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Mais de R$ 1,1 bilhão em investimentos federais são anunciados por ministros de Estado durante visitas ao Acre

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Em um intervalo de apenas quatro dias, o Acre recebeu a visita de seis ministros de Estado. Os titulares das pastas do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (representado pelo secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros do ministério, Eduardo Tavares), de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, cumpriram agendas oficiais em Rio Branco e confirmaram investimentos do governo federal superiores a R$ 1,1 bilhão.

Acre recebeu a visita de seis ministros de Estado nos últimos dias. Gestores anunciaram mais de R$ 1,1 bilhão em investimentos federais. Foto: José Caminha/Secom

Os recursos serão utilizados, sobretudo, em obras de infraestrutura terrestre e aeroportuária, ajuda às vítimas das enchentes, aquisição de alimentos, regularização fundiária rural, liberação de linhas de crédito a pequenos agricultores, no combate às queimadas e ao desmatamento ilegal da floresta.

Os primeiros anúncios foram realizados na última terça-feira, 9. Durante o evento Uma Saída Pacífica para o Brasil, promovido pelo governo acreano, a ministra do Planejamento e Orçamento apresentou a Rota Quadrante Rondon, que faz parte do projeto de Integração Sul-Americana, e ligará o Norte do país aos portos marítimos do Peru, localizados na costa do Oceano Pacífico.

“Naquele momento era uma utopia, mas, quando nós mapeamos as rotas, visando ouvir primeiro os governos dos estados, como fizemos, traçamos as rotas já existentes, e eu mesma me surpreendi que as cinco rotas poderiam sair do papel em três ou quatro anos. Nós não estamos vendendo sonhos, mas concretizações”, afirmou Tebet.

Ministra Simone Tebet confirmou recursos para a conclusão do anel viário de Brasileia e Epitaciolândia, além da reconstrução do primeiro trecho da BR-364. Foto: Diego Gurgel/Secom

Simone Tebet confirmou a conclusão das obras do anel viário de Brasileia e Epitaciolândia. O futuro contorno rodoviário da BR-317 será fundamental para a consolidação e fortalecimento das relações comerciais com os países andinos e do leste asiático, com destaque para a China, a segunda maior potência mundial. Com investimento de R$ 70 milhões, a ordem de serviço para a pavimentação do novo traçado da pista deve ser assinada no próximo mês de junho.

Também foi assegurada a reconstrução dos primeiros 200 quilômetros da BR-364. A estimativa é que o processo licitatório do trecho seja finalizado até o fim do ano e os trabalhos de recuperação da principal rodovia que corta o Acre comecem até o início de 2025. Esta etapa da obra está orçada em R$ 800 milhões.

Investimento de R$ 160 milhões nos aeroportos de Rio Branco e Cruzeiro do Sul e retorno da Azul Linhas Aéreas

Outro importante anúncio beneficia diretamente o setor aeroportuário do Acre. Os dois principais aeroportos do estado, o da capital e o de Cruzeiro Sul, estão recebendo R$ 160 milhões em recursos para a melhoria das pistas de pousos e decolagens, além da reforma e modernização dos terminais de passageiros.  As obras devem ser entregues até outubro.

Conforme explicou o ministro Costa Filho, o governo federal está empenho na internacionalização do aeroporto de Rio Branco. Além dos investimentos estruturais, questões alfandegárias e de fiscalização, que envolvem a Receita Federal e Polícia Federal, devem ser superadas ainda em 2024.

Ministro Silvio Costa Filho falou dos R$ 160 milhões que estão utilizados na reforma e modernização dos aeroportos de Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Foto: Diego Gurgel/Secom

“Isso permitirá modernizar o aeroporto da cidade e, ao mesmo tempo, aumentar a capacidade de recebimento de voos”, destacou o ministro.

Após oito anos, a Azul Linhas Aéreas retomará as operações no Acre. A partir de 4 de outubro, a companhia ofertará voos diários para Belo Horizonte (MG) e Porto Velho (RO). As passagens já estão sendo comercializadas no site da empresa.

Para incentivar o setor aéreo e, consequentemente, ampliar a quantidade de voos à população, o governo do Estado proporciona as companhias que operam durante o dia a menor alíquota do país referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente no combustível de aviação. Desde 2019, a taxação é de apenas 3%.

Regularização fundiária beneficiará cinco mil famílias no campo

Na quinta-feira, 11, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, garantiu R$ 30 milhões para serem utilizados na execução do georreferenciamento de 46 projetos de assentamento e 16 glebas públicas federais.

