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Márcio Bittar é investigado pelo MPF por nomear em seu gabinete assessora que estuda medicina na Bolívia

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Questionado por reportagem Bittar confirmou que Gleiciane estuda medicina na Bolívia e presta seus serviços de forma remota.

A reportagem verificou que Gleiciane ainda consta na folha de pagamento de assessores do parlamentar com salário e mais auxílio que o ultrapassa os R$ 3 mil. Ela ingressou no gabinete do senador em fevereiro de 2019, logo após a posse.

Por Marcos Venicios

Uma portaria publicada quase que despercebida pela imprensa no Diário Eletrônico do Ministério Público Federal no último dia 14 de maio traz a tona oficialmente um suposto caso de improbidade administrativa praticado pelo senador Márcio Bittar (MDB), escolhido pelo Congresso Nacional para ser o relator do Orçamento da União de 2021.

De acordo com a publicação, o parlamentar do Acre é alvo de uma investigação presidida pelo procurador da república, Ricardo Alexandre Souza Lagos, que instaurou um inquérito civil para apurar possível ato de improbidade tendo em vista que um de suas assessoras, Gleiciane Meneses de Souza, ocupante do cargo de Ajudante Parlamentar Júnior vinculado ao gabinete do Senador.

Onde estaria cursando medicina na UNITEPC, em Cochabamba/Bolívia, em turno integral, o que inviabilizaria o regular exercício das atividades junto ao Senado Federal.

Segundo a portaria ministerial, o procurador adota uma série de medidas para iniciar as investigações como por exemplo a juntada aos autos dos extratos das remunerações recebidas por Gleiciane no período de setembro/2019 a abril/2020, extraídos do sítio eletrônico do Senado.

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“Não vejo problema algum. Ela trabalha como qualquer outro assessor meu. Ela estuda em Cobija, mas mora no Acre. Eu não vejo problema. O mundo mudou”, disse o senador.

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A publicação ainda enfatiza que o prazo para conclusão do procedimento investigatório já havia se esgotado sem que tenha sido concluídas as primeiras diligências necessárias à sua instrução. “Notadamente em decorrência da ausência de resposta a ofício direcionado ao Senado Federal no qual foram requeridas informações imprescindíveis ao esclarecimento dos fatos”, diz trecho da portaria.

O ac24horas apurou que o caso estava sob a órbita do MPF desde outubro de 2019 mas somente agora foram tomadas providências após ao não fornecimento de respostas pelo senado federal.

Em consulta ao Portal do Senado Federal, a reportagem verificou que Gleiciane ainda consta na folha de pagamento de assessores do parlamentar com salário e mais auxílio que o ultrapassa os R$ 3 mil. Ela ingressou no gabinete do senador em fevereiro de 2019, logo após a posse.

Questionado por reportagem Bittar confirmou que Gleiciane estuda medicina na Bolívia e presta seus serviços de forma remota. “Não vejo problema algum. Ela trabalha como qualquer outro assessor meu.

Divulga minhas ações e participa das reuniões de equipe. Ela estuda em Cobija, mas mora no Acre. Eu não vejo problema.

O mundo mudou, as pessoas hoje trabalham de qualquer lugar. Mas se a justiça quer esclarecimentos, eu darei de bom grado. Não tenho nada a esconder”, disse.

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Hugo Souza explica briga entre jogadores do Corinthians: “Fui apartar”

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Matheuzinho e Yuri Alberto protagonizaram uma discussão durante a partida contra o Vasco

Hugo Souza, do Corinthians, durante partida contra o Vasco • Divulgação/Corinthians

O empate sem gols entre Corinthians e Vasco, nesta quarta-feira (18), na Neo Química Arena, pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil, foi marcado por um desentendimento interno no elenco alvinegro.

Durante o segundo tempo, Matheuzinho e Yuri Alberto protagonizaram uma discussão dentro do campo antes da cobrança de um escanteio. A confusão exigiu a intervenção do goleiro Hugo Souza, que entrou no meio para conter a tensão e evitar que a briga ganhasse maiores proporções.

A divergência, no entanto, não ficou restrita aos 90 minutos. Após o apito final, o lateral e o atacante voltaram a discutir no caminho para o vestiário. Matheuzinho tentou conversar com Yuri Alberto, que recusou.

