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Cotidiano

No Acre, influenciadora digital tenta recuperar guarda da filha que está em SP há 10 meses com o pai

Ludmilla Cavalcante e o pai da criança acertaram que menina ficaria no interior de São Paulo só até ela ter a segunda filha. Quando solicitou a volta da filha, influencer descobriu que pai tinha dado entrada na guarda provisória e ela não iria voltar.

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Antonella está com o pai em SP desde setembro de 2020 e Ludmilla tenta trazê-la de volta para o Acre – Foto: Arquivo pessoal

Por Aline Nascimento

A digital influencer Ludmilla Cavalcante tenta, há dez meses, recuperar a guarda da filha Antonella, de 1 ano e 10 meses, que está com o pai no interior do São Paulo (SP), onde ele mora. Segundo Ludmilla, foi combinado, em setembro de 2020, que o ex-companheiro ficaria com a criança até o parto da segunda filha, em novembro do ano passado.

Porém, após a menina chegar no estado paulista, o homem deu entrada na guarda provisória e, de acordo com a mãe, não deixa a criança voltar para o Acre. A mãe diz que não foi informada sobre o pedido de guarda ingressado pelo ex-companheiro no interior de São Paulo e o pouco contato que tem com a filha é por ligações de videochamada.

“Ela foi com meu consentimento até minha outra bebê nascer, que é minha filha mais nova. Como não tinha ninguém para ajudar, estava no pico da pandemia, deixei ela lá para poder ter a bebê. Nosso acordo, e tenho todas as provas, era que ela voltasse quando a Catarina nascesse, que foi em novembro”, relembrou.

A reportagem, o pai da criança, que pediu para não ter o nome divulgado, afirmou que vai ter uma audiência na próxima semana na Comarca de Bastos (SP) para definir com quem a criança deve ficar. Ele alegou também que não impede a ex-companheira de falar com a filha.

“Ela fica de 20 dias sem ligar, mas é porque não quer. Então, não é do jeito que ela está falando. Fizemos um acordo, nossa preocupação hoje é só em prol da Antonella. Não é questão de dinheiro, é de cuidado. Está sendo muito bem cuidada, quem vai dizer isso é o estudo psicossocial que está sendo feito. Ela me entregou porque não tinha condições de cuidar, cada semana estava com uma pessoa diferente, não estava cuidando”, justificou.

Luta pela filha

Após o nascimento da segunda filha, Ludmilla disse que passou a pedir para o ex-companheiro que a filha voltasse para Rio Branco para ficar com ela. Foi aí que descobriu que, em menos de um mês, o homem tinha conseguido a guarda provisória e a menina não voltaria.

Ludmilla e o pai da menina tiveram um relacionamento de mais de dois anos. Ele, que mora no interior de São Paulo, vem ao Acre a trabalho constantemente e, segundo informou à reportagem, é casado e tem família no estado paulista. Ele conheceu a jovem em uma festa, se relacionaram e ela engravidou de Antonella.

A criança foi registrada, mas os pais não seguiram no relacionamento. Após um tempo, o ex-casal teve uma recaída e Ludmilla acabou engravidando novamente. A influencer contou que entrou na Justiça para pedir o reconhecimento de paternidade da segunda filha. Já o pai alegou que pediu o exame de DNA para comprovar a paternidade.

Ludmilla fala com a filha Antonella desde setembro de 2020 apenas por chamada de vídeo – Foto: Arquivo pessoal

“A Antonella chegou em um dia e no outro dia ele entrou com pedido de guarda e em menos de um mês conseguiu a guarda sem eu ser informada, intimada e nem ter conhecimento do processo. Quando tive conhecimento, o juiz ainda não me deu a guarda dela.”

Ludmilla expôs o caso nas redes sociais, fez vídeos contando a história e recebe apoio de várias seguidoras. A jovem diz também que não consegue falar direito e nem ver a filha nas chamadas de vídeo e teme que a menina não lembra mais dela e cresça sem contato com ela.

“Não tenho como ir a São Paulo, vou desembolsar um dinheiro que não tenho, ele não vai deixar eu ver ela, já falou que não vai deixar. Não deixa nem eu ver direito por videochamada e nem foto. Fiquei quatro meses sem receber uma foto sequer da minha filha. Quero que ela volte para mim, quero que a Justiça seja célere, seja justa e imparcial. Não tenho nada contra mim, nada negativo e a Justiça não dá a guarda para mim”, lamentou.

Processo de guarda

Em fevereiro de 2020, Ludmilla revelou que o pai da filha deu entrada na comarca de Rio Branco com um processo de guarda compartilhada. Como estava no início da pandemia, o processo demorou a ser julgado e chegar em um resultado. A ação previa que a menina morasse com a mãe e o pai fizesse visitas semanalmente.

“Quando a Antonella chegou em São Paulo, o processo daqui ainda estava correndo. Só conseguiu a guarda lá porque estava com a criança, no processo de lá tem que eu dei a criança, sendo que nunca foi dada. Ela foi deixada com ele enquanto eu ia ter nossa outra filha. Foi um golpe muito bem dado, um macete judicial que deu certo. Aqui a guarda ia ser compartilhada”, afirma. A jovem explicou que o processo foi remetido para São Paulo porque a criança estar lá atualmente.

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Joaquin Assaf bate recorde estadual absoluto nos 100 metros livres

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Foto arquivo pessoal: Joaquin ainda disputará três provas no Brasileiro

Joaquin Assaf(Miragina) bateu nesta quinta, 4, durante a disputa do Campeonato Brasileiro Júnior, no parque aquático do Flamengo, no Rio de Janeiro, o recorde estadual absoluto na prova dos 100 metros livres 54”18. A marca colocou o atleta acreano na 29ª colocação no torneio nacional.

“O Joaquin baixou 16 centésimos da sua marca e isso é um resultado expressivo. Poderia ter sido ainda melhor”, declarou o presidente da Federação Aquática do Estado do Acre (FAEA), professor Ricardo Sampaio.

50 borboleta

Joaquin Assaf disputa nesta sexta, 5, a prova dos 50 metros borboleta e a meta é novamente diminuir o tempo.

“A meta precisa ser baixar o tempo. É necessário realizar uma grande prova e esperar o resultado”, afirmou Ricardo Sampaio.

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Equipe da APA termina na última colocação na Copa de Acesso 2025

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Foto leofclemos.foto: Time acreano fechou a competição sem vitória

A equipe da Associação de Paratletas Acreanos(APA) terminou na última colocação na Copa de Acesso, competição promovida pela Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas(CBBC) em Niterói, no Rio de Janeiro.

O time acreano fez quatro jogos na primeira fase do torneio e foi derrotado pelas equipes do Coyotes, do Pará, Manaus, do Amazonas, Vida Ativa, de Rondônia, e Águia, do Amapá.

Atletas da Seleção

A APA fechou o evento nacional em 2024 na última posição e para 2025 contratou as atletas Gabriela Oliveira e Débora Costa, ambas da Seleção Brasileira, e mesmo com os reforços a equipe acreana não conseguiu vencer nenhuma partida.

ADESUL é campeã

A ADESUL, do Ceará, venceu o Coyotes, do Pará, por 58 a 49 e nesta quinta, 4, conquistou o título da Copa de Acesso.

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Finais do Campeonato Estadual começam em Epitaciolândia

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Foto Francisco Dinarte: Melhores equipes acreanas estarão em quadra na disputa do título

Começam nesta sexta, 5, a partir das 14 horas, no ginásio Wilson Pinheiro, em Epitaciolândia, as finais do Campeonato Estadual de Voleibol, no feminino e no masculino. O torneio terá representantes de todas as regiões do Estado.

“Iniciamos a competição com as disputas das fases regionais e, agora, chegamos no momento decisivo do torneio”, declarou o presidente da Federação Acreana de Voleibol (FEAV), professor João Petrolitano.

Grupos do feminino

A

AVQ

Jotas

Teles

Epitaciolândia

B

Tarauacá

Feijó

Cruzeiro do Sul

Mâncio Lima

Chaves do masculino

“A”

Feijó

Teles

Epitaciolândia

Tarauacá

“B”

Corpo

AVQ

Cruzeiro do Sul

Rodrigues Alves

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