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Acre

Justiça condena Ícaro Pinto em regime fechado e Alan Lima no semiaberto pela morte de Jonhliane

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Momento em que o o juiz de direito Alesson Braz lê o resultado do júri — Foto: Aline Nascimento/g1

Momento em que o o juiz de direito Alesson Braz lê o resultado do júri — Foto: Aline Nascimento/g1

Por Aline Nascimento, Iryá Rodrigues e Tácita Muniz

Em um Júri que durou três dias, Ícaro José da Silva Pinto e Alan Araujo de Lima foram condenados pela morte de Jonhliane de Souza, de 30 anos, que ocorreu no dia 6 de agosto de 2020. Os jurados entenderam que réus faziam racha no momento em que o carro de Ícaro atingiu a moto de Jonhliane.

Ícaro foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por homicídio simples e 1 ano e 3 meses e 17 dias por embriaguez ao volante e omissão de socorro, ele vai ficar no regime fechado. Ícaro vai continuar preso no Bope.

Alan foi condenado a 7 anos e 11 meses de reclusão semiaberto por homicídio simples. Ela vai sair da prisão nesta quinta usando uma tornozeleira eletrônica.

Os réus foram condenados ainda por danos morais no valor de R$ 150 mil para a família da vítimas, sendo que Ícaro deve pagar R$ 100 mil e Alan R$ 50 mil. Além disso, os réus vão ter que pagar uma pensão vitalícia (ou até que a vítima completasse 76, 8 anos) no valor de dois terços de dois salários mínimos, sendo R$ 977,77 (Ícaro) e R$ 488,88 (Alan).

O acidente que vitimou Jonhliane ocorreu na Avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco. A vítima foi atingida pela BMW em alta velocidade.

No terceiro dia de julgamento do caso Jonhliane, a banca de advogados de defesa dos acusados Ícaro José da Silva Pinto e Alan Araujo de Lima continuaram com os debates na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, em Rio Branco. No segundo dia de julgamento, na quarta-feira (18), o juiz Alesson Braz suspendeu a sessão após ouvir os acusados, os advogados de defesa e o Ministério Público.

Neste terceiro e último dia de julgamentos, o Ministério Público teve mais duas horas para sustentar acusação de homicídio simples, com dolo eventual, e a defesa dos dois acusados também reforçaram a tese aos jurados. Tanto a defesa de Alan, como a de Ícaro, sustentam que não houve racha no dia do acidente e tentam a absolvição do Alan.

Ao todo, sete pessoas compõe o júri, que vai decidir sobre os dois acusados. Jonhliane Paiva Sousa tinha 30 anos e morreu no dia 6 d agosto após Ícaro dirigir em alta velocidade e atingir a moto que ela pilotava.

Câmeras de segurança mostram o carro do acusado passando na Avenida da Rocha Viana em alta velocidade. Já Alan, que dirigia um fusca e aparece também nas imagens, é acusado pelo MP-AC de estar fazendo racha com Alan.

O Ministério Público denunciou os dois, inicialmente por homicídio qualificado, porém, um habeas corpus derrubou a qualificadora e os dois agora respondem por homicídio simples. Além disso, Ícaro responde ainda por omissão de socorro e embriaguez ao volante.

Acusação

 

Nesta quinta, o promotor Efrain Enrique Filho começou fazendo questionamentos do que foi apresentado pelas defesas do Alan e Ícaro no segundo dia de julgamento.

“Maior desconhecimento dos autos é da dra. Helane. Ela não conhece os autos como acha que conhece. Mesma coisa a defesa do Ícaro. De maneira nenhuma vou dizer que estão falseando, prefiro dizer que estão equivocados. Estão falando com um homem que conhece os autos”, disse.

O promotor levou vídeos que a defesa de Alan disse que não foram juntados aos autos. Ele afirmou que as imagens estão sim no processo e reforçou que a defesa de Alan não conhece os autos. O vídeo é que mostra Alan voltando para o local do acidente. “Foi lançado aqui que o delegado estava em conluio com o perito. Não sei da onde tiraram essa informação”, disse.

Gicielle Rodrigues, assistente de acusação, advogada da família da Jonhliane, completou a fala do promotor. Ela questionou o fato de o Alan ter chegado a informar que não estava na festa.

“Na delegacia, foi dito inicialmente que o Alan não estava na festa. Porque disse isso? Depois, foi dito que ele foi mal instruído pelo advogado. E aí, qual a versão real do Alan? Como vou dar credibilidade pra uma pessoa que fala uma coisa e depois fala outra?”