Hugo Souza falou sobre o episódio na zona mista.

”Bom, na verdade ali é o jogo. Todo mundo quer ganhar e quando as coisas não estão acontecendo da forma que a gente imagina, acaba que a cabeça fica um pouco quente. Na verdade eu fui apartar uma discussão entre a gente, mas era uma discussão para a nossa melhora, para gente tentar entender o que estava acontecendo no jogo”, explicou Hugo Souza na zona mista.

Como foi o jogo

Em um jogo bastante disputado no meio e de poucas chances claras de gol, Corinthians e Vasco empataram por 0 a 0, nesta quarta-feira (17), pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil.

A Neo Química Arena, estádio do Timão, recebeu uma bela festa dos 47.339 torcedores presentes, segundo maior público do local no ano. A partida teve dois gols invalidados por impedimento — Rayan pelo time carioca e Memphis Depay pelo paulista.

Hugo Souza avaliou que o Corinthians apresentou um desempenho abaixo do esperado.

”Ficou claro que fizemos um jogo abaixo do que esperávamos. Talvez ter um pouco mais a bola e botar o nosso plano de jogo em prática. A gente sabe que precisa melhorar e agora é corrigir o que fizemos hoje. O que aconteceu hoje pode servir de aprendizado para a gente. Que bom que não perdemos o jogo hoje. Foi difícil, a equipe do Vasco é qualificada. O plano deles hoje funcionou mais do que o nosso”, afirmou.

Sem vantagem para nenhum dos lados, a definição do campeão da Copa do Brasil virá no Maracanã, domingo (21), com mando da torcida vascaína. Os ingressos já estão esgotados.

“A gente tem certeza que vai melhorar e fazer um jogo melhor lá, porque se a gente quer ser campeão, a gente precisa fazer um jogo melhor”, concluiu o goleiro.

Fonte: CNN

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PF prende filho do “careca do INSS” em nova fase de operação contra fraudes

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Foto: reprodução/TV SENADO

A PF (Polícia Federal) prendeu, nesta quinta-feira (18), Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”,  em mais uma fase da operação Sem Desconto, que apura irregularidades no pagamento de descontos associativos a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Ao todo, estão sendo cumpridos 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Entre os alvos da operação também está o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As ações da PF ocorrem nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, além do Distrito Federal.

A operação desta quinta tem como objetivo “esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”.

 

Fonte: CNN

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MP do Amapá aciona Estado e parceiros por danos a pacientes em mutirão de catarata

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Ação civil pública pede indenização de ao menos R$ 9 milhões e pensão vitalícia a vítimas que perderam a visão após surto de infecção

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) ajuizou uma Ação Civil Pública para responsabilizar o Estado do Amapá, o Centro de Promoção Humana Frei Daniel Saramate (Capuchinhos) e a empresa Saúde Link pelos danos causados a pacientes durante um mutirão de cirurgias de catarata realizado em 2023. A ação requer indenização por danos morais e materiais coletivos, além do pagamento de pensão vitalícia aos pacientes que tiveram perda total da visão.

Ao todo, 141 pessoas foram afetadas por um surto de endoftalmite após os procedimentos. Destas, 17 perderam completamente a visão e dezenas sofreram sequelas graves à saúde. O mutirão ocorreu no Centro de Promoção Humana – Capuchinhos, dentro de um programa socioassistencial do governo estadual.

De acordo com o MP-AP, inspeções realizadas pela Vigilância em Saúde identificaram condições higiênico-sanitárias inadequadas, falhas no controle de infecção e riscos à segurança dos pacientes. Um relatório do EpiSUS-Avançado concluiu que o episódio foi resultado de uma falha sistêmica e evitável, apontando negligência e imprudência por parte dos responsáveis. O Conselho Regional de Medicina também havia emitido alertas prévios sobre os riscos existentes nas instalações.

Com base nas provas técnicas e nos depoimentos colhidos, o MP-AP pede o reconhecimento da responsabilidade civil solidária dos envolvidos, a condenação ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 9 milhões e a concessão de pensão vitalícia às vítimas que perderam totalmente a visão.

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