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Mais de 60% dos óbitos por Covid-19 em 2021 foram de pessoas acima de 60 anos

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Segundo o Ministério da Saúde, houve uma queda de 93% dos óbitos de SRAG por Covid-19 entre a 10ª e 39ª semana epidemiológica de 2021

Dados do Ministério da Saúde indicam que 62,3% dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocados por Covid-19, em 2021, foram de pessoas acima de 60 anos. Além disso, 56% dessas mortes eram do sexo masculino e 44% do sexo feminino.

As informações foram divulgadas na 12ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite.

A infectologista Ana Helena Germoglio aponta algumas razões para os óbitos por Covid-19 estarem concentrados na faixa etária acima de 60 anos.

“O sistema imunológico do paciente idoso já não responde da mesma forma como o dos jovens. Além disso, os idosos têm muito mais propensão a ter doenças associadas – hipertensão, diabetes, obesidade – do que os jovens. Então isso também é um fator que faz com que eles sejam considerados grupos de risco para casos graves da doença.”

Em nota encaminhada nesta quarta-feira (22), o Ministério da Saúde informa que até o momento, foram registrados 32 casos confirmados da Ômicron no Brasil, sendo 20 em São Paulo, dois no Distrito Federal, um no Rio Grande do Sul, quatro em Goiás, três em Minas Gerais, um no Rio de Janeiro e um em Santa Catarina. Dois casos permanecem em investigação no Distrito Federal e outros 14 no Rio Grande do Sul.

A doutora Ana Helena Germoglio reforça a importância das medidas de proteção contra o coronavírus, especialmente com o surgimento de novas variantes.
“Os idosos precisam continuar se protegendo. E nada mudou em relação ao que era antes: uso de máscara, evitar aglomeração, se encontrar [somente] em ambientes abertos. E a vacina é o mais importante disso tudo.”

Já em relação à maior taxa de letalidade entre os homens, a infectologista esclarece que o fato se deve a uma teoria comportamental. “Os homens se expõem mais, saem mais de casa e obedecem menos às regras do isolamento domiciliar”.

Queda de óbitos

Segundo balanço do Ministério da Saúde, do total de 422.740 óbitos de SRAG notificados em 2021, 372.954 (88,2%) foram provocados por Covid-19. Entre a 10ª e 39ª semana epidemiológica do ano, houve uma redução de 93% dos óbitos registrados.

A infectologista afirma que essa queda de mortes está nitidamente relacionada à vacinação, que atingiu mais de 91% da população vacinável (178.137.803 brasileiros com 12 anos ou mais), segundo o Ministério da Saúde.

“A redução de casos graves da doença, após o início da vacinação, foi gritante. É claro que, mesmo entre os vacinados, tem pessoas que não vão responder adequadamente às vacinas e podem evoluir para casos graves. Mas isso se torna exceção e não regra. Porque o que a gente tinha, antes da vacinação, eram pessoas de alto risco, imunossuprimidos, que evoluíam para SRAG”, afirma.

“Podemos, com certeza, falar que o Brasil é um case de sucesso. Porque, de uma alta taxa de transmissibilidade, de uma alta taxa de óbitos, após o início da vacinação e da adesão da população, a gente conseguiu controlar os casos de óbitos por Síndrome Respiratória associada à Covid-19”, acrescenta.

Covid-19: menos de 60% da população de RR, AP, PA e MA tomaram as duas doses da vacina

Brasil vai doar 10 milhões de vacinas contra Covid-19 para países de baixa renda

Dados Covid-19

De acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (22), o Brasil registrou 3.451 novos casos e 143 óbitos por Covid-19. Desde o início da pandemia, mais de 22,2 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.

O estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação é o Rio de Janeiro, com 5,14%. O índice médio de letalidade do país está em 2,78%.

Taxa de letalidade nos estados

  • RJ – 5,14%
  • SP – 3,48%
  • AM – 3,19%
  • PE – 3,17%
  • MA – 2,80%
  • PA – 2,74%
  • AL – 2,64%
  • GO – 2,61%
  • CE – 2,59%
  • PR – 2,56%
  • MS – 2,56%
  • MG – 2,55%
  • MT – 2,49%
  • RS – 2,43%
  • RO – 2,37%
  • SE – 2,17%
  • PI – 2,17%
  • BA – 2,17%
  • DF – 2,14%
  • ES – 2,12%
  • AC – 2,09%
  • PB – 2,07%
  • RN – 1,96%
  • TO – 1,68%
  • SC – 1,63%
  • RR – 1,61%
  • AP – 1,59%

Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.

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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro

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O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.

Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.

Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.

Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.

Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira

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A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. Foto: cedida 

Com Yaco News

A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.

De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.

O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.

Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.

A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.

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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá

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A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

Polícia Civil prende mulher acusada de ajudar criminosos em assalto a lotérica de Tarauacá. Foto: cedida

Com assessoria 

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.

“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.

Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.

A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.

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