Promotor Efrain Enrique Filho disse que defesa dos acusados desconhecem o processo — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Promotor Efrain Enrique Filho disse que defesa dos acusados desconhecem o processo — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Defesa do Alan

Um dos advogados de Alan, Carlos Venicius começou a defender a tese de que o acusado segue sendo injustiçado. Ele também pediu desculpas à imprensa pelas alegações dos advogados de defesa de Ícaro no segundo dia de julgamento, que teceram duras críticas à cobertura jornalística do caso.

Ele também criticou a tentativa da acusação de trazer a classe social dos acusados para o julgamento e rebateu a informação do promotor de que a defesa não tem conhecimento dos autos.

Helane Christina, advogada de Ícaro começa a falar sobre as imagens e questiona se as câmeras foram periciadas — Foto: Aline Nascimento/g1

Helane Christina, advogada de Ícaro começa a falar sobre as imagens e questiona se as câmeras foram periciadas — Foto: Aline Nascimento/g1

“Não se está aqui julgando classe social, as condições financeiras dos acusados. Afinal, que culpa teria alguém de nascer no ventre de outro? Não é este chamado de vossas excelências, pelo contrário, é o de analisar os fatos, como estão fazendo. Começo dizendo que se a defesa de Alan não tinha conhecimento dos autos talvez, o MP também não. Foi afirmado aqui que a Hatsue inventou uma briga para defender o Ícaro, mas a testemunha Andressa fala claramente que viu uma briga entre eles. A importância disso é de contrapor aquilo que se quer passar aos senhores”, rebateu.

Relembrou que Alan foi convidado para a festa para ser motorista da rodada, já que não bebia. “Nos autos existia, não existe mais, um vídeo com uma voz comovente dizendo que eram dois bêbados irresponsáveis que tinham matado Jonhliane. Se a versão do Alan de que não bebia, de que era o motorista da rodada, não é a verdade, não é o que diz nos autos.”

O advogado Carlos Venicius criticou a assistência de acusação, que segundo ele, usou de sensacionalismo para comover jurados e sociedade. “Fazendo de um inocente culpado, quer sangue nas mãos.”

 Carlos Venicius começou a defesa de Alan no terceiro dia de julgamento do caso — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Carlos Venicius começou a defesa de Alan no terceiro dia de julgamento do caso — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Defesa do Ícaro

 

O advogado do Ícaro, Luiz Carlos da Silva Neto voltou a fazer duras críticas à mídia, assim como à assistência de acusação e relembrou que, após recurso feito contra a denúncia, foi retirada qualificadora do crime de homicídio.

Jurados pediram para rever alguns vídeos que foram usados durante o júri — Foto: Aline Nascimento/g1

Jurados pediram para rever alguns vídeos que foram usados durante o júri — Foto: Aline Nascimento/g1

Jurados pediram para rever alguns vídeos que foram usados durante o júri — Foto: Aline Nascimento/g1

“O Ícaro pode ter todo defeito do mundo e a imprensa trabalhou nisso, mas foi honesto quando confessou que tomou o copo de whisky, veio e falou a verdade. Quando ele freia, está com consciência”, disse.

O advogado lembrou ainda que o promotor trouxe a distância que o Ícaro estava quando iniciou a frenagem do carro ao avisar Jonhliane.

“Quando ele tenta frear, aí tira a questão do dolo eventual. O dolo direto, matar alguém, exige-se que a pessoa pegue a arma pra matar alguém, a vontade dela inicial era matar. O dolo eventual é quando assume o risco. No entanto, provou-se aqui no processo que ele freia 11 metros antes, ao ver a vítima.”

Promotor Efrain tenta convencer os jurados de que Ícaro e Alan faziam racha — Foto: Aline Nascimento/g1

Promotor Efrain tenta convencer os jurados de que Ícaro e Alan faziam racha — Foto: Aline Nascimento/g1

Vídeos

 

Depois da defesa de Ícaro, o juiz Alesson Braz suspendeu a sessão para almoço por 30 minutos e na volta exibiu alguns vídeos a pedido dos jurados. Foram cinco vídeos exibidos mostrando imagens dos carros de Alan e de Ìcaro no dia do acidente. São imagens captadas de diversos ângulos.

Logo em seguida, o Ministério Público do Acre, tanto as defesas de Alan como de Ícaro puderam falar sobre as imagens.

Luiz Carlos da Silva Neto voltou a criticar a imprensa — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Luiz Carlos da Silva Neto voltou a criticar a imprensa — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Relembre os dias anteriores

 

  • Primeiro dia

 

