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“Maníaco do Horto” é condenado a sete anos de prisão em regime fechado
A Justiça condenou a sete anos de prisão, em regime fechado, Guilherme da Silva Cruz, o homem que tentou estuprar uma mulher enquanto ela praticava exercícios no Horto Florestal, em Rio Branco. A sentença foi assinada na noite de terça-feira (10) pela juíza Isabelle Sacramento, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco.
O crime ocorreu no dia 11 de janeiro deste ano, por volta das 9h20. A vítima caminhava por uma trilha no parque acompanhada de seu cachorro quando foi atacada pelo homem, que a imobilizou pelo pescoço e tentou asfixiá-la. Ela resistiu e entrou em luta corporal com o agressor, chegando a desmaiar. Quando recobrou a consciência, já estava dentro de um igarapé.
Aproveitando-se do estado da vítima, o homem ainda levou seu celular, que foi encontrado depois, abandonado nas proximidades. Ele fugiu enquanto a mulher ainda estava desacordada.
Mesmo ferida, a vítima conseguiu retornar à trilha e pedir ajuda. Acionada, a Polícia Militar iniciou buscas na região e localizou o suspeito minutos depois, escondido em um centro religioso no bairro Tancredo Neves.
Em juízo, o réu negou ter tentado estuprar a vítima e alegou que pretendia apenas roubar o celular para pagar uma dívida de drogas. No entanto, os depoimentos colhidos e o laudo de exame de corpo de delito contrariaram essa versão. O documento apontou diversas lesões, incluindo hematomas, escoriações e marcas de esganadura compatíveis com tentativa de contenção e violência física grave.
Na decisão, a magistrada destacou que o ataque só não foi consumado devido à resistência da vítima, que impediu a continuidade da agressão. Para a juíza, o roubo do celular só ocorreu após a tentativa de estupro, descartando a tese de assalto como motivação inicial do crime.
Considerando a reincidência do réu e as circunstâncias do caso, a pena foi fixada em sete anos de reclusão em regime fechado.
Com informações do TJAC
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Aprovados do Iapen começam a realizar entrega de documentos

Foto: Isabelle Nascimento
“Hoje eu me sinto muito feliz. Desde criança tenho esse sonho de um dia ser policial e poder prestar um serviço para a sociedade”. A frase dita pelo novo policial penal Thiago Lima, expressa a alegria que ele estava ao entregar os documentos necessários para assumir o cargo. Thiago foi um dos primeiros aprovados a chegar à Sede do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), nessa quinta-feira, 18.
Ele contou um pouco de sua trajetória até chegar a este momento tão importante. “Quando já tinha aquela expectativa do concurso eu comecei a me preparar, a estudar, e foram ali mais ou menos um ano e meio ali estudando. Teve muitos momentos difíceis, porque a gente não tinha certeza de quando seria a prova, e a gente ficava naquela expectativa estudando, mas quando realmente saiu, eu foquei. Abdiquei de muita coisa na minha vida, o que era possível, e foquei em estudar, porque eu sabia que ainda tinha um caminho longo, prova, TAF, psicotécnico, exame de saúde, depois o curso de formação, que foram ali três meses de muita determinação, muita garra. Então é uma realização, é uma felicidade a gente poder ver aquilo que a gente está se dedicando dar certo.”

Thiago falou sobre a alegria de ser policial penal Foto: Isabelle Nascimento
Thiago foi um dos primeiros nomeados a fazer a entrega da documentação na sede do Iapen. Foto: Isabelle Nascimento
Os 183 novos servidores, aprovados no concurso do Iapen, sendo 170 policiais penais e 13 para cargos administrativos, iniciam agora uma etapa muito importante, que contempla a inspeção médica e a entrega de documentos e, em seguida, a posse. Josiane Maia, Chefe da Divisão de Gestão de Pessoas, explica que os convocados devem entregar a documentação exigida no edital até o dia 30 de setembro, das 8h às 14h, na sede do Iapen, em Rio Branco, ou também na Unidade Prisional Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul. Os candidatos terão até o dia 13 de outubro para concluir todas as etapas e garantir a posse nos cargos.
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Advogado acusado de tentativa de homicídio deixa prisão e agradece atuação de defesa

Foto: rede social/divulgação
O advogado Keldheky Maia da Silva, que foi preso no dia 7 de agosto acusado de tentativa de homicídio durante uma confusão que resultou na morte da assistente jurídica Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, na madrugada de 21 de junho, em frente à casa noturna Dibuteco, no bairro Isaura Parente, em Rio Branco, teve a prisão preventiva revogada nesta quinta-feira (18) por determinação dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e utilizou as redes sociais para agradecer a atuação de sua defesa durante o processo.
A revogação da prisão de Keldheky aconteceu depois que sua defesa argumentou à justiça que não foram apresentados elementos que justificassem a prisão. O desembargador Francisco Djalma, relator do caso, se manifestou favorável ao pedido de liberdade, e foi acompanhado pelos desembargadores Samuel Evangelista e Denise Bomfim. O Ministério Público do Acre (MPAC) também se manifestou favorável à liberdade, mas recomendou medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno – recomendações que foram acatadas pelos magistrados.

Foto: rede social/divulgação
Na primeira publicação em rede social após ser solto, o advogado destacou a competência de sua defensora, a advogada Paula Belmino. “Quero agradecer imensamente essa minha amiga e advogada de excelência! Obrigado por todo o teu esforço e competência para com minha causa”, escreveu. Belmino aparece ao lado de Keldheky em frente ao Batalhão de Operações Especiais, onde ele estava preso.
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TJ revoga prisão preventiva de advogado Keldheky Maia
Caso Juliana Marçal

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