Brasil
Morre Zagallo aos 92 anos no Rio; Brasil perde uma de suas maiores lendas

Zagallo, campeão do mundo como técnico e jogador
Imagem: Lucas Figueiredo/CBF
Morreu, aos 92 anos, Mário Jorge Lobo Zagallo. Um dos maiores nomes da história do futebol viu o apito final de sua vida ser dado hoje. O anúncio foi feito no perfil de uma rede social do tetracampeão.
Adeus ao Velho Lobo
Zagallo ganhou o mundo com o futebol — seja dentro de campo ou fora dele. O Velho Lobo é, até hoje, o maior vencedor de Copas do Mundo, com dois títulos como jogador, um como treinador e um como coordenador técnico.
Além das quatro façanhas, ele treinou o Brasil nas edições de 1974 e 1998 e fez parte da comissão técnica no mundial de 2006, ao lado do também multicampeão Carlos Alberto Parreira.
A vitoriosa carreira rendeu a Zagallo a mais alta honraria da Fifa: o prêmio de Ordem de Mérito da entidade, concedido em 1992. O brasileiro, aliás, tornou-se o primeiro esportista da história a receber a condecoração.
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O alagoano-carioca que viu o Maracanazo de perto
Mário Jorge nasceu em 9 de agosto de 1931 e, com menos de um ano, passou a morar no Rio de Janeiro. Foi no bairro da Tijuca que ele deu seus primeiros passos, e o primeiro time não poderia ser outro: o América.
O tradicional clube da zona norte recebeu o jovem canhoto, que demonstrou habilidade na peneira e passou, mesmo com a inicial desaprovação do pai, a integrar as equipes de base já adolescente.
Em meio ao futebol, Zagallo passou a atuar como soldado da Polícia do Exército e, aos 19 anos, participou de sua primeira Copa do Mundo — mesmo que indiretamente.
O então soldado estava no Maracanã no fatídico 16 de julho de 1950, quando Ghiggia calou um Maracanã abarrotado e tirou o mundial do Brasil, no episódio que é conhecido por “Maracanaço”.
Os lencinhos brancos que a torcida acenou para receber a seleção na saída do vestiário para o jogo serviram para enxugar as lágrimas depois da derrota. Mas eu não chorei, mantive a postura de um soldado” Zagallo, em 2014

Ghiggia e Zagallo conversam no gramado do Maracanã em 2014; estádio sediou final de 50 Imagem: Fernando Epstein
O ponta do Flamengo, do Botafogo e da seleção
O ano de 1950 também serviu para Zagallo deixar o América rumo ao Flamengo. Com o ponta-esquerda — que ficou conhecido como “Formiguinha — no elenco, o clube faturou o tricampeonato carioca (53, 54 e 55).
Ele ficou no rubro-negro até 1958, assinou com o Botafogo e ganhou uma série de outros títulos, encerrando sua trajetória vencedora como atleta entre 1965 e 1966.
A cereja do bolo do atleta Zagallo vitória ficou com o bicampeonato mundial: o ponta fez parte das seleções que conquistaram o mundo tanto em 1958 quanto em 1962 e fez, ao lado de Pelé, história — das grandes.

Foto: Arquivo péssoal
JOGADA 10
O técnico de (quase) todos
Aos 34 anos, o jogador do Botafogo virou treinador… do Botafogo. Ele iniciou sua triunfal carreira no clube carioca e acumulou dezenas de trabalhos.
Além de comandar os quatro times do Rio, Zagallo se aventurou no Kuwait, na Arábia Saudita e nos Emirados Arábes entre o fim dos anos 70 e início dos anos 90.
Foi na seleção, no entanto, a maior identificação. Apaixonado pela amarelinha, o alagoano-carioca comandou o histórico esquadrão da Copa de 1970 e tornou-se o técnico que mais vezes dirigiu o Brasil.
O amor pela camisa brasileira rendeu mais um título: em 1994, ele atuou como coordenador técnico do elenco que tornou-se tetracampeão mundial.

