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Acre

Justiça de Pando emite ordem de prisão contra prefeita de Cobija por dívidas trabalhistas

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Ana Lucia Reis Melena responde a mais de 200 processos, incluindo um que exige pagamento de Bônus de Frontera de Bs 137.225; medida permite detenção em dias inábeis e em qualquer local

Este não é o único processo trabalhista que a Ana Lucia Reis tem contra ela, pois tem 200 processos judiciais seguidos por ex-funcionários municipais, dos quais 10 a 12 têm ordem de prisão contra ela. Foto: assessoria 

A Justiça do departamento de Pando emitiu uma ordem de prisão contra a prefeita de Cobija, Ana Lucia Reis Melena, devido a uma dívida trabalhista relacionada ao não pagamento de Bônus de Frontera à ex-vereadora Margarita Da Silva de Puerta. O valor reivindicado chega a 137.225 bolivianos. A medida judicial autoriza a detenção da prefeita inclusive em dias inábeis e em qualquer imóvel onde ela esteja, incluindo a quebra de cadeados, se necessário.

Pedro Melgar, diretor dos Assuntos Jurídicos do Governo Municipal de Cobija, expressou preocupação com a decisão. “A juíza emitiu este mandamento de prisão contra a nossa prefeita, ordenando medidas excepcionais, como a habilitação de horas e dias inábeis, e a entrada em qualquer morada onde ela esteja. Isso nos preocupa”, afirmou.

Este não é o único processo trabalhista enfrentado pela prefeita. Ana Lucia Reis acumula cerca de 200 ações judiciais movidas por ex-funcionários municipais, das quais 10 a 12 já resultaram em ordens de prisão contra a prefeita de Cobija.

A Direção Jurídica do município afirma estar tratando todos os casos com responsabilidade, apresentando defesas e recursos necessários. No entanto, o volume de processos gera custos significativos para o governo municipal, incluindo despesas com documentação e provas.

No caso específico da ex-vereadora Margarita Da Silva de Puerta, a Câmara Municipal tentou chegar a um acordo de conciliação, mas a proposta foi rejeitada pela queixosa. Com a negativa, a Justiça decidiu pela emissão da ordem de prisão.

O caso expõe os desafios financeiros e administrativos enfrentados pela prefeitura de Cobija, que precisa lidar com uma série de reivindicações trabalhistas acumuladas ao longo dos anos. Enquanto isso, a prefeita Ana Lucia Reis segue sob risco de detenção, e a população aguarda soluções para os problemas que afetam a gestão municipal.

Equipe jurídica da prefeitura de Cobija rejeita ordem de prisão contra prefeita e alerta para risco à estabilidade municipal

Equipe técnica e jurídica do Governo Autônomo Municipal de Cobija manifestou sua rejeição à situação jurídica enfrentada pela prefeita Ana Lucía Reís. Foto: captada 

Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (26), a equipe técnica e jurídica do Governo Autônomo Municipal de Cobija manifestou sua rejeição à situação jurídica enfrentada pela prefeita Ana Lucía Reís, que responde a uma ordem de prisão por dívidas trabalhistas. Os representantes do governo alertaram que o pagamento das quantias demandadas colocaria em risco a estabilidade financeira e o desenvolvimento do município.

Durante a coletiva, a equipe técnica destacou que o pagamento das dívidas trabalhistas, somado aos custos administrativos para lidar com os processos, poderia comprometer seriamente as finanças do município. “Cumprir essas demandas colocaria em risco a execução de projetos essenciais para a população, além de afetar a estabilidade econômica do governo municipal”, afirmou um dos representantes.

A administração municipal também ressaltou que tem atuado de forma responsável para responder às demandas judiciais, apresentando defesas e recursos necessários. No entanto, o volume de processos e a complexidade dos casos têm gerado custos significativos, incluindo a produção de documentação e provas para contestar as reivindicações.

A administração municipal segue buscando soluções para resolver as pendências judiciais sem comprometer o futuro do município. Foto: captada 

A equipe técnica ainda criticou a decisão judicial que autoriza a detenção da prefeita, classificando-a como desproporcional e prejudicial à gestão municipal. “Estamos trabalhando para garantir o desenvolvimento de Cobija, e medidas como essa só dificultam nosso trabalho”, afirmou Pedro Melgar, diretor dos Assuntos Jurídicos do governo municipal.

Enquanto isso, a população de Cobija acompanha o desdobramento do caso, que pode impactar diretamente os serviços públicos e os investimentos na cidade. A administração segue buscando soluções para resolver as pendências judiciais sem comprometer o futuro do município.

Veja vídeo da coletiva com Kike Navala:

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Ministério Público do Acre emite nota sobre morte de ativista Moisés Alencastro

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Recebemos com extrema cautela a informação veiculada pela mídia acerca da hipótese de que o homicídio de Moisés Alencastro tenha decorrido de latrocínio, especialmente diante do cenário do crime tal como descrito nas próprias reportagens.

