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Acre

Ministério faz simulado de caso suspeito no Acre

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Por Amanda Mendes, da Agência Saúde 

Realizado em Brasileia, o exercício tem como objetivo a preparação da rede de vigilância em saúde para um eventual caso de suspeito da doença no país

Um novo simulado para treinar as equipes de saúde a um eventual caso suspeito de Ebola no Brasil foi realizado nesta quarta-feira (3), em Brasileia (AC). O município é rota migratória para a entrada de estrangeiros por via terrestre no país. O exercício foi realizado no Hospital Estadual Raimundo Chaar, em parceria do Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde do Acre. Ao todo, cerca 100 pessoas participaram da simulação.

A ação teve como objetivo colocar em prática os planos de preparação e protocolos elaborados para essa situação, servindo como treinamento das instituições envolvidas, em condições que simulam um caso real. O exercício contemplou os passos que devem ser adotados, desde a chegada do paciente na unidade de saúde, o procedimento de identificação de caso suspeito, isolamento e manejo inicial do paciente no pronto atendimento e uma simulação de transporte do paciente ao hospital de referência, em Rio Branco (AC).

“É importante ressaltar que foi um treinamento programado como parte do processo de preparação do Brasil”, afirmou o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, alertando para o fato que, até o momento, houve apenas um caso suspeito pelo vírus ebola (DVE) no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o risco de transmissão da doença por viajante internacional é considerado muito baixo.

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Esse é o terceiro simulado realizado no país. Outros dois foram aconteceram no Rio de Janeiro e em São Paulo, quando foi treinado o protocolo de atendimento de caso suspeito em aeroporto internacional, com base em exemplo fictício de resgate de um suspeito com Ebola procedente dos países onde há epidemia do vírus (Libéria, Serra Leoa e Guiné).

SIMULAÇÃO – O exercício teve início com a entrada do paciente de Serra Leoa (país da África Ocidental com transmissão de ebola) no Hospital Estadual Raimundo Chaar. Professor de história e estudante da língua portuguesa, 42 anos, o paciente relatou febre e mal estar no dia anterior, sendo 18 dias entre a saída de países afetados pelo vírus ebola e início dos sintomas, se enquadrando, assim, na definição de caso suspeito.

Após a entrega do passaporte na recepção do hospital, deu-se início o protocolo de resposta hospitalar. Uma equipe de enfermagem foi chamada pelo funcionário da recepção, que constatou tratar-se de um caso suspeito de ebola. O paciente foi imediatamente isolado para iniciar a investigação. Um médico da unidade, vestindo equipamento de proteção individual (EPI), iniciou a entrevista, que busca relembrar todos os fatos relacionados com a doença e à pessoa doente, a fim de ajudar no seu diagnóstico.

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Enquanto isso, o Núcleo de Vigilância do Hospital notificou o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS/SES-AC) da Secretaria de Saúde do Estado do Acre (SES-AC) e a Secretaria de Saúde do Município de Brasileia. Em seguida o CIEVS comunicou à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde por meio do Disque Notifica.

Depois de exames clínicos e estabilização do paciente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado para fazer o seu transporte à capital Rio Branco para tratamento   até que o Ministério da Saúde faça o transporte do paciente ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Vale ressaltar que, como a simulação foi para treinamento da unidade de saúde de Brasileia, a pessoa – que seria o caso suspeito – não foi transportada para Rio Branco e nem para o Rio de Janeiro.

Além do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde do Acre, a ação contou com a participação das Secretarias Municipais de Brasileia, Assis Brasil e Epitaciolândia, além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e SAMU.

SOBRE O ACRE – O Estado do Acre está situado no sudoeste da região Norte e tem como limites os estados do Amazonas a norte, Rondônia a leste, a Bolívia a sudeste e o Peru ao sul e oeste. Nos últimos anos, o estado tornou-se rota migratória importante para a entrada de estrangeiros por via terrestre a partir de seus municípios de fronteira: Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia.

