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Mais de mil carros, motos e caminhões foram restituídos aos donos pela Delegacia de furtos e roubos de veículos em 2019 em Rondônia
Os roubos de veículos automotores, adulteração de sinais identificadores, falsificação de documentos públicos, comercialização, eram para “moeda de troca” por drogas na Bolívia, através de rotas já conhecidas pela Polícia em Nova-Mamoré, Guajará-Mirim e Estado do Acre, Cobija e Bolívia.

O alerta, é para os furtos de veículos praticados através do acionamento de dispositivos conhecidos como “Chapolin”. “A gente pede que a população tenha mais cuidado e atenção para evitar esses tipos de crimes”, diz.
Rondoniagora.com
A Delegacia Especializada em Repressão à Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), coordenada pelo delegado titular Alessandro Morey e adjunto Leonardo Magela, juntamente com sua equipe de investigadores e escrivães, apresentou dados estatísticos relacionados aos trabalhos desenvolvidos no ano de 2019 no estado de Rondônia.
Os dados mostraram que, de quase 1.100 inquéritos policiais que tramitavam na delegacia Especializada nos anos de 2017 e 2018, foram relatados e concluídos 350 referentes a 2017 e 291 de 2018, sendo destes, 243 todos oriundos da Central de Flagrantes. Os inquéritos foram concluídos no prazo de dez dias, graça ao apoio e dedicação dos policiais.
Em 2019, 1.234 inquéritos policiais tramitaram na DERFRVA, e desses, 186 foram concluídos. Ainda em 2019, a delegacia recebeu cerca de 850 cópias de procedimentos policiais pendentes à realização de diligências investigatórias, que são autos de prisão em flagrante delito não realizados por falta de elementos, indícios mínimos, tudo conforme estabelecido na lei, procedimentos estes todos oriundos da Central de Flagrantes.
Segundo o delegado Alessandro Morey, foram realizadas oitivas de 465 vítimas, 205 testemunhas ouvidas e 212 pessoas interrogadas, sendo ainda, realizados 134 autos de reconhecimentos pessoais, tanto aos inquéritos policiais oriundos da Central de Flagrantes como em procedimentos investigatórios em trâmite na DERFRVA.
Foram realizadas ainda, novos interrogatórios de 64 presos, como parte de investigações realizadas. Segundo os dados apresentados, foram instaurados 148 inquéritos policiais em 2017, e 151 no ano de 2018 e 125 em 2019.
Os números apontaram, que em 2017 foram apreendidos e restituídos 880 veículos, e no ano de 2018, foram restituídos 977 veículos entre motocicletas, carros de pequeno porte, caminhonetes, caminhões e tratores. Já no ano de 2019, foram apreendidos e restituídos 1.041 veículos, sendo 846 motocicletas, 148 veículos de passeio, 28 caminhonetes e 19 caminhões. “Estão contabilizados tanto os veículos apreendidos e apresentados na Central de Flagrantes e na DERFRVA e de outras delegacias. Nosso trabalho também conta com o apoio da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal”, disse Alessandro Morey.
Também foram realizadas diversas prisões em flagrante e 20 operações policiais foram realizadas para desarticular organizações criminosas especializadas em furtos, roubos de veículos automotores, adulteração de sinais identificadores, falsificação de documentos públicos, comercialização, e em alguns casos, como se fossem financiados, servindo na grande maioria das vezes, como “moeda de troca” por drogas na Bolívia, através de rotas já conhecidas pela Polícia em Nova-Mamoré, Guajará-Mirim e Estado do Acre, Cobija e Bolívia.
O delegado enfatizou o trabalho realizado pela sua equipe para retirar criminosos do meio da sociedade e reduzir o número de veículos roubados e furtados. “Antes, eram registrados o dois roubo ou furto de caminhonetes por semana, mas com a nossa ação para coibir esses crimes, nós conseguimos diminuir para um ou dois ao mês. Quase todos os veículos foram recuperados e os criminosos presos, graças ao nosso empenho”, disse Alessandro Morey.
Alessandro Morey ressalta ainda, os esforços e tratativas junto a Polícia da Bolívia para recuperar os veículos roubados ou furtados em Porto Velho. “Através do apoio da Polícia boliviana, a gente consegue trazer os veículos de volta para o nosso país e automaticamente para seus donos”, ressaltou.
O delegado faz um alerta para a população para os casos de roubos principalmente na Zona Leste da capital e nas proximidades do shopping da cidade, onde foram registrados vários casos de roubo e furto. Outro alerta, é para os furtos de veículos praticados através do acionamento de dispositivos conhecidos como “Chapolin”. “A gente pede que a população tenha mais cuidado e atenção para evitar esses tipos de crimes”, diz.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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