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Justiça nega homicídio culposo para motorista embriagado que atropelou jovem em Porto Acre
Ele foi indiciado por homicídio com dolo eventual e a prisão foi executada de maneira preventiva.
A Justiça determinou que o acidente que resultou na morte de Welisson Araújo dos Santos, de 23 anos, em Porto Acre, na última quarta-feira, 20, não se enquadra como homicídio culposo, ou seja, o condutor do veículo, Francisco Moreira, foi indiciado por homicídio com dolo eventual e, com isso, a prisão ao invés de flagrante, foi executada de maneira preventiva.
Quem solicitou essa mudança foi o promotor de Justiça Efraim Mendonza, titular da 6ª Promotoria Criminal, que pediu a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. Segundo ele, foi solicitado uma audiência e o juiz acatou o pedido.
“Na audiência, pedimos que, ao invés de homicídio culposo, seja classificado como homicídio com dolo eventual, possibilitando, então, a conversão do flagrante em prisão preventiva, e nossa solicitação foi aceita pelo juiz”, disse.
Essa mudança no enquadramento do crime tem consequências significativas para o condutor. Enquanto o homicídio culposo é caracterizado por negligência, imprudência ou imperícia, o homicídio com dolo eventual implica na intenção de causar o resultado, mesmo que o autor não tenha tido a intenção direta de matar a vítima.
Segundo as investigações, o motorista, visivelmente embriagado, invadiu a preferencial e colidiu o carro que dirigia contra a motocicleta em que estavam as duas vítimas. Com o impacto, Welisson, que estava na garupa da moto, sofreu traumatismo craniano grave e um trauma pulmonar contuso grave.
Welisson chegou a ser socorrido pelo Serviço Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, porém não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital na noite do dia 20.
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Mesmo depois de cobrar solução da Sesacre, raio-x encaixotado há mais de 7 anos permanece no mesmo local
Há mais de 7 anos, o novo aparelho de raio-x da Unidade Mista de Manoel Urbano está encaixotado, guardado em uma sala escura e cheia de infiltrações. A etiqueta de envio estampa a data de 16 de novembro de 2018, e enquanto a instalação não é realizada, os pacientes usam um equipamento antigo, com baixa resolução, o que dificulta o diagnóstico e prejudica o tratamento.
O motivo da falta de instalação da máquina, capaz de realizar exames de imagem, seria a falta de barita na sala, uma camada de material que evita a propagação de radiação. A ausência da barita, porém, não impede o uso do equipamento antigo. Assim, a suspeita é de que a cada exame realizado, um disparo radioativo contamina pacientes e trabalhadores.
A falta de condições adequadas de trabalho fica ainda mais evidente ao avistar um urubu se alimentando do esgoto aberto e transbordando entre os blocos do setor de atendimento e da enfermaria.
Os plantonistas relatam ainda a falta de médicos, além de fazerem queixas sobre a falta de apoio do setor de regulação para o envio de pacientes que precisam de maior atenção. Toda situação foi registrada no final de janeiro e relatada diretamente para a gestão da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), mas nada foi feito e, na segunda visita, realizada no dia 4, as irregularidades continuavam.
Para o presidente em exercício do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Rodrigo Prado, a situação encontrada beira o desrespeito à vida das pessoas que procuram a unidade para cuidar da saúde, mas que acabam expostas a riscos ainda maiores.
“É inacreditável ver uma situação tão degradante. Os servidores merecem respeito, pois estão sofrendo com tamanho descaso”, protestou o representante sindical dos médicos.
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Polícia Civil do Acre e Polícia Boliviana alinham novas ações integradas na fronteira durante reunião em Cobija

Autoridades da Polícia Civil do Acre e da Polícia do Departamento de Pando reforçam cooperação transfronteiriça. Foto: cedida.
Na última terça-feira, 8, autoridades da Polícia Civil do Acre e da Polícia do Departamento de Pando, na Bolívia, se reuniram na cidade de Cobija para reforçar a cooperação e alinhar novas operações conjuntas na região de fronteira. O encontro foi marcado pelo fortalecimento do compromisso entre os países no combate aos crimes transfronteiriços.
Participaram da reunião o Delegado-Geral Adjunto da Polícia Civil do Acre, Cleylton Videira, os diretores Nilton Boscaro e Roberth Alencar, e o delegado de Plácido de Castro, Leandro Lucas. Do lado boliviano, representantes da Polícia do Departamento de Pando destacaram a importância do trabalho conjunto no enfrentamento às práticas criminosas que afetam ambos os lados da fronteira.
Durante o encontro, foram discutidas estratégias de atuação integrada para o enfrentamento ao tráfico de drogas, armas, contrabando e outros crimes que desafiam a segurança na faixa de fronteira. As autoridades também definiram ações operacionais e fluxos de comunicação que visam dar maior agilidade à cooperação policial entre os dois países.
“A integração com a Polícia do Departamento de Pando é essencial para o enfrentamento eficaz aos crimes que atravessam nossas fronteiras. Esse alinhamento operacional é um passo importante para garantirmos mais segurança à população acreana e boliviana”, afirmou o Delegado-Geral Adjunto, Cleylton Videira.
A reunião reforça o compromisso da Polícia Civil do Acre com o fortalecimento das relações internacionais e o combate contínuo à criminalidade organizada que atua na região fronteiriça, especialmente em municípios como Brasileia, Epitaciolândia, Assis Brasil e Plácido de Castro.
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Polícia Civil prende homem por violência doméstica em Tarauacá

Polícia Civil, em Tarauacá, cumpre mandado de prisão contra suspeito de violência doméstica na manhã desta quarta-feira. Foto: cedida.
Em mais uma ação de combate à violência contra a mulher, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Tarauacá, prendeu na manhã desta quarta-feira, 9, um homem de 26 anos suspeito de agredir fisicamente sua companheira. O crime ocorreu em contexto de violência familiar e configura violação à Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), que garante medidas protetivas e estabelece punições severas para casos de agressão doméstica.
O mandado de prisão foi cumprido por volta das 7h da manhã pelo setor de investigação da unidade policial. A ação demonstra o compromisso da Polícia Civil em responder com agilidade e rigor às denúncias de violência doméstica, protegendo as vítimas e responsabilizando os agressores.
De acordo com a autoridade policial, a vítima foi acolhida e orientada sobre seus direitos, incluindo o acesso a medidas protetivas previstas em lei. O suspeito permanece à disposição da Justiça.
A Polícia Civil reforça a importância de denúncias por parte das vítimas ou de terceiros, que podem ser feitas de forma anônima e segura, contribuindo para a quebra do ciclo de violência e a promoção de uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres.
Fonte: PCAC
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