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Mãe tenta fazer fertilização in vitro para salvar vida do filho com anemia falciforme no Acre: ‘esperança’
Dores do adolescente de 17 anos se intensificaram e ele chegou a passar até 20 dias internado.

Mãe tenta fazer fertilização in vitro para salvar vida do filho com anemia falciforme no AC: ‘esperança’ — Foto: Arquivo pessoal
Por Alcinete Gadelha
Na esperança de salvar a vida do filho mais velho, a autônoma Aurineia Albuquerque, de 39 anos, tenta fazer uma fertilização in vitro para que, caso o bebê seja compatível, seja feito um transplante de medula para o filho João Eduardo Albuquerque, de 17 anos.
Ele é diagnosticado com anemia falciforme desde quando tinha um ano e meio.
A família que mora em Rio Branco se viu no desespero quando as crises do adolescente se intensificaram e ele chegou a passar até 20 dias internado com fortes dores à base de morfina para aliviar o sofrimento.
Aurineia explicou areportagem que, desde que nasceu, em 2002, o filho luta contra a anemia falciforme, doença hereditária, caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. O diagnóstico só veio quando ele tinha pouco mais de um ano.
A alternativa que a família tem hoje, além do tratamento que apenas pode amenizar os efeitos da doença, é o transplante de medula, que, de acordo com Aurineia, só pode ser feito pelos pais, ou irmãos, quando compatíveis.
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O casal tem uma filha de 9 anos, mas ela não é compatível para fazer o transplante de medula que é o que pode salvar a vida de João Eduardo. Por isso, eles decidiram fazer a fertilização.
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“Meu filho tem esse problema de saúde e a cura dele é só pode ser através do transplante de medula. Ele tem muitas crises, dores. Como não posso ter uma gravidez natural, porque eu e o pai temos os traços da doença e, com a gravidez natural, corre o risco de a criança nascer também com a doença, por isso que a gente vai fazer in vitro”, contou.

Dores têm se intensificado nos últimos meses — Foto: Arquivo pessoal
Dores
Ao longo da vida, Aurineia conta que foram muitas crises, mas nos últimos dois anos tudo se intensificou. “Muita dor, muita dor. A ponto de tomar morfina e não passar e corre o risco de ele ter trombose, AVC, parada cardíaca, por causa da dor e também da falsiformização dos glóbulos vermelhos,” diz.
Ela explica que o intervalo entre as crises estão ocorrendo a cada dois dias.
E que alguns dos sintomas que se manifestam são inflamações nos dedos das mãos e pés, disfunção orgânica, falta de ar, inchaço e pele e olhos amarelados, informou o mãe.
“Com muita fé, porque se não for com fé, não adianta. A gente tem que estar confiante. Não era o sonho um novo bebê, mas com esse propósito, a gente espera que venha com saúde e a maior expectativa é conseguir esse transplante”, acrescentou.
Mobilização
Para conseguir o dinheiro para fazer a fertilização em São Paulo, Aurineia contou que a família começou uma vaquinha on-line, na última semana, e também estão fazendo uma rifa beneficente para arrecadar pelo menos R$ 60 mil.
A autônoma diz que o valor de uma fertilização é em torno de R$ 24 mil, mas ela pode precisar fazer mais de uma tentativa. Além disso, ainda precisa de dinheiro para custear os gastos com a viagem para outro estado.
Para alcançar o propósito, a autônoma diz que conta com a ajuda da família e dos amigos e em menos de uma semana, já conseguiu pelo menos R$ 10 mil, contando com a vaquinha, rifa e transferências bancárias.
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“O João está bem esperançoso. É a esperança dele, porque é quem mais sofre na história. Os médicos aqui perguntam se tenho coragem de fazer o transplante por ele correr o risco de morrer. Para nós, é uma decisão difícil, mas ele corre risco também estando com a doença e corre menor risco com transplante do que viver assim, eu acredito nisso”, contou.
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A mãe diz que o filho está prestes a fazer 18 anos e também pode participar da decisão. Mas, garante que todos estão esperançosos para que o procedimento dê certo e que o bebê possa ser compatível para que seja feito o transplante.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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