fbpx
Conecte-se conosco

Acre

MEI tem até esta quinta para negociar dívida com a União com desconto

Publicado

em

Microempresas e pequenas empresas que tenham processos com valor até 60 salários mínimos podem aderir

Os donos de pequenos negócios e MEI (microempreendedor individual) têm até as 19h desta quinta-feira (28) para negociar dívidas ativas com a União. Para isso, é preciso fazer a adesão às transações tributárias. Além de descontos, é possível conseguir entrada facilitada, entre outras condições de pagamento, para regularização de débitos com a Receita Federal e a PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional). O valor mínimo das prestações é de R$ 25 para o MEI e R$ 100 para os demais.

Os empresários interessados podem realizar todo o processo pela internet, por meio do Portal Regularize, que é o portal digital de serviços da PGFN. Nele, o interessado pode fazer simulações a fim de escolher a modalidade que mais se adequa à sua condição financeira.

Segundo o Sebrae, o empreendedor deve ficar atento aos detalhes de cada edital que especificam critérios e procedimentos para adesão. Ao todo, o governo oferece quatro modalidades de transação tributária que variam a depender do tipo de porte da empresa, bem como do valor da dívida ativa, entre outros critérios.

A “transação de pequeno valor”, por exemplo, é destinada apenas a pessoas físicas, MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte e possibilita a negociação de débitos que totalizem até 60 salários mínimos. Aqui, o desconto é de até 50% do valor total da dívida.

Já na “Transação para débitos de difícil recuperação”, ou irrecuperáveis, somente é possível negociar dívidas que se enquadram nessa categoria, como estarem inscritas há mais de 15 anos ou suspensas por decisão judicial por mais de dez anos, entre outras situações.

Outra modalidade, a “Transação garantida por seguro garantia ou carta fiança”, é indicada para o contribuinte que possui decisão transitada em julgado em seu desfavor, cujos débitos estão garantidos por seguro garantia ou carta fiança, antes da ocorrência do sinistro ou do início da execução da garantia.

A “Transação conforme capacidade de pagamento”, por sua vez, é a que permite o maior prazo para parcelamento da dívida, em até 145 meses (entrada em 12x e o restante em 133 parcelas), além de oferecer descontos de até 100% em juros, multas e encargos. Essa modalidade também não exige mais que o contribuinte preencha a Declaração de Rendimentos, etapa obrigatória em editais anteriores e que, por vezes, dificultava a adesão.

Os editais e mais informações podem ser acessadas neste link.

Comentários

Continue lendo

Acre

Café com raízes coletivas coloca o Acre na vanguarda da bioeconomia e firma o estado como protagonista na produção do grão

Publicado

em

Desde sua inauguração, o Complexo Industrial opera em plenitude, revelando o vigor de uma cadeia produtiva que pulsa no coração do Juruá

Com uma estrutura física de 1.640 m², o parque fabril opera com energia 100% renovável, fornecida por 356 painéis solares que geram mensalmente 21.500 kWh. Foto: Pedro Devani/Secom

Entre rios que murmuram memórias e ramais que desenham caminhos, no extremo oeste da Amazônia, um grão desperta um futuro promissor. No Vale do Juruá, o café deixou de ser apenas bebida para se tornar símbolo de esperança, sustento e desenvolvimento sustentável.

É em Mâncio Lima que esse sonho toma forma concreta: o maior complexo industrial da agricultura familiar da Região Norte, recém-inaugurado com investimento de R$ 10 milhões, acende novas luzes sobre o cooperativismo e a bioeconomia amazônica, agregando tecnologia e valor ao café cultivado por mãos que conhecem profundamente a terra.

O projeto é fruto da articulação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com a Cooperativa de Café do Juruá (Coopercafé), consolidando-se como ponte estratégica entre o governo estadual, o governo federal e a iniciativa privada.

No coração verde do Juruá, o Complexo Industrial do Café se ergue como símbolo de uma nova economia que brota da terra e floresce pelas mãos da agricultura familiar. Integrante do projeto Café Amazônia Sustentável, iniciativa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o espaço é dedicado ao beneficiamento e rebeneficiamento de grãos cultivados por pequenos produtores, moldando um modelo cooperativista socioeconômico que respeita a floresta e valoriza quem nela vive.

