Acre
Mais de 100 integram a lista negra do TCU e podem ficar inelegíveis para as eleições de outubro
Da redação, com ac24horas
Mais 6.600 agentes públicos tiveram suas contas julgadas irregulares nos últimos oito anos e podem se tornar inelegíveis em 2014, segundo divulgou o Tribunal de Contas da União. Desses, mais de 100 são do Acre.
A lista negra do TCU é encabeçada por dinossauros da política acreana, entre eles o ex-prefeito de Brasileia, peemedebista Aldemir Lopes, atualmente uma espécie de guru do conselho político da oposição, com voz decisiva especialmente no campo majoritário oposicionista, além de grande influência na administração municipal de seu correligionário Everaldo Gomes, atual prefeito de Brasileia.
Na ordem alfabética vem ainda o ex-deputado Adalberto Ferreira, outro membro importante do PMDB, que nos bastidores chegou a ter seu nome indicado para a suplência do pré-candidato ao Senado, Gladson Cameli.
A lista traz ainda o ex-senador Aluizio Bezerra e vários ex-prefeitos que tem a intenção de se candidatar a deputado estadual neste pleito, como os ex-prefeitos petistas de Marechal Taumaturgo, Itamar de Sá, e de Feijó, Francimar Fernandes.
Chama também a atenção a quantidade de processos por agentes públicos. O ex-prefeito de Tarauacá, Vando Torquato, por exemplo, é recordista em processos por irregularidades nas prestações de contas. Ao todo ele responde a sete.
Na lista não podia faltar ele, o mais enrolado dos ex-prefeitos: Nilson Areal, que foi condenado à prisão por contratar serviços de publicidade através da prefeitura de Sena Madureira sem licitação.
Sebastião Wille Lopes Neves, primo do governador Sebastião Viana, que já ocupou cargos importantes no segundo escalão do atual governo, também teve suas contas como gestor reprovadas pelos ministros do TCU, assim como o velho e conhecido Sergio Nakamura, ex-diretor do Deracre, arrolado no processo do G7.
A análise do TCU se refere a prestação de contas reprovadas de ministros, governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais, diretores de autarquias e servidores públicos.
A Justiça Eleitoral deve verificar através desse levantamento se um candidato pode ou não ser considerado inelegível nas eleições deste ano.
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Acre
O coordenador da Defesa Civil, major Sandro Cordeiro, informou neste domingo, 28, que o nível do Rio Acre em Brasiléia, monitorado pelo órgão, já apresenta processo de vazante, após atingir o pico nas últimas horas. De acordo com Cordeiro, a medição mais recente, realizada na régua linimétrica, aponta que o nível das águas está em 8,50 metros. “Ontem, por volta das 23h, o rio chegou ao ápice, atingindo 8,80 metros. Durante a madrugada, já foi registrada uma vazante de 30 centímetros”, explicou. Publicidade Segundo o coordenador, além da redução observada na área urbana, outras regiões também começam a apresentar recuo das águas. “Tanto a Aldeia dos Patos quanto Assis Brasil já se encontram nesse processo de vazante”, destacou. Apesar do cenário mais favorável, a Defesa Civil segue em estado de atenção. Cordeiro reforçou que o órgão continuará com o monitoramento permanente por meio da sala de situação. “Seguiremos atentos e, caso haja qualquer alteração no nível do rio, voltaremos a divulgar novos boletins oficiais”, concluiu. VEJA O VÍDEO:

O nível do Rio Acre chegou a 14,86 metros na medição realizada às 5h21 deste domingo, 28, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco nas primeiras horas do dia. O patamar permanece acima da cota de transbordamento, que é de 14,00 metros, mantendo o risco de alagamentos em diversos pontos da capital.
Diante do avanço das águas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) divulgou o boletim atualizado sobre a situação dos abrigos. Até o momento, 34 famílias foram acolhidas pelo município, totalizando 115 pessoas em situação de abrigo
Ainda segundo a Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 7 milímetros de chuva em Rio Branco, fator que contribui para a continuidade da elevação do nível do manancial.

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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo
Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital
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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

Foto: Pedro Devani
Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.
O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.
O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.
O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.
Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.
Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.
Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.
Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.
Fonte: Prefeitura de Rio Branco

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