Ministro Paulo Teixeira assegurou recursos para a regularização fundiária rural, que beneficiarão cinco mil famílias de pequenos produtores. Foto: Neto Lucena/Secom

Na prática, a medida é um importante avanço na regularização fundiária rural. A expectativa do governo federal é que aproximadamente cinco mil famílias de agricultores sejam contempladas até 2026.

Teixeira anunciou ainda a criação de oito projetos de assentamento, que terão capacidade de receber 1,2 mil famílias, além da liberação de R$ 30 milhões em crédito para cerca de 2,5 mil famílias.

Combate às queimadas e ao desmatamento ilegal da floresta

Por meio do Fundo Amazônia, o Acre recebeu R$ 98 milhões para reforçar as políticas públicas de enfrentamento aos ilícitos ambientais e fomentar a bioeconomia sustentável. A solenidade que oficializou o repasse ocorreu na sexta-feira, 12, no Palácio Rio Branco, e contou com a participação do governador Gladson Cameli, da ministra do Meio Ambiente e Mudança Clima, Marina Silva, e do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

Referência mundial na proteção e conservação do meio ambiente, o Acre foi o primeiro estado a receber recursos após a retomada do Fundo Amazônia.

Por meio do Fundo Amazônia, ministra Marina Silva anunciou R$ 98 milhões para o combate aos ilícitos ambientais e fortalecimento da bioeconomia sustentável. Foto: José Caminha/Secom

“Além do Fundo Amazônia, estamos trabalhando numa iniciativa global para a proteção das florestas e já conseguimos o apoio da Malásia, da Indonésia, da República Democrática do Congo, da Colômbia e de Gana. Nós iremos pagar, àqueles que têm florestas tropicais preservadas, 30 dólares por hectare anualmente”, explicou Marina Silva.

No ano passado, os alertas de desmatamentos caíram drasticamente no território acreano. Em comparação com 2022, a redução foi de 74%. “O Acre segue dando exemplo para o mundo e diante dos desafios que a humanidade vem enfrentando, seguiremos trabalhando para proteger nossas florestas e garantir o futuro das próximas gerações”, enfatizou o governador Cameli.

Aquisição de alimentos da agricultura familiar

Por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o ministro Wellington Dias anunciou a compra de mais de 300 mil quilos de alimentos produzidos por agricultores familiares do Acre. Nesta sexta-feira, 12, as primeiras 30 toneladas foram entregues pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com investimento de R$ 2,4 milhões e 166 produtores beneficiados, os alimentos chegarão ao prato de 49 mil pessoas de maneira gratuita, por intermédio de instituições socioassistenciais pré-definidas, ao longo do ano.

Ministro Wellington Dias confirmou a compra de 330 quilos de alimentos e pactuou o Plano Brasil Sem Fome. Foto: Neto Lucena/Secom

Durante o 27º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, foi assinado o termo de adesão ao Plano Brasil Sem Fome, programa federal que tem como meta a erradicação da insegurança alimentar no país.

“O presidente Lula nos deu a missão de dar a oportunidade às pessoas através do emprego. Para dar essa base, temos os programas sociais de transferência de renda e complementação alimentar, para dar condições às famílias brasileiras”, pontou o ministro.

Fonte: Governo AC

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Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU

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Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada 

O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.

O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.

Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.

Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.

A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada 

O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.

O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.

Distribuição por pasta ministerial
  • Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
  • Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
  • Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
  • DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
  • Integração Regional: 11 obras
  • Esporte: 9 obras
Impactos diretos
  • Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
  • Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
  • Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
  • Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
  • Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros

Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.

As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.

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Prefeito de Rio Branco anuncia Natal com árvore maior, drone show e iluminação em LED em todas as regionais

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Tião Bocalom apresentou as novidades do “Acender das Luzes do Natal de Vida, Esperança e Dignidade 2025” e garantiu decoração em bairros e programação cultural intensa, com Festival de Drones marcado para 20 de dezembro

Bocalom também adiantou que o município prepara atividades especiais para o Réveillon, mantendo o padrão dos anos anteriores. Foto: captada 

O prefeito Tião Bocalom apresentou, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (5) na Praça da Revolução, as principais novidades da decoração e programação natalina de Rio Branco para 2025. Com o tema “Natal de Vida, Esperança e Dignidade”, o evento trará iluminação em LED e uma árvore de Natal 4 metros maior que a do ano passado.