Complexo tem capacidade produtiva de até 20 mil sacas de café por safra, considerando tanto o beneficiamento quanto o rebeneficiamento, que são os dois processos principais. Foto: Pedro Devani/Secom

Com investimentos de R$ 8 milhões da ABDI e R$ 2 milhões da Cooperativa de Café do Juruá (Coopercafé), que hoje reúne mais de 180 agricultores, o complexo é expressão concreta de uma bioeconomia que alia inovação, tradição e sustentabilidade.

Segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), contratada para acompanhar os impactos da iniciativa, foram gerados 2 mil empregos diretos e indiretos na região.

“O benefício é gigantesco, a gente não tem noção do que isso significa para o produtor, que hoje tem a segurança de que, se cuidar do café na hora da colheita, ele vai ter a certeza que tem uma indústria para secar e fazer todo o processo do café até o mercado”, disse o presidente da Coopercafé, Jonas Lima.

O complexo, segundo ele, é pioneiro na região da forma em que está organizado atualmente. Com 182 cooperados, há ainda uma fila com mais 50 aguardando para ingressar nesse projeto.

Pioneirismo

O complexo tem capacidade produtiva de até 20 mil sacas de café por safra, considerando tanto o beneficiamento quanto o rebeneficiamento, que são os dois processos principais. Entenda:

  • Beneficiamento: envolve secagem, descascamento e classificação do café, preparando o grão para comercialização, seco e descascado. O maquinário inclui 11 secadores, uma máquina descascadora e uma classificadora de cafés in natura com despolpador.
  • Rebeneficiamento: agrega qualidade ao produto, por meio da padronização por tamanho e densidade, utilizando um conjunto de peneiras e mesa densimétrica. Esse processo permite separar os melhores lotes, aumentando o valor de mercado do produto.

Do grão simples ao aroma sofisticado, o parque industrial transforma o café em múltiplas possibilidades: da produção de commodities à elaboração de cafés especiais. Essa diversidade amplia as portas do mercado para os cooperados, permitindo que cada lote reflita a riqueza da terra e a identidade de quem o cultiva.

Para o presidente da Coopercafé, o avanço da produção é fruto direto dos investimentos semeados em múltiplas frentes. Foto: Pedro Devani/Secom

Juruá se consolida como potência do café

Desde sua inauguração, o Complexo Industrial opera em plenitude, revelando o vigor de uma cadeia produtiva que pulsa no coração do Juruá. Ao produtor, basta entregar os grãos que, dali em diante, a agroindústria assume o processo com precisão e cuidado, devolvendo o café em sacas prontas para o mercado.

Mais que estrutura, o empreendimento é uma engrenagem sustentada pelos princípios do cooperativismo, da sustentabilidade, da economia solidária e da sociabilidade, costurando novas oportunidades com o fio da valorização comunitária.

A implantação de um espaço pioneiro como o Complexo do Café no Juruá reverbera por toda a paisagem econômica e social da região. Os reflexos são sentidos no aumento da produtividade e da qualidade dos grãos, na ampliação da renda, direta e indireta, dos agricultores familiares e na expansão da própria cadeia produtiva, com mais produtores ingressando e novas áreas sendo cultivadas.

Romualdo diz que planta mais do que café, mas também uma herança. Foto: Pedro Devani/Secom

O impacto de um espaço pioneiro é o aumento da produtividade e da qualidade do café; aumento de renda direta e indireta dos agricultores familiares da região; incremento de toda a cadeia produtiva do café; aumento do número de produtores de café e de áreas cultivadas; redução de gargalos da cadeia; transformação regional e melhorias da qualidade de vida dos agricultores e da região de forma geral.

Cada lote carrega sua identidade: um código de rastreamento vinculado diretamente ao produtor, permitindo acompanhar a trajetória do grão do campo à comercialização, com rigor e transparência.

“Hoje nós somos, com certeza, a região que mais tem café em campo. Temos em todo o Juruá mais de 5,1 milhões de pés de café em campo. Isso já está no chão, pés que daqui dois anos já vão estar produzindo. Estamos colhendo, em produção, em uma área de mais de 500 hectares, mas ano que vem devemos colher 900 hectares e até 2027 devemos colher mais de 1,5 mil hectares. Então, estamos avançando ano após ano”, estima Lima.

