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Acre

Justiça Eleitoral identifica mais de 43 mil eleitores com pendência de biometria no Acre

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Foto: Jardy Lopes/ac24horas

O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) realizou, na manhã desta segunda-feira (19), uma coletiva de imprensa em sua sede, com a participação do presidente da Corte, desembargador Júnior Alberto, e da vice-presidente e corregedora regional eleitoral, desembargadora Waldirene Cordeiro.

Na ocasião, foram apresentadas as estratégias da nova fase da Campanha da Biometria, que busca concluir o cadastramento biométrico de eleitores em todo o estado. A iniciativa faz parte das metas da Justiça Eleitoral para fortalecer a cidadania e preparar o Acre para as Eleições de 2026.

Segundo dados divulgados pelo TRE-AC, atualmente há 43.357 eleitores com pendência biométrica no estado, o que corresponde a 7,07% do total de 613.288 eleitores aptos. A maioria dos pendentes está concentrada na capital e em municípios do interior, especialmente nas zonas rurais.

Foto: Jardy Lopes/ac24horas

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), desembargador Júnior Alberto, destacou a relevância do cadastramento biométrico para garantir a segurança e a agilidade do processo eleitoral, especialmente em anos de eleições gerais.“É fundamental para a democracia, principalmente em eleições gerais, quando há um número maior de cargos em disputa. A biometria contribui significativamente para a segurança, pois, com a identificação por meio das digitais, é impossível um eleitor votar no lugar de outro”, afirmou o desembargador.

Ele também ressaltou que o uso da biometria elimina a necessidade de assinatura, o que facilita o processo para muitos eleitores que têm dificuldades para assinar. “Nas eleições municipais o processo é mais rápido, com apenas dois votos: para prefeito e vereador. Já nas eleições gerais, o eleitor vota para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Isso aumenta o tempo nas filas, por isso a biometria ajuda a tornar tudo mais eficiente”, explicou.

Júnior Alberto informou que a campanha de coleta biométrica já está apresentando resultados positivos. “Quando iniciamos esse trabalho, havia cerca de 45 mil eleitores sem biometria. Hoje, esse número caiu para 43 mil. Aqui na capital, o total estimado é de 16 mil eleitores que ainda precisam se cadastrar”, ressaltou.

Por fim, o presidente do TRE-AC incentivou a participação da população. “Estamos fazendo essa campanha para motivar os eleitores a comparecerem e realizarem o cadastro biométrico. Contamos com o apoio de todos para fortalecer a democracia.”

Foto: Jardy Lopes/ac24horas

Desembargadora Valdirene Cordeiro destaca que biometria agiliza votação e garante segurança nas eleições

A corregedora do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), desembargadora Valdirene Cordeiro, ressaltou a importância da biometria no processo eleitoral, especialmente em eleições gerais, como as que ocorrerão em 2026. “Serão seis votos para seis cargos diferentes, incluindo duas vagas para o Senado. A biometria agiliza muito o tempo de permanência do eleitor na seção. É importante destacar que o eleitor não deixa de votar por não ter feito a biometria, mas ela facilita bastante a identificação junto à urna eletrônica”, explicou.

A magistrada também reforçou que a biometria é uma realidade irreversível no processo eleitoral brasileiro. “Seja por meio da digital ou do reconhecimento facial, a biometria garante mais segurança ao eleitor, permitindo que ele exerça seu direito de forma livre, direta e secreta em urnas eletrônicas totalmente confiáveis”, destacou.

Valdirene afirmou ainda que, além das estratégias institucionais adotadas pelo TRE-AC, o apoio da população é fundamental para ampliar o alcance da campanha. “Às vezes temos um parente ou conhecido que ainda não fez o cadastro biométrico. Se for o caso, vale incentivar, buscar essa pessoa ou até mesmo solicitar apoio do TRE. Estamos todos mobilizados nesse esforço, com o envolvimento de diversos setores da administração eleitoral”, comentou.

Pendência por município

Rio Branco lidera a lista, com 15.991 pessoas ainda não cadastradas biometricamente. Entre os municípios com menor número de eleitores pendentes estão Santa Rosa do Purus, com 346 pessoas sem biometria, seguida de Jordão (482), Capixaba (602) e Assis Brasil (613). Também apresentam índices relativamente baixos os municípios de Bujari (683), Acrelândia (686), Porto Walter (768) e Manoel Urbano (796).

Em Xapuri, 865 eleitores ainda não realizaram o procedimento, enquanto Plácido de Castro soma 883 pendências. Já Rodrigues Alves e Porto Acre registram 892 e 894 eleitores sem biometria, respectivamente.

Outros municípios com números mais expressivos são Senador Guiomard, com 1.114 eleitores pendentes; Mâncio Lima, com 1.132; Epitaciolândia, com 1.134; e Marechal Thaumaturgo, com 1.248.