As lesões constatadas na vítima, notadamente múltiplas perfurações por arma branca e indícios de tentativa de degolamento, não se mostram, em um primeiro exame, compatíveis com a dinâmica típica desse tipo de delito patrimonial, sugerindo, ao contrário, violência exacerbada e desnecessária ao fim de subtração de bens.
Trata-se de padrão de agressão que, com frequência, revela desprezo pela condição da vítima e se associa a crimes praticados por motivação de ódio, fenômeno que infelizmente se repete em contextos diversos, como nos assassinatos de mulheres e na eliminação violenta de pessoas homossexuais. Típica ação de homofobia.
Moisés Alencastro era servidor público comprometido com o enfrentamento dessas formas de violência, atuando no âmbito do Ministério Público do Estado do Acre, junto ao Centro de Atendimento à Vítima, justamente na defesa da dignidade humana e da responsabilização penal adequada dos agressores.
Sua morte não pode ser tratada como mais um episódio banal de violência. Ela expõe, de forma dolorosa, a realidade que ainda vivemos e reforça a necessidade de avanços concretos na construção de uma sociedade mais tolerante, livre de toda discriminação, preconceito e homofobia , fundada no respeito à condição humana de todos.
Espera-se que os fatos sejam rigorosamente apurados, com a correta definição jurídica do crime e a responsabilização penal proporcional à gravidade da conduta, para que essa morte não permaneça impune — como o próprio Moisés sempre defendeu em sua atuação institucional.

Destacamos, ainda, a plena confiança no rápido e eficiente trabalho desempenhado pela Polícia Civil na elucidação do caso, inclusive, com a devida qualificação a ser dada ao crime. Desde o primeiro momento, a instituição tem empenhado esforços grandiosos para o enfrentamento deste delito, de modo a dar à sociedade a pronta resposta que se espera.

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Acidente entre moto e caminhonete deixa casal ferido em Sena Madureira

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Um acidente de trânsito envolvendo uma motocicleta e uma caminhonete deixou um casal ferido na tarde desta terça-feira (23), no município de Sena Madureira, no interior do Acre.

A colisão aconteceu na rua Augusto Vasconcelos, esquina com a rua Maranhão, nas proximidades da 4ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran). Conforme informações preliminares apuradas no local, o condutor da caminhonete teria avançado a via preferencial e atingido a motocicleta onde o casal trafegava.

Com o impacto, o condutor da moto, identificado inicialmente apenas como professor Fábio, foi arremessado e caiu dentro de um bueiro. A passageira, sua esposa — ainda não identificada oficialmente — caiu sobre a calçada e também ficou ferida.

Vídeos enviados à reportagem registram o momento exato da colisão e o atendimento prestado às vítimas logo após o acidente.

Policiais militares do setor de trânsito estiveram no local para isolar a área e controlar o fluxo de veículos, possibilitando o trabalho da perícia. O casal foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital João Câncio Fernandes para atendimento médico.

Até o fechamento desta matéria, não havia informações oficiais sobre o estado de saúde das vítimas. As circunstâncias do acidente serão apuradas pelas autoridades competentes.

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Governo do Acre antecipa salário dos servidores ativos para quinta-feira (25)

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Pagamento estava previsto para o dia 27; aposentados já receberam nesta terça (23). Medida busca facilitar compras de fim de ano e movimentar economia local

O crédito em conta estará disponível no próprio dia 25 para os servidores que recebem pelo Banco do Brasil. Nos demais bancos, o valor será creditado no dia seguinte, 26. Foto: cedida 

O governo do Acre antecipou o pagamento dos servidores públicos ativos para esta quinta-feira (25), três dias antes da data original, que seria 27 de dezembro. A medida segue a antecipação já concedida aos aposentados, que receberam nesta terça-feira (23). A decisão foi anunciada pelas Secretarias de Administração (Sead) e da Fazenda (Sefaz).

O valor será creditado no dia 25 para quem recebe pelo Banco do Brasil. Para os demais bancos, o depósito ocorrerá na sexta-feira (26). O governador Gladson Cameli afirmou que o objetivo é ajudar os servidores a se organizarem para as compras de fim de ano e fortalecer a economia local.

— A medida ajuda os servidores a se organizarem, comprarem os presentes, honrarem seus compromissos e celebrarem este período com mais tranquilidade — disse Cameli.

Os contracheques já estão disponíveis para consulta no site contracheque.ac.gov.br, no Portal de Serviços do Estado e no aplicativo MeuAC. A antecipação deve movimentar o comércio e os serviços no estado, especialmente nos setores de alimentação, vestuário e presentes, em um período tradicionalmente movimentado pelas festas de final de ano.

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