Para o presidente da Coopercafé, o avanço da produção é fruto direto dos investimentos semeados em múltiplas frentes. Infraestrutura, capacitação e fortalecimento da cadeia produtiva, que têm nutrido o café cultivado no Vale do Juruá. Com os pés já fincados em solo fértil e projeções otimistas no horizonte, a estimativa de faturamento gira em torno de R$ 40 milhões, valor que dança conforme o ritmo da produtividade local e as oscilações do mercado.

Izoneide de Souza e a filha, Yara Souza. Mãe e filha trabalham juntas na colheita de café. Foto: Tácita Muniz/Secom

‘Geração de emprego impactante’

Uma produção que cresce cada vez mais, eleva com ela uma economia efervescente, e isso é o que tem se notado com a consolidação da cadeia do café. “Nós estamos na nona semana de colheita de café e não temos menos de 500 pessoas todos os dias espalhadas na zona rural, colhendo café dos nossos produtores, então a geração de emprego é gigantesca”, avalia.

Uma movimentação econômica que não se limita apenas ao período de colheita, já que, após passada essa fase, inicia o trabalho de tratamento nos cafezais, com extrato na plantação e manutenção desse plantio para que a produção siga em um ritmo frenético no ano que vem.

A safra do café começa em fevereiro e segue até julho. Para quem colhe, esses meses são sinônimo de renda extra em casa. Izoneide de Souza e a filha, Yara Souza, aproveitam esse período.

“É uma renda que ajuda muito a gente, porque somos seis pessoas em casa e agora esse complexo ajudou ainda mais com essa demanda do grão. O café para gente é uma fonte de renda, que ajuda no pagamento de contas e a fazer feira”, explica Izoneide.

Yara acompanhava a mãe e aprendeu a técnica da colheita com ela. Hoje, as duas trabalham juntas: “Só gosto de trabalhar com ela. Minhas irmãs também colhem, mas em outro canto, mas eu gosto de ficar com minha mãe”, completa.

Na lida diária do campo, Raimundo Nascimento colhe mais que grãos. Ao lado da esposa, Maria Angelita de Araújo, compartilha o trabalho, o cansaço e a esperança que brota com cada safra.

Na lida diária do campo, Raimundo Nascimento colhe mais que grãos. Ao lado da esposa, Maria Angelita de Araújo, compartilha o trabalho, o cansaço e a esperança que brota com cada safra. Foto: Pedro Devani/Secom

Ele vê na temporada do café uma oportunidade concreta de complementar a renda da família. “É uma grana extra que ajuda muito a gente”, resume, com a simplicidade de quem transforma esforço em sustento.

A movimentação gerada pelo Complexo também ecoa nos corredores da agroindústria, onde histórias de transformação ganham rosto e nome. É o caso de Orlenilson José Viana de Souza, que há seis anos cultiva café e hoje atua como gerente operacional do empreendimento.

Para ele, o grão não representa apenas renda, mas sim o ponto de virada de uma vida antes dedicada à construção civil. O café abriu novas trilhas: da enxada ao planejamento, das mãos calejadas ao olhar estratégico, revelando que na Amazônia, produzir também é reinventar-se.

“O que vejo desse estabelecimento é que impactou e movimentou muito a geração de empregos na região, tanto direta como indiretamente. Hoje a gente conta com muitos colaboradores dentro do complexo, mas mais ainda trabalhando nessa coleta”, diz.

Energia limpa

Além da vocação produtiva, o Complexo Industrial do Café do Juruá é um modelo exemplar de respeito ambiental e tecnologia limpa. Com uma estrutura física de 1.640 m², o parque fabril opera com energia 100% renovável, fornecida por 356 painéis solares que geram mensalmente 21.500 kWh, e adota práticas como o reuso inteligente da água da chuva e o uso de lenha certificada.

Toda a cadeia produtiva é feita em áreas anteriormente degradadas, sem abrir novas clareiras na floresta, reiterando o compromisso do projeto com um desenvolvimento verdadeiramente sustentável.

No Acre, onde a floresta dialoga com inovação, forma-se uma aliança concreta com o desenvolvimento sustentável, pauta global que ganha raízes profundas em cadeias produtivas exemplares.

O estado desponta como referência na promoção da bioeconomia, com iniciativas que conciliam conservação ambiental e geração de valor.