Parreira, Zagallo e Coutinho, membros da comissão técnica do Brasil na Copa de 1970 Imagem: Arquivo pessoal/Família de Cláudio Coutinho
O homem das frases e do número 13
Zagallo sempre foi um personagem autêntico e supersticioso. Desde a época de jogador, ele adotou o 13 como número da sorte.
A obsessão tem a ver com Alcina, que fisgou o coração do ainda atleta nos anos 50. Devota de Santo Antônio, ela se casou com o Velho Lobo no dia 13 de janeiro de 1955 — a esposa do Velho Lobo morreu em 2012.
O 13 serviu para marcar vários momentos de Zagallo: o nome “Roberto Baggio”, italiano que chutou para fora e garantiu o tetra, tem 13 letras, assim como “Brasil campeão” e “Argentina vice”, como ele mesmo brincou nos anos 2000.
As frases do multicampeão também ganharam o mundo. A mais famosa delas certamente é a célebre “Vocês vão ter que me engolir”, proferida aos gritos após a conquista brasileira da Copa América de 1997 — o momento de êxtase foi, na verdade, um desabafo por toda pressão que vinha sofrendo no cargo de treinador.
Zagallo Eterno: 13 letras.
Zagallo deixa quatro filhos, além de netos, bisnetos e uma legião de brasileiros que tornaram-se fãs do esporte que tem o alagoano-carioca como um dos gigantes de sua história.
A estátua do Velho Lobo, no entanto, será eterna: ele ganhou, nos últimos anos, homenagens tanto do Botafogo quanto da CBF e já faz parte da galeria dos imortais do futebol.

Zagallo ganhou estátua na CBF em 2022 Imagem: Lucas Figueiredo/CBF
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Mega da Virada: Veja os números mais sorteados na história do concurso especial

A Mega da Virada 2025 deve pagar um prêmio estimado em R$ 1 bilhão, o maior valor já oferecido na história do concurso especial. As apostas estão abertas desde 1º de novembro e podem ser feitas até as 20h do dia 31 de dezembro. O sorteio também será realizado no último dia do ano, às 22h.
Para participar, o apostador pode escolher de 6 a 20 números entre os 60 disponíveis no volante ou optar pela Surpresinha, modalidade em que o próprio sistema seleciona as dezenas automaticamente. (leia mais abaixo)
Além de apostar de forma aleatória, há quem prefira se guiar por padrões e estatísticas da loteria. Nesse contexto, surge uma pergunta comum entre os jogadores: quais são os números que mais vezes já apareceram nos sorteios da Mega da Virada?
Segundo a Caixa Econômica Federal, o número 10 é o mais recorrente na história do concurso, tendo sido sorteado em cinco edições até agora.
Em seguida aparece as dezenas 5 e 33, que já saíram quatro vezes. Outros números também se destacam, como mostra a tabela abaixo:

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Mercado teme insegurança jurídica se STF reverter liquidação do Maste

Especialistas do mercado financeiro que acompanham o dia a dia do Banco Central veem com preocupação a maneira como o Poder Judiciário tem lidado com o caso do Banco Master.
Decretada no dia 18 de novembro pela autarquia reguladora do sistema financeiro, a liquidação extrajudicial do Master se deu em meio a uma fraude de R$ 12 bilhões. Na tentativa de manter sua liquidez, a instituição criou carteiras de crédito e fundos falsos, sem lastro, e tentou revendê-los para manter seus cofres.
Na última semana, o ministro Jhonatan de Jesus, do TCU (Tribunal de Contas da União), ordenou que o Banco Central apresente os fundamentos técnico-jurídicos da liquidação, questionando uma cronologia atípica do processo decisório.
Ex-diretor de Política Monetária do BC e presidente do Conselho de Administração da JiveMauá, Luiz Fernando Figueiredo é enfático ao apontar que os questionamentos levantados são “fora de propósito”.
Fonte: CNN
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Mega da Virada: Apostas para prêmio de R$ 1 bilhão acabam em cinco dias

Em cinco dias, às 22h da quarta-feira, 31 de dezembro, a Caixa Econômica Federal sorteia o prêmio bilionário da Mega da Virada de 2025.
Os apostadores podem fazer sua “fézinha” até às 20h da data do sorteio.
Como de praxe em concursos especiais, os prêmios da Mega da Virada não acumulam. Portanto, se não houver ganhadores em uma faixa de premiação, o valor será dividido entre os acertadores da faixa seguinte e assim por diante.
Nunca um apostador ganhou sozinho a Mega da Virada. O maior prêmio até então foi pago na edição de 2024, quando oito apostas dividiram mais de R$ 635 milhões.
Fonte: CNN

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