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Acre

MPAC recomenda bloqueio a estágios de estudantes de medicina estrangeiros na rede pública de saúde

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Apenas instituições de ensino superior credenciadas pelo MEC podem oferecer formação médica no Brasil, inclusive em parceria com o SUS

O documento destaca que a realização de internatos e estágios em unidades do SUS gera custos ao poder público. Foto: internet 

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) emitiu recomendação para que a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa) não firmem convênios com instituições estrangeiras de ensino para estágios e internatos de medicina na rede pública.

A recomendação teve a sua publicação realizada na edição desta sexta-feira (4) do Diário Oficial do MPAC e foi assinada pelo promotor de Justiça Ocimar da Silva Sales Júnior, nº 0002/2025/PEDS, a recomendação aponta irregularidades como a ausência de autorização do Ministério da Educação (MEC), falta de coordenação das comissões intergestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) e a inexistência de supervisão por docentes ou preceptores especializados.

Ainda de acordo com o Ministério Público do Estado do Acre, caso as instituições públicas aceitem estes alunos dentro de suas dependências, o serviço poderia se tornar sobrecarregado, diminuindo a qualidade dos atendimentos prestados.

O documento destaca que a realização de internatos e estágios em unidades do SUS gera custos ao poder público, como treinamento e supervisão técnica, que devem ser previamente planejados e autorizados. Apenas instituições de ensino superior credenciadas pelo MEC podem oferecer formação médica no Brasil, inclusive em parceria com o SUS, conforme dispõe a Lei nº 12.871/2013.

A recomendação teve a sua publicação realizada na edição desta sexta-feira (4) do Diário Oficial do MPAC e foi assinada pelo promotor de Justiça Ocimar da Silva Sales Júnior. Foto: internet 

O MPAC também menciona que o Conselho Federal de Medicina (CFM), que proíbe convênios entre instituições brasileiras de saúde e cursos estrangeiros de Medicina para estágios e internatos, salvo nos casos em que haja acordo formal entre universidades e hospitais universitários.

As secretarias de Saúde estadual e municipal têm prazo de 15 dias para informar se acatam ou não a recomendação e quais providências serão adotadas. O MPAC alertou que o descumprimento pode resultar em medidas judiciais, incluindo o ajuizamento de ação civil pública para garantir o interesse público e os direitos à saúde e à educação.

As secretarias têm o prazo de 15 dias para responder oficialmente se acatarão ou não a recomendação e quais medidas pretendem adotar. Foto: captada 

Confira a publicação na integra:

Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Acre

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Acre

Rio Acre recua 10 centímetros, mas segue acima da cota de transbordamento em Rio Branco

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Nível do rio marcou 14,30 metros às 15h; Defesa Civil mantém monitoramento devido à previsão de novas chuvas.

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre apresentou recuo de 10 centímetros neste sábado, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco. Na última medição do dia, realizada às 15h, o manancial marcou 14,30 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

De acordo com os dados oficiais, na primeira medição do dia, às 5h26, o rio registrava 13,73 metros, já acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Às 9h, o nível chegou a 14,00 metros, atingindo oficialmente a cota de transbordamento. Em seguida, às 12h, o Rio Acre subiu para 14,40 metros e, no início da tarde, recuou para 14,30 metros.

Apesar de não haver registro de chuva nas últimas 24 horas na capital — com índice de 0,00 milímetro —, o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, explicou que a elevação do nível do rio é consequência das fortes precipitações ocorridas nas regiões de cabeceiras e em municípios do interior do estado, cujas águas continuam chegando a Rio Branco.

Segundo Falcão, há previsão de novas chuvas tanto nas áreas de nascente do Rio Acre quanto na capital acreana, o que mantém os órgãos de monitoramento em estado de atenção.

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Moradores da Sapolândia começam a deixar suas casas por conta da cheia

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Moradores do bairro Hélio Melo, conhecido como “Sapolândia”, em Rio Branco, começaram a deixar suas casas no início da tarde deste sábado (27), em razão da cheia do igarapé São Francisco que já começa a deslojar as famílias da região.

De acordo com a organização sem fins lucrativos Conexão do Bem, as famílias aguardaram durante a manhã por apoio da Defesa Civil. Diante da ausência de atendimento no período, os próprios moradores decidiram sair das residências por conta própria, como forma de evitar maiores prejuízos

A Defesa Civil informou que a previsão é de que o nível do Rio Acre e dos igarapés continue subindo neste domingo, o que pode agravar o cenário de inundação em áreas já atingidas da capital acreana. A situação segue em monitoramento.

VEJA O VÍDEO:

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Rio Acre segue em elevação e atinge 14,40 metros em Rio Branco

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Nível do rio permanece acima da cota de transbordamento e aumenta risco de alagamentos na capital acreana.
Foto: Sérgio Vale

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre continua em elevação em Rio Branco neste sábado, 27, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal. De acordo com os dados oficiais, às 12h, o manancial marcou 14,40 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

Na primeira medição do dia, realizada às 5h26, o rio estava em 13,73 metros, já acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Às 9h, o nível chegou a 14,00 metros, atingindo oficialmente a cota de transbordamento. Em poucas horas, o Rio Acre subiu mais 40 centímetros, intensificando o risco de alagamentos em diferentes regiões da capital.

Segundo a Defesa Civil, não houve registro de chuvas nas últimas 24 horas em Rio Branco. Mesmo assim, a elevação do nível do rio é consequência das fortes precipitações registradas nos dias anteriores, principalmente nas áreas de cabeceiras e em municípios do interior, cujas águas continuam desaguando na capital acreana.

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