Complexo representa um impulso decisivo para a consolidação de um negócio que não para de crescer no Vale do Juruá. Foto: Pedro Devani/Secom

“Quem financiou essa energia renovável foram os próprios produtores. Essa foi nossa contrapartida no projeto, para garantir que nosso café seja verdadeiramente sustentável, de fato e de direito”, destaca Lima, com orgulho.

Em meio à colheita de frutos e conquistas, o presidente da Coopercafé fez questão de reconhecer o papel do governador Gladson Camelí, agradecendo pela condução de uma política plural, que valoriza o diálogo e fomenta parcerias entre diferentes setores comprometidos com o desenvolvimento econômico do Acre.

Para ele, essa cooperação entre Estado, produtores e instituições tem sido vital para transformar potencial em realidade.

“Tivemos uma parceria do governo do Estado na parte do estacionamento, do pátio da indústria, que o governo garantiu que vai asfaltar e também a  Secretaria de Estado de Agricultura, que cedeu caminhões para o nosso uso, então são muitas mãos envolvidas”, enalteceu.

Em Mâncio Lima, o café é mais que cultivo, é herança, afeto e projeto de vida. Foto: Pedro Devani/Secom

Negócios de famílias e sustentabilidade

Em Mâncio Lima, o café é mais que cultivo, é herança, afeto e projeto de vida. É assim que o engenheiro agrônomo Romualdo Marques define a agroindústria familiar que construiu com o filho, Bruno Oliveira, também agrônomo. Juntos, apostaram na cafeicultura artesanal como caminho de conexão com a terra e com o futuro de suas gerações.

Em 3,8 hectares de solo fértil, crescem mais de 12,3 mil mudas de café, que carregam não só aromas intensos, mas a história de uma família que planta seus sonhos com as próprias mãos.

“Nós trabalhamos com o tripé da sustentabilidade porque é um projeto familiar, que leva em consideração a questão ambiental. Nós pegamos as áreas literalmente degradadas e recuperamos o solo e estamos reflorestando. Paralelo a isso, tem a questão do lado social, porque agregamos mão de obra da comunidade, tanto colheita, como plantação de mudas, e, claro, um trabalho que também envolve o lado econômico”, explica.

Na engrenagem que transforma o grão em aroma, Bruno Oliveira assume a responsabilidade pela delicada etapa da torragem, processo que mobiliza diretamente de três a quatro pessoas e exige precisão, conhecimento e sensibilidade.

Pioneiro na cultura cafeeira na região, Marques vê no Complexo Industrial a confirmação de uma convicção que carrega há tempos: a de que a cafeicultura é uma das vertentes mais promissoras e rentáveis para os pequenos produtores do Juruá.

“Costumo dizer que a fase de convencimento de plantar o café praticamente já está para trás, mas continuamos ainda dizendo que é uma boa opção. Se nós pegarmos o projeto do complexo industrial, que foi agora inaugurado, um dos pilares é agregar mais famílias nesse projeto e eu, particularmente, sou um missionário da agricultura familiar”, defende.

Raimundo Fredson da Rocha diz que o café tem mudado a vida de muita gente. Foto: Pedro Devani/Secom

‘O café veio para mudar a vida de muita gente’

Em meio à vastidão verde de Mâncio Lima, Raimundo Fredson da Rocha, o Fredinho, como é chamado com carinho pela comunidade, cultiva esperança sobre sete hectares de terra cobertos por pés de café.

Mais que lavoura, a cafeicultura se tornou para ele e tantos outros produtores uma verdadeira ferramenta de transformação: muda vidas, gera renda e fortalece vínculos com a terra.

“O café foi uma cultura que veio para o nosso estado pra mudar a vida de muita gente, quem planta o café tem a responsabilidade de ter uma ferramenta que muda a vida de produtores e de quem está ao redor dele. Por isso que eu digo que não está mudando só minha vida para melhor, mas também de outras pessoas”, analisa.

Para ele, o Complexo representa um impulso decisivo para a consolidação de um negócio que não para de crescer no Vale do Juruá. A cafeicultura, incentivada desde a primeira gestão do governador Gladson Camelí, tem recebido investimentos contínuos do governo do Acre, refletindo em resultados concretos. Hoje, o estado desponta com a segunda maior produção de café da região Norte.