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Rio Acre segue acima da cota de transbordo e atinge 15,32 metros em Rio Branco

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Mesmo sem chuvas nas últimas 24 horas, nível do rio continua elevado e é monitorado pela Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre permanece elevado em Rio Branco e continua acima da cota de transbordo. De acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal, na medição realizada às 5h21 da manhã desta segunda-feira (29), o manancial atingiu 15,32 metros.

Ainda segundo a Defesa Civil, na última aferição feita à meia-noite, o rio marcou 15,24 metros, o que representa um aumento de 8 centímetros em relação às medições anteriores, confirmando a tendência de elevação.

Nas últimas 24 horas, não houve registro de chuva na capital acreana, com acumulado de 0,00 milímetro no período. A elevação do nível do rio é atribuída ao volume de água proveniente das cabeceiras e afluentes.

A cota de alerta do Rio Acre é de 13,50 metros, enquanto a cota de transbordo é de 14,00 metros, ambas já superadas. A Defesa Civil Municipal segue monitorando a situação e acompanhando a evolução do nível do rio, mantendo as equipes em prontidão para atendimento às áreas de risco.

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Acre recebe novo alerta de chuvas intensas com risco potencial

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Em dias de chuva é preciso redobrar as medidas de segurança ao conduzir veículos. Foto: Eduardo Gomes/Detran

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso de chuvas intensas com grau de perigo potencial para o Acre. O alerta teve início às 9h23 desta segunda-feira (29) e segue válido até 23h59 de terça-feira (30).

De acordo com o Inmet, estão previstas chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo chegar a até 50 milímetros por dia, acompanhadas de ventos intensos, com velocidade variando entre 40 e 60 km/h.

Apesar de classificado como de baixo risco, o aviso aponta possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos em áreas urbanas e descargas elétricas durante o período de instabilidade.

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Mais de 360 pessoas estão em abrigos municipais após cheias em Rio Branco

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Prefeitura atualiza situação e informa que Rio Acre atingiu 15,32 metros, com tendência de subida

A Prefeitura de Rio Branco divulgou, na manhã desta segunda-feira (29), a atualização mais recente sobre a situação dos abrigos montados para atender famílias afetadas pelas cheias do Rio Acre e dos igarapés da capital. De acordo com o boletim das 6h, um total de 364 pessoas, pertencentes a 135 famílias, estão acolhidas em seis pontos diferentes da cidade.

Segundo o levantamento, a Escola Municipal Álvaro Vilela Rocha abriga 14 famílias, somando 51 pessoas. Na Escola Municipal Anice Jatene, são 16 famílias, com 56 pessoas acolhidas. A Escola Municipal Maria Lúcia atende 13 famílias, totalizando 38 pessoas. Já a Escola Estadual Georgete Kalume recebe oito famílias, com 31 pessoas, enquanto a Escola Estadual Marilda Gouveia abriga nove famílias, reunindo 58 pessoas.

O maior número de desabrigados está concentrado no Centro de Cultura Mestre Caboquinho, onde 75 famílias estão acolhidas, totalizando 130 pessoas.

Em publicação nas redes sociais, o prefeito Tião Bocalom (PL) informou que esta é a última atualização das 6h da manhã e destacou que, na medição mais recente, o nível do Rio Acre atingiu 15,32 metros, apresentando tendência de elevação de aproximadamente um centímetro por hora.

O gestor ressaltou ainda que a atuação da Defesa Civil Municipal tem sido contínua no enfrentamento da situação e reafirmou o compromisso da gestão com o cuidado às famílias atingidas pelas alagações.

“Já enfrentamos outras alagações antes e nosso cuidado com a população sempre foi grande e presente, a ponto até de render um prêmio nacional à nossa Defesa Civil Municipal. Seguiremos trabalhando com fé e coragem para ajudar a nossa gente. Vamos juntos!”, afirmou o prefeito.

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