— Agora trabalhando com muito LED. A nossa árvore de Natal esse ano tem 4 metros a mais do que o ano passado. A população vai ver, vai ficar muito bonito — afirmou Bocalom.

A iluminação não se restringirá ao Centro: todas as dez regionais da cidade receberão itens decorativos reutilizados de anos anteriores, e avenidas importantes serão embelezadas com novos equipamentos. O prefeito relacionou o investimento ao espírito natalino e ao compromisso da gestão com a população.

A programação cultural prevê cantatas, corais locais, artistas regionais e, como ponto alto, o Festival de Drones, marcado para o dia 20 de dezembro.

— Eu prefiro gastar o dinheiro com o Festival de Drones, que tem o quê? 3, 4 anos que o mundo conheceu esse trabalho, do que gastar com um artista só que sempre está vindo aqui para o Acre levando o nosso dinheiro embora — declarou Bocalom.

As luzes natalinas permanecerão acesas até 10 de janeiro, e o município prepara também atividades especiais para o Réveillon. Sobre o transporte público durante o período festivo, o prefeito adiantou que a gestão divulgará em breve os detalhes para garantir mobilidade e segurança.

Veja vídio assessoria:

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Assembleia Legislativa do Acre recebe prêmio nacional por excelência na transparência públi

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A gestão da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Acre tem motivos de sobra para comemorar o trabalho realizado ao longo de 2025

A ALEAC foi premiada com o selo ouro de transparência pública em gestão pelo Programa Nacional de Transparência Publica( PNTP), durante o IV Congresso Internacional dos Tribunais de Contas (CITC), realizado em Florianópolis, SC.

A premiação aconteceu na tarde da última 5• feira. A ALEAC alcançou 93,02% de transparência, ficando entre os 1.082 órgãos públicos que alcançaram a mesma premiação, dentre mais de 10 mil portais de órgãos publicos avaliados.

Presente ao evento, representado a mesa diretora, o deputado Luiz Gonzaga, primeiro secretário da Casa, externou toda alegria por ver o trabalho coordenado pelo presidente Nicolau Júnior, sendo reconhecido nacionalmente.

“Ver a ALEAC reconhecida entre as instituições com os mais altos níveis de transparência, reforça o trabalho sério que estamos construindo sob a presidência do deputado Nicolau Júnior, que tem conduzido a casa com responsabilidade, diálogo e compromisso”, disse Gonzaga após a premiação.

O trabalho de análise dos portais envolveu mais de 10 mil pessoas, entre eles mais de 500 técnicos dos 33 Tribunais de Contas do País. Neste período, foi percebido que 49% dos portais foram aprimorados desde a última edição, em 2024.

De Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, onde participa da 28• Conferência da UNALE, o presidente Nicolau Júnior compartilhou com os demais deputados do Acre o feito alcançado e disse que o reconhecimento público atestado pelo Programa Nacional de Transparência Pública( PNTP), ratifica um trabalho de austeridade, cortes de gastos e seriedade no trato com a coisa pública.

“Compartilho esse reconhecimento nacional que alcançamos com todos os parlamentares e servidores da nossa casa. Estou particularmente feliz e diria que até realizado por estarmos sendo aprovados pelos órgãos de controle. Vamos continuar trabalho, todos unidos, para que o legislativo acreano continue avançando, sendo exemplo para outras casas de leis no país”, disse.

A entrega da certificação foi feita pelo presidente da Atricon, Edilson Silva; pelo presidente do Instituto Rui Barbosa (IRB), Edilberto Pontes; pelo presidente do Tribunal de Contas de Santa Catarina, Herneus De Nadal; pelo presidente do Conselho Nacional dos Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC), Luiz Antônio Guaraná; e pelo coordenador-geral do PNTP, Antônio Joaquim.

Sobre o PNTP

O Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP), liderado pela Atricon, é uma iniciativa voltada para promover e avaliar a transparência das informações públicas em Estados e municípios brasileiros. Ele se baseia em mais de 130 critérios de avaliação, que ajudam a medir o grau de transparência das entidades públicas, permitindo comparações e gerando indicadores de melhoria.

O Radar da Transparência Pública é uma ferramenta eletrônica que divulga os índices de transparência ativa de órgãos públicos de todo o País, apurados no levantamento realizado no PNTP desde 2022, executado pelos Tribunais de Contas, com o apoio dos controladores internos.
Além disso, ele evidencia o resultado da análise realizada nos órgãos públicos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no âmbito federal, estadual e municipal.

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