conseguido, enfim, uma consulta para a filha. “Achei que o Ministério Público do Acre (MPAC) tinha conseguido resolver. Mas quando chego lá, a médica me dá mais um encaminhamento, para que eu vá até a Fundação pegar outro encaminhamento, e só então, quem sabe, ser atendida por uma médica que faz cirurgia de estrabismo, que aí talvez encaminhe para uma oftalmo pediatra”, explicou, inconformada.

O ciclo de encaminhamentos e a falta de resolutividade indignam a mãe. “Por que desgastar o tempo dos profissionais, do paciente, pra fazer uma consulta, pra um encaminhamento, pra ir pra outra consulta, pra pegar outro encaminhamento?”, questiona. “É enxugar gelo. Quem sabe até os 15 anos da Lore, a gente consiga um oftalmo pediatra no Acre”, desabafou.

Alves ainda relatou que procurou novamente o MPAC, mas foi orientada a aguardar até 20 de agosto por uma resposta. “Não que esses 30 dias façam tanta diferença depois de quase dois anos esperando, mas é desgastante”, afirmou indignada.

Veja vídeo:

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Expoacre: Uma Vitrine do Acre para o Brasil e para o Mundo

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Se Parintins, no Amazonas, conseguiu transformar um festival folclórico em uma potência turística e cultural, por que o Acre não pode sonhar com a criação do maior festival indígena do mundo?

Marcello Moura é empresário, presidente do CDL Rio Branco, 

A Expoacre é muito mais do que uma tradicional feira agropecuária. Ela representa a força do povo acreano, a riqueza da nossa terra e o potencial de um estado que busca crescer com inovação, mas sem abrir mão de suas raízes. Em seus 50 anos de história, a feira se consolidou como um espaço de celebração, negócios e identidade cultural.

Mais do que um evento anual, a Expoacre é uma verdadeira ferramenta de desenvolvimento econômico. Durante sua realização, a economia local ganha novo fôlego: empregos são gerados, o comércio se fortalece, o agronegócio ganha visibilidade, e os setores de serviços e indústria se aquecem. Pequenos, médios e grandes negócios encontram na Expoacre uma vitrine para suas marcas e produtos, expandindo mercados e parcerias.

Mas o potencial da Expoacre vai além. Ela deve — e pode — ser uma vitrine do Acre para o Brasil e para o mundo. Um palco onde apresentamos nossa cultura, nossa produção, nossa diversidade e a força do empreendedorismo local. Um espaço de identidade, onde se encontram a tradição rural e urbana, as raízes indígenas, a cultura popular e o espírito acolhedor do nosso povo.

Acabei de voltar de uma viagem ao Rio Grande do Sul, onde passei pelo Vale dos Vinhedos, por Gramado e por outras regiões encantadoras. Lá, pude ver com meus próprios olhos o potencial que o turismo tem para transformar um lugar para melhor — gerar riqueza, criar empregos e permitir que os municípios dependam cada vez menos de recursos públicos. Mas para isso acontecer, é preciso agir agora. Precisamos de políticas públicas que incentivem o turismo e, principalmente, vencer o preconceito que ainda existe em relação ao investimento em festivais turísticos e culturais.

A cada ano, turistas de diversas partes do mundo percorrem nossas florestas, visitam aldeias, se conectam com nossas manifestações étnicas, religiosas e espirituais. Esse fluxo existe e cresce, mas ainda é subestimado. Está na hora de olharmos para essa riqueza com mais ousadia.

Se Parintins, no Amazonas, conseguiu transformar um festival folclórico em uma potência turística e cultural, por que o Acre não pode sonhar com a criação do maior festival indígena do mundo? Temos tudo: os povos originários, a tradição viva, a espiritualidade, a arte ancestral e, acima de tudo, um povo que sabe acolher.

A Expoacre pode ser o embrião dessa nova visão. Um espaço onde o turismo de base comunitária, a cultura indígena e os saberes tradicionais ganhem protagonismo. Onde o Acre se apresente ao mundo como um destino autêntico, transformador e emocionante.

Além disso, a Expoacre simboliza a união de forças. Governo, prefeituras, entidades empresariais, universidades, imprensa, Sebrae, FIEAC e sociedade civil se unem para realizar um evento que é do povo e para o povo. É essa união que faz da feira um sucesso — e que pode projetar o Acre para novos horizontes.

Fortalecer a Expoacre é fortalecer o Acre. É reafirmar que temos muito a oferecer e que estamos prontos para crescer com orgulho da nossa história e coragem para inovar. A Expoacre pode — e deve — ser a ponte entre o que somos e o que queremos ser.

Marcello Moura é empresário, presidente do CDL Rio Branco e idealizador do movimento CIDADANIA EMPREENDEDORA.

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