É a colheita de uma política que aposta na terra, nas mãos que nela trabalham e na força da bioeconomia como caminho para o desenvolvimento sustentável.

Secretário de Estado de Agricultura, Luiz Tchê, destaca os avanços na cultura do café. Foto: Pedro Devani/Secom

Seagri como apoiadora

A Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) tem assumido papel estratégico no fortalecimento da cafeicultura acreana, liderando e articulando ações que impulsionam toda a cadeia produtiva local.

Entre as iniciativas destacadas pelo secretário José Luiz Tchê está o concurso de qualidade do café, realizado no estado, que projetou os produtores vencedores para outros territórios do Brasil, uma vitrine que valoriza o talento regional e consolida o Acre como referência na produção de cafés especiais.

“Isso é muito importante porque é o momento de o Acre dizer ao mundo que produz café e café de qualidade. Isso elevou o nosso estado a um patamar diferenciado, até porque as pessoas conseguem entender a qualidade do café produzido aqui”, destaca.

A tecnologia e a inovação despontam como vertentes promissoras no fortalecimento da agropecuária no Acre e a Seagri tem sido protagonista nesse avanço. Durante a Expoacre Juruá, foi lançado oficialmente o Programa de Análise e Diagnóstico de Solos do Acre, o Solo Fértil, iniciativa que visa melhorar a qualidade dos solos e ampliar a produtividade agrícola de forma sustentável.

Por meio de estudos técnicos detalhados das propriedades rurais, o programa contribui diretamente para a valorização da agricultura familiar e para a conservação dos recursos naturais, moldando um futuro em que produzir e preservar caminham lado a lado.

“O sabor do nosso café vem do solo, então temos que cuidar bastante e acompanhar esse desenvolvimento porque o nosso clima é fantástico e a gente avalia que a inauguração do complexo vai trazer uma outra dinâmica para esses produtores, tornando o Vale do Juruá um polo de cafeicultura, que incentiva, agrega valor ao nosso produto e, claro que o governo vem cuidando disso para que o pequeno produtor seja colocado nesse mesmo patamar”, avalia.

Atualmente, segundo Tchê, a pasta conversa com outros parceiros, como Embrapa, Instituto Federal do Acre (Ifac) e Universidade Federal do Acre, entre outras instituições, que podem contribuir com tecnologia voltada para essas culturas.

“Estamos firmando convênios com essas instituições para que a gente tenha a contraprova das nossas análises do solo. Isso é pra dar garantia, lógico, e acertar no alvo, mas pra isso a gente precisa de parceria com todos e o governo vem fazendo essa parte.”

Além disso, os primeiros colocados do concurso do café devem seguir para Minas Gerais, onde poderão conhecer novos modelos de produção ao mesmo tempo que exibem também técnicas desenvolvidas no estado. “Toda essa gestão e união vem fazendo do Acre o segundo maior produtor de café da região Norte, e falo no sentido de qualidade”, finaliza.

Comentários

Continue lendo

Acre

Indústria, ciência e tecnologia realçam-se na 50ª edição da Expoacre 2025

Publicado

em

O espaço dedicado à indústria gera um alto desenvolvimento e a produção está em expansão com mais tecnologia. É uma forma das empresas expandirem seus negócios e a população se beneficia

Espaço da secretaria de indústria, ciência e tecnologia expõe variedades de segmentos durante feira de agronégocio. Foto: Ingrid Kelly/Secom

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), promove um espaço inovador, voltado à divulgação de tecnologias, estímulo ao empreendedorismo e valorização de iniciativas locais em inovação e economia criativa.

Com foco em inovação, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico, o espaço reúne startups, instituições de ensino técnico, projetos de economia criativa e soluções digitais voltadas para o fortalecimento da indústria local.

Empresa de energia solar expõe seus produtos durante feira. Foto: Ingrid Kelly/Secom

Para o titular da secretaria de estado de indústria, ciência e tecnologia, Assurbanípal Mesquita, o espaço reúne o que tem de melhor evidenciando o potencial acreano preparado com muito entusiasmo pelo Estado, tendo em vista a importância que os expositores têm a oportunidade de comercializar seus produtos e expandir seus negócios.

“O espaço da indústria nesta edição está dividido em três segmentos. O primeiro é o espaço de expositores, com cerca de 160 indústrias acreanas apresentando seus produtos e serviços. O segundo é o espaço da inovação, ampliado para receber startups e empreendedores da economia criativa. Mantemos também o tradicional espaço de jogos eletrônicos, com torneios e empresas do setor. O terceiro destaque é o espaço internacional, com expositores do Peru, Bolívia e outros países vizinhos. Nele, implantamos uma sala de rodadas de negócios, onde empresas acreanas se reúnem com representantes de supermercados e indústrias estrangeiras para ampliar parcerias e transações comerciais”, disse.

Assur Mesquita: “Desejo que nestes nove dias de feira seja marcado por uma grande concretização de negócios. Foto: Ingrid Kelly/Secom

Durante todos os dias da feira, o público poderá conhecer de perto ações apoiadas e desenvolvidas, além de iniciativas que aproximam ciência e tecnologia do cotidiano das pessoas. O espaço também oferece oficinas, demonstrações práticas, exposições de produtos tecnológicos e atendimento a empreendedores interessados em acessar crédito, capacitação ou programas de incentivo.

Durante os dias de feira, população poderá conhecer de perto empresas diversas. Foto: Ingrid Kelly/Secom

Para o visitante, Nonato Dantas, é notável o quanto a feira evoluiu durante as edições. “Esta edição está bastante inovadora. O governador preparou um evento especial este ano. Inclusive, as atrações também estão excelentes. O espaço dedicado à indústria gera um alto desenvolvimento e a produção está em expansão com mais tecnologia. É uma forma das empresas expandirem seus negócios e a população se beneficia, parabéns ao governador”, falou.

Visitante durante feira aproveita espaço da indústria. Foto: Ingrid Kelly/Secom

Outro visitante, o jovem empreendedor do ramo da borracharia, Kauan Israel Cardoso, ressaltou a importância da Expoacre trazer novidades para todos os ramos: “Esse galpão mostra que o Acre está acompanhando as mudanças do mundo. É um espaço que inspira, tem várias novidades, até para minha área que atuo na área empresarial, a feira está com atrações diversificadas e estou observando uma grande variedade de produtos e serviços, o que torna a feira muito interessante. Considero relevante que, no setor industrial, as empresas apresentem suas inovações durante os dias da feira, aproximando-as do público”, reiterou.

Kauan Israel: “Ao visitar a feira, deparei-me com soluções em plástico solar, algo que não é comum em nosso dia a dia. Foto: Ingrid Kelly/Secom

A feira segue até o dia, 3, com entrada gratuita, programação cultural diversificada e oportunidades de negócios em diversas áreas. O estande da Seict funciona diariamente durante o evento, com atividades abertas ao público.

Comentários

Continue lendo

Acre

Acidente fatal na BR-364 mata homem arremessado de veículo capotado próximo à Extrema

Publicado

em

Vítima não usava cinto de segurança; motorista e empregada doméstica sobreviveram com ferimentos leves e foram hospitalizadas

Cristiano Tavares de Lima, marido da motorista, não usava cinto de segurança e foi arremessado para fora do veículo durante o capotamento, vindo a óbito ainda no local. Foto: captada 

Um trágico acidente na manhã deste domingo (27) na BR-364, próximo ao ramal Linha 3 em Extrema (RO), resultou na morte de Cristiano Tavares de Lima. O capotamento de um Hyundai deixou o veículo com as rodas para cima em área de pastagem às margens da rodovia.

Segundo informações preliminares, a esposa de Cristiano dirigia o carro quando perdeu o controle. Por não estar usando cinto de segurança, o marido foi ejetado do veículo e morreu no local. A motorista e a empregada doméstica da família foram levadas ao Hospital Regional de Extrema com ferimentos leves.

De acordo com os primeiros relatos médicos, ambas sofreram ferimentos leves e não correm risco de morte. Foto: captada 

O caso alerta sobre a importância do cinto de segurança. O trecho da BR-364 é conhecido por acidentes frequentes, levantando questionamentos sobre a necessidade de melhorias na sinalização e manutenção da via. As causas exatas do acidente seguem sob investigação.

O trecho onde ocorreu o acidente é conhecido por registrar ocorrências frequentes, e motoristas que trafegam pela região reforçam os pedidos por melhorias na sinalização e manutenção da via. Foto: captada 

Comentários

Continue lendo