A situação é ainda mais preocupante em Brasileia, com 1.803 eleitores sem biometria, Feijó (2.572), Sena Madureira (2.593) e Tarauacá (2.694). Em Cruzeiro do Sul, o número chega a 4.566 eleitores.

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Acre

Campeão do Norte de Futsal e Tri-campeão acreana Atlético Brasileense busca mais um título após empate espetacular neste sábado

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Campeão do Norte empata com o Quinari fora de casa após estar perdendo por 4 a 0; decisão será no próximo jogo, em Brasiléia ou em outra praça definida pela Fafs

Em um jogo de reviravoltas emocionantes, o Atlético Clube Brasileense garantiu um empate heroico contra o Quinari Sport Clube, na noite deste sábado, pela primeira partida da final do Campeonato Acreano de Futsal 2025. Foto: captada 

O Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia), primeiro e único Campeão do Norte de Futsal e Tri-campeão Acreana, protagonizou uma virada histórica na primeira partida da final do Campeonato Acreano de Futsal 2025, neste sábado, dia 20. Mesmo perdendo por 4 a 0 para o Quinari Sport Clube, no ginásio José Édson Honorato, a equipe conseguiu reagir e garantir um empate heroico fora de casa, deixando a taça em aberto para o segundo jogo.

O time, que é o primeiro e único acreano campeão do Norte na modalidade Futsal e já possui três estaduais, terá agora a vantagem de decidir o título em sua cidade, diante da torcida. Na semifinal, o Brasileense havia eliminado o Fluminense da Bahia e garantido a melhor campanha da competição, o que lhe deu o direito de jogar a primeira final fora.

Agora, basta uma vitória simples em casa para que o Selecionado de Brasiléia levante a taça de campeão acreano de 2025.

O time, que já é tricampeão estadual e único campeão do Norte de Futsal, chega à decisão com a melhor campanha da competição e a confiança renovada após a reação no primeiro jogo. Foto: captada 

A decisão da Fafs e recursos da Atlético Brasileense

A Federação Acreana de Futebol de Salão (Fafs) divulgou na sexta-feira (19), resposta aos recursos apresentados pelo gerência do Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia). Em resumo, a entidade decidiu manter até então a perda de três mandos de quadra do time do interior.

A decisão inicial da Fafs ocorreu em virtude da série de ocorrências do duelo de volta das semifinais do Campeonato Acreano de Futsal Série A entre Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia) e Fluminense da Bahia, na última sexta-feira (12), no ginásio poliesportivo Eduardo Lopes Pessoa, na fronteira.

Na ocasião, a Fafs levou em consideração: tentativas de torcedores em derrubar uma das traves; puxão na camisa do árbitro Talisson Gomes – o que levou a paralisação do jogo – e arremessos de “bomba, latas de cervejas e pedras de gelo” da torcida na quadra.

Atlético Brasileense, que saiu de 4 a 0 para igualar o placar, precisa vencer em casa para conquistar o título estadual de 2025. Foto: cedida 

Apesar do Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia) alegar que a perda de mandos de quadra não consta no artigo 25 do regulamento da competição, base para aplicação da punição, a Fafs destacou que a pena está prevista no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), e que entidade – assim como as demais – está submetida.

Veja abaixo o que diz o artigo 25 do regulamento da competição:
  • “Caso venham a ocorrer quaisquer animosidades, agressões, tentadas ou consumadas, física ou verbal, brigas, tumultos de qualquer natureza ou incidentes que venham causar, ou não, suspensão ou paralisação de jogo, arremesso de objetos ou líquidos de qualquer espécie dentro da quadra, independente de serem os autores membros das comissões técnicas, atletas, funcionários, colaboradores, dirigentes ou integrantes das torcidas, as equipes responsáveis, visitantes ou não, são passíveis de apenação, independentemente da ordem ou sequência de aplicação, com as seguintes sanções: Suspensão ou fim do jogo, Exclusão do jogador ou equipe da competição”.

A Fafs considerou ainda que, a perda dos três mandos de quadra, representam uma punição “sevara, de caráter pedagógico”, e “proporcional à gravidade dos fatos”. Na decisão, a Fafs informou ainda que será responsável por definir onde o Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia) vai mandar o segundo jogo da decisão: Rio Branco, Senador Guiomard ou em Xapuri.

Brasiléia x Fluminense da Bahia – semifinal volta Acreano de Futsal Série A. Foto: Divulgação/Fafs

Desta forma, a Federação Acreana de Futebol de Salão (Fafs) negou o recurso apresentado pela equipe do Fluminense da Bahia, que pedia a exclusão do Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia) com base no artigo 25 do regulamento da competição do futsal acreano.

Ida da final neste sábado

Quinari Sport Clube e Atlético Clube Brasileense (Selecionado de Brasiléia) se enfrentaram neste sábado (20), o jogo aconteceu às 19h, na cidade de Senador Guiomard, no primeiro jogo da decisão do estadual de futsal, com placar de 4+4. Os detalhes da segunda partida – dia, local e horário – ainda serão definidos pela Fafs.

Em caso de empate no número de pontos ganhos após o término de ambos os jogos, o confronto vai para prorrogação. Se persistir a igualdade no tempo extra, o campeão será definido nos pênaltis.

Com informações de Kelton Pinho

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Acre

Polícia Militar prende suspeito de agiotagem em agência bancária de Sena Madureira

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A Polícia Militar do Acre, por meio do 8º Batalhão, prendeu um homem suspeito de envolvimento com a prática de agiotagem, na tarde desta sexta-feira, 20, em uma agência bancária localizada no centro de Sena Madureira.

A ação teve início após denúncia indicando que um indivíduo estaria dentro do banco portando diversos cartões de benefícios sociais e realizando saques de forma suspeita. Diante das informações repassadas, uma guarnição foi deslocada ao local para averiguação.

Ao chegar à agência, os policiais identificaram um homem com as características informadas, que realizava saque em um dos caixas eletrônicos e demonstrou nervosismo ao perceber a presença da equipe. Durante a abordagem, foi constatado que o suspeito estava de posse de vários cartões bancários, incluindo cartões de programas sociais, além de uma quantia significativa em dinheiro.

Na verificação, os militares apreenderam mais de 20 cartões bancários, comprovantes de saque, dinheiro em espécie e objetos pessoais. De acordo com a Polícia Militar, os indícios apontam para um possível esquema de usura, no qual cartões de terceiros seriam retidos como forma de garantia para empréstimos de dinheiro com cobrança de juros acima do permitido por lei.

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Sena Madureira, juntamente com todo o material apreendido, para a adoção dos procedimentos cabíveis. A ocorrência foi registrada como usura pecuniária, conforme previsto na legislação vigente.

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Acre

Plácido de Castro lideram taxa de mortalidade no Acre, já Assis Brasil e Brasiléia lidera na região do alto acre, aponta IBGE

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Município registrou 6,3 mortes a cada mil habitantes em 2024, seguido por Santa Rosa do Purus e Epitaciolândia; dados reforçam tendência histórica no estado

Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) colocam o município de Epitaciolândia, com 6,1 óbitos por mil habitantes. Foto: arquivo

Plácido de Castro, município de pouco mais de 16 mil habitantes, encerrou 2024 com a maior taxa proporcional de mortalidade do Acre: 6,3 mortes a cada mil moradores. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 10, colocam o município à frente de Santa Rosa do Purus e Epitaciolândia, ambas com 6,1 óbitos por mil habitantes.

A taxa, que considera a proporção de mortes em relação ao tamanho da população, permite comparar municípios de diferentes portes. Os números reforçam uma tendência já observada em anos anteriores no estado. Em 2021, por exemplo, o Acre havia registrado redução de 5,8% nas mortes em relação a 2020, mas ainda assim permanecia acima da média nacional.

Já entre os municípios mais populosos do estado, Cruzeiro do Sul e Rio Branco registraram 5,2 mortes por mil habitantes em 2024. A capital acreana tem população estimada em 364.756 pessoas, enquanto Cruzeiro do Sul reúne cerca de 91.888 moradores.

Outras cidades com taxas elevadas foram Senador Guiomard, com 5,6 óbitos por mil habitantes, Assis Brasil, com 5,4, Brasiléia, com 5,3, Capixaba, com 5,1, e Feijó, que fechou o ano com 5 mortes por mil habitantes.

Por outro lado, municípios com menor população registraram os menores índices proporcionais de óbitos no estado. Porto Walter teve 1,9 morte por mil habitantes, Jordão registrou 2,2, e Marechal Thaumaturgo, 2,5 óbitos por mil moradores em 2024.

As cidades com taxas elevadas foram Senador Guiomard, com 5,6 óbitos por mil habitantes, Assis Brasil, com 5,4, Brasiléia, com 5,3, Capixaba, com 5,1, e Feijó, que fechou o ano com 5 mortes por mil habitantes. Foto: arquivo

Também aparecem abaixo da média estadual Rodrigues Alves, com 3,3, Acrelândia, com 3,6, Bujari, com 3,8, e Manoel Urbano, que marcou 4,3 óbitos por mil habitantes.

O levantamento integra as Estatísticas do Registro Civil de 2024 do IBGE, que detalham os registros de óbitos em todo o país. Apesar de não representar o número absoluto de mortes, o índice revela a intensidade relativa dos óbitos em cada localidade, servindo como um importante indicador para políticas públicas de saúde e planejamento.

Com taxas elevadas está Assis Brasil, com 5,4 e Brasiléia, com 5,3, que fechou o ano com 5 mortes por mil habitantes, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foto: arquivo

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