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Mais de 70 pacientes aguardam por uma cirurgia na Capital do Acre
A situação de quem precisa de uma cirurgia ortopédica no pronto-socorro de Rio Branco passou do que se pode chamar de aceitável. Isso é dito por quem está lá dentro da unidade a espera de uma cirurgia.
Para se ter uma ideia de como se encontra o atendimento no local, os pacientes que esperam pelo procedimento cirúrgico fizeram um grupo de WhatsApp para discutir estratégias para tentar pressionar a Secretaria Estadual de Saúde a resolver o problema.
A situação é tão grave que os próprios pacientes relatam que existem mais de 70 pessoas internadas com algum tipo de fratura a espera de uma cirurgia ortopédica. Em sua maioria, são pacientes que esperam há mais de 20 dias internados sem saber quando vai acontecer a cirurgia. “Meu joelho pegou 21 pontos, ficou faltando apenas uns 7 centímetros para eu perder minha perna. Para completar tive perda de ossos no joelho. Segundo os médicos, minha cirurgia e umas das mais complicada.
O problema é que ninguém diz nada, não há uma previsão, deixam a gente aqui sem ser informado de nada. Temos que nos submeter a essa humilhação”, diz um paciente que pede para não ser identificado.
Outro paciente afirma que está há 26 dias esperando por uma cirurgia. “Cai de moto dia 25 de outubro em Senador Guiomard. Sou da zona rural de Plácido de Castro e estava fazendo uma entrega quando bati em um cachorro e me acidentei. Até agora não há previsão para a minha cirurgia”, diz.
Quase 80 pacientes
Mas qual o motivo para que tenha tanta gente na fila em uma espera agoniante, desesperadora e desumana?
O diretor geral do Pronto-Socorro de Rio Branco, Areski Peniche, aponta alguns fatores para a demora na realização das cirurgias. “Primeiro é que tem entrado mais pacientes do que o normal vítimas de acidentes de carro e fraturas. Tem sido bem acima do comum. A outra coisa é que essas cirurgias represadas são as que devem ser feitas na Fundação Hospitalar. Como eu não consigo mandar pacientes para a Fundação, eles acabam ficando aqui no pronto-socorro. O nosso centro cirúrgico é destinado aos pacientes de primeiro momento. Se ele precisar de um novo procedimento, uma cirurgia definitiva tem que ir para a Fundação. Problema é que lá existe uma capacidade limitada de oferta de procedimentos, hora por falta de anestesista, hora por falta de ortopedista”, diz.
O ac24horas teve acesso a uma conversa de WhatsApp de um grupo de médicos do pronto-socorro onde afirmam que cirurgias não foram realizadas na última terça-feira, 19, por falta fio de sutura e luva estéril. A falta de material também foi identificada duranta visita do deputado estadual Jenilson Leite (PSB), da comissão de saúde da Assembleia Legislativa.
Após o ac24horas entrar em contato com a direção do hospital e a visita do parlamentar, os pacientes informaram que há uma movimentação para realização de cirurgias dos que aguardam pelo procedimento na manhã desta quinta-feira, 21.
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Morre aos 64 anos o empresário José Carlos Castilho, fundador da Frios Vilhena
Referência no ramo alimentício, ele lutava contra um câncer e faleceu em casa, ao lado da família
Faleceu na madrugada desta quarta-feira (16), aos 64 anos, o empresário José Carlos Castilho, vítima de complicações decorrentes de um câncer. Castilho era fundador da Frios Vilhena, empresa que há 34 anos atua na distribuição e representação de produtos alimentícios refrigerados no estado do Acre.
Zé Carlos, como era carinhosamente conhecido, faleceu em sua residência, em Rio Branco, sob os cuidados da família. O velório ocorre na Capela do Cemitério Morada da Paz, na Estrada do Calafate. O sepultamento está previsto para as 11h30.
O empresário teve sua trajetória de vida marcada por dedicação à família e ao trabalho. Com espírito empreendedor, ele se tornou uma figura respeitada no meio empresarial acreano.
A perda de Zé Carlos deixa um legado de trabalho, resiliência e contribuição ao desenvolvimento do setor alimentício no estado.
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Em Brasileia, governo do Acre realiza consultas para atualização da repartição de benefícios do Programa de Incentivo a Serviços Ambientais do Carbono
Durante a cerimônia de abertura do processo de consultas para atualização da repartição de benefícios do Programa de Incentivo a Serviços Ambientais, iniciado nesta terça-feira, 15, em Brasileia, contemplando a regional Alto Acre, o governo do Estado flexibilizou protocolos dando destaque na apresentação das irmãs indígenas Francisca e Nayla Manchineri, com um canto na língua nativa, bem como a poesia do produtor da Reserva Extrativista Chico Mendes, Xandão Maciel:

Francisca e Nayla Manchineri realizaram uma cantoria manchineri durante solenidade de abertura. Foto: Ingrid Kelly/Secom
“Precisamos plantar e colher, ter uma reforma agrária ecológica justa para não ser necessário ninguém pedir para comer”, indica, na prática, o Estado dando voz à implementação da política pública ambiental, conforme anseiam as comunidades tradicionais.

Liderança da Reserva Extrativista Chico Mendes, Xandão Maciel. Foto: Ingrid Kelly/Secom
As atividades do processo de consultas para atualização da repartição de benefícios do Programa de Incentivo a Serviços Ambientais do Carbono – ISA Carbono, do Sistema de Incentivo a Serviços de Ambientais (Sisa), a serem realizadas nas cinco regionais do Acre são coordenadas pelo Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), pelas secretarias de Estado dos Povos Indígenas (Sepi), do Meio Ambiente (Sema), de Planejamento (Seplan), da Fazenda (Sefaz) e pela Companhia de Desenvolvimento e Serviços Ambientais (CDSA).
A estratégia de repartição de benefícios, em vigor desde 2012, foi construída de forma participativa com a sociedade acreana, a partir de Consultas Livres, Prévias e Informadas (CLPIs), mas com o passar dos anos surgiram novos desafios, demandas das comunidades e também oportunidades de captação de recursos que tornam necessária sua revisão.

Povos Indígenas da Regional Alto Acre participam dos dois dias de consulta para atualização do REDD+ Jurisdicional do Acre. Foto: Ingrid Kelly/Secom
Nesse sentido, a presidente do IMC, Jaksilande Araújo, relembra que, no Fórum Participativo, realizado em dezembro do ano passado, povos indígenas, extrativistas, ribeirinhos e agricultores familiares das cinco regionais do Acre dialogaram e definiram a metodologia para a realização das consultas públicas para atualização da repartição de benefícios do Programa Isa Carbono:
”Nessas consultas iniciadas hoje para atualização da repartição de benefícios o governo irá reforçar o diálogo direto com as comunidades tradicionais, garantindo que suas contribuições sejam incorporadas à proposta de atualização da repartição de benefícios”.

Presidente do IMC, Jaksilande Araújo, destaca a importância da escuta para o recebimento das contribuições do ISA Carbono: Foto: Ingrid Kelly/Secom
A secretaria de Povos Indígenas, Francisca Arara, destacou a presença de lideranças e membros das comunidades indígenas Jaminawa e Manchineri, que habitam a região do Alto Acre, lembrando que a atualização faz parte de um processo iniciado há 15 anos.

Secretária dos Povos Indígenas, Francisca Arara, destaca respeito às populações tradicionais e povos indígenas. Foto: Ingrid Kelly/Secom
O Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa) é uma das principais políticas públicas do Acre para a proteção e valorização do meio ambiente, por meio de incentivos para conservação, recuperação e incremento dos serviços ambientais, esclareceu o secretário de Estado do Meio Ambiente, Leonardo Carvalho, lembrando que, por intermédio do ISA Carbono, do Sisa, que se deu a primeira transação financeira para implementação do Programa Global REM.

Leonardo Carvalho, secretário do Meio Ambiente, reforça compromisso do governo com a escuta participativa. Foto: Ingrid Kelly/Secom
“Para seguir desempenhando nosso papel com a responsabilidade de trazer as comunidades, abrir espaço para apresentação de demandas e propostas, recebemos total autonomia por parte do governador Gladson Camelí, que sempre defende que cuidar do planeta é cuidar das pessoas”, disse o secretário.

Lucas Manchineri, coordenador da Câmara Temática Indígena (CTI), do Sisa. Foto: Ingrid Kelly/Secom
O coordenador da Câmara Temática Indígena, Lucas Manchineri, avalia que o programa já coloca em prática iniciativas que geram benefícios e segue sendo aprimorado de acordo com as reivindicações feitas pelos povos indígenas.
“Só temos a agradecer ao governo por chamar para a discussão, viabilizar, criar condições para que essa parceria em prol da preservação ambiental aconteça na prática”, frisou.
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Câmara de Rio Branco apresenta mais de 2 mil requerimentos e economiza R$ 700 mil em 100 dias
Presidente Joabe Lira destaca produtividade legislativa e compromisso com a economia de recursos públicos
O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Joabe Lira (União Brasil), fez um balanço dos primeiros 100 dias de mandato dos 21 parlamentares da atual legislatura, durante discurso na tribuna nesta terça-feira (15). Segundo o vereador, o período foi marcado por intensa produtividade e responsabilidade fiscal, com a apresentação de 2.161 indicações, 98 requerimentos, 45 projetos de lei, 24 projetos de resolução, 3 projetos de lei complementar e a realização da primeira sessão da Câmara Itinerante.
Além do volume expressivo de proposições, Joabe anunciou uma economia de aproximadamente R$ 700 mil no orçamento da Casa. “Sabemos o momento de uma economia difícil e fomos exemplo no cuidado com dinheiro público”, afirmou.
Entre as ações de destaque, o presidente ressaltou a criação da Comissão de Combate ao Assédio e Violência de Gênero, como demonstração do compromisso da Câmara com os direitos humanos e a igualdade de gênero. “Os números mostram que essa legislatura é compromissada em realmente estar próxima da população fazendo as reivindicações”, concluiu.
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