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Cotidiano

Número de trabalhadores na indústria de construção cai quase 60% no AC entre 2010 e 2019

Dados são da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), divulgada pelo IBGE.

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Número de trabalhadores na indústria de construção cai quase 60% no AC entre 2010 e 2019 – Foto: Lana Torres / G1

Por Iryá Rodrigues

O número de pessoas ocupadas na indústria de construção no Acre caiu 59,1% entre 2010 e 2019. É o que aponta a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), divulgada na última quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme os dados, em 2010 eram 6.502 trabalhadores nas empresas da construção e serviços da construção com sede no Acre. Já em 2019, o número caiu para 2.658. O levantamento considera empresas com pelo menos cinco pessoas ocupadas.

A indústria de construção com atuação no Acre ocupou 3.228 pessoas em 2019, sendo que as empresas da construção e serviços da construção com sede no estado acreano ocuparam um total de 2.658 pessoas.

Na comparação com 2018, o número de pessoas ocupadas na indústria da construção caiu 13,1% em 2019, com perda de 402 postos de trabalho.

Os gastos com pessoal representam 34,1% da soma de custos e despesa da indústria da construção, sendo o principal item de custos e despesas dessa atividade, tanto em 2010 (24,%) quanto em 2019 (34,1%).

O estudo mostra que o consumo de materiais de construção registrou queda de 52,1% para 25,5% do total.

Mais números

Em 2019, as 129 empresas com cinco ou mais pessoas ocupadas atuantes no Acre realizaram incorporações, obras ou serviços da construção no valor de R$ 459,3 milhões.

Ainda segundo o levantamento, estas empresas registraram um total de R$ 83,7 milhões em pagamento de salários, retiradas e outras remunerações.

Do montante total de receita bruta de incorporações, obras ou serviços da construção, 94,8% correspondeu ao valor de obras e/ou serviços de construção, enquanto 5,2% foi de receita bruta de incorporações de imóveis construídos por outras empresas.

Número de empresas

O número de empresas no setor de construção com sede no Acre passou de 149 em 2010 para 111 em 2019.

No entanto, se comparado ao pico da série histórica, em 2014 – quando havia 182 empresas com 5 ou mais pessoas ocupadas – houve uma queda de 39% (ou 71 empresas a menos).

Entre 2018 e 2019, houve redução de 8,2% em número de empresas da construção com sede no Acre com cinco ou mais pessoas ocupadas.

Dados por região

Embora a região Sudeste tenha permanecido com a maior parcela do valor de incorporações, obras e/ou serviços da construção em 2019, com uma fatia correspondente a 49,6% do total, houve uma mudança estrutural relevante: a região Sul (18,0%) ultrapassou a região Nordeste (17,5%) e passou para a segunda posição no ranking.

As regiões Centro-Oeste (8,9%) e Norte (6,0%) permaneceram na quarta e quinta posições, respectivamente.

A pesquisa apontou ainda que 49,3% dos trabalhadores da construção do país estavam em empresas da região Sudeste. Em 10 anos, a região Nordeste foi a que mais sofreu retração na participação de mão de obra (3,0 p.p.). A região Sul foi a que mais avançou, com incremento de 3,9 p.p. entre 2010 e 2019.

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Soja lidera exportações do Acre em 2024 com US$ 22 milhões em vendas

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Produto representou 25% das exportações do estado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento

A soja foi o produto mais exportado pelo Acre em 2024, respondendo por 25% de toda a pauta de exportações do estado. O dado consta no levantamento divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), por meio da plataforma Comex Stat. O volume comercializado alcançou US$ 22 milhões no valor FOB (Free on Board), consolidando o grão como principal destaque do comércio exterior acreano.

O estudo também revela uma tendência nacional: 25 estados e o Distrito Federal tiveram como principal item de exportação algum produto ligado ao setor de commodities. Os maiores volumes negociados no país envolveram soja, açúcar, petróleo (bruto e refinado) e minério de ferro, que lideraram as exportações em 21 unidades federativas.

A soja despontou como carro-chefe em 11 estados brasileiros, incluindo o Acre. Em seguida, aparecem açúcar, minério de ferro e petróleo, com predomínio em três estados cada. Apenas Pernambuco destoou do padrão, tendo os veículos automotores como seu principal produto exportado, superando ligeiramente o açúcar.

Os números reforçam o papel estratégico da agricultura de grãos na economia acreana e sua inserção no mercado global, especialmente no atual contexto de valorização das commodities.

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Acre celebra 63 anos de emancipação política com solenidade em Rio Branco

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Evento ocorre neste domingo (15), no Calçadão da Gameleira; data marca luta histórica pela integração do estado ao Brasil

Foto: Odair Leal/SECOM

Neste domingo, 15 de junho, o Acre comemora 63 anos de emancipação política, relembrando uma trajetória marcada por resistência, identidade amazônica e orgulho regional. Para celebrar a data histórica, o Governo do Estado realiza uma solenidade às 17h, no Calçadão da Gameleira, em Rio Branco, com a presença do governador Gladson Cameli e de diversas autoridades civis e militares.

Com 85% da floresta nativa preservada, o Acre é reconhecido nacional e internacionalmente por sua biodiversidade e por políticas de conservação ambiental, sendo um dos símbolos da Amazônia brasileira. A data reforça o sentimento de pertencimento do povo acreano e sua contribuição única à formação do país.

Revolução, Tratado e Estado

A história do Acre difere de todos os outros estados brasileiros. Originalmente pertencente à Bolívia, o território começou a ser ocupado por brasileiros, em sua maioria nordestinos, no final do século XIX, durante o Ciclo da Borracha. Os conflitos com as autoridades bolivianas deram origem à Revolução Acreana, liderada por figuras como Plácido de Castro.

Em 1903, o Tratado de Petrópolis, firmado entre Brasil e Bolívia e articulado pelo Barão do Rio Branco, oficializou a anexação do território ao Brasil. O Acre foi então transformado em território federal em 1920, e, décadas depois, com a promulgação da Lei nº 4.070, em 1962, tornou-se oficialmente um estado da federação.

A celebração dos 63 anos de emancipação política reforça o compromisso do povo acreano com a defesa de sua identidade, da democracia e da sustentabilidade da Amazônia.

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Expoacre Juruá 2025 terá luta internacional de MMA

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A Expoacre Juruá 2025, em Cruzeiro do Sul, contará com sete lutas de MMA e boxe no dia 3 de julho, incluindo uma disputa internacional. O venezuelano Joseph Romero e o cruzeirense Deusmar Junior vão se enfrentar na luta principal da noite no octógono do Nauás Combat XX, organizado por Márcio Dana White.

O evento, que já é tradicional no Estádio Arena do Juruá, terá início às 19h30 reunindo lutadores do peso galo à 90 quilos. A entrada será um quilo de alimento não perecível. “Será uma noite com grandes disputas e os alimentos arrecadados serão doadas para famílias em situação de vulnerabilidade social“, conta Márcio Dana White.

A Expoacre Juruá será realizada de 1 a 6 de julho no Estádio Arena do Juruá, na AC-405, em Cruzeiro do Sul.

Veja as lutas que serão realizadas:

1✓ MMA Peso Galo até 61.2Kg Isaac Caveirão (Jacaré Fight Team) vs Rogério Guardião (CT Ipixuna Combat)

2✓ MMA Peso Leve até 70.2Kg Douglas Fernandes (Team Leão de Judá) vs Juninho Pereira (Team Silva/CT Samurai)

3✓ MMA Peso Pena até 65.7Kg Jaques Pedra (CT Zifa/Ipixuna) vs Javali Selvagem (CTNauas)

4✓ BOXE Peso até 90.3Kg Lourival Neto (Indio Fight) vs Disson Huanez (Jacaré Fight Team)

5✓ MMA Peso Galo até 61.2Kg Boykan Fênix (Academia Fênix) vs Leysson Amorim (Team Silva/CT Samurai)

6✓ BOXE Peso até 90.3Kg Marcos Silva (Team LeãodeJuda) vs Márcio do Bronxs (Team Silva/CT Samurai)

Luta Principal ✓ MMA Peso leve até 70.2Kg Joseph Romero (Venezuela) vs Deusmar Junior (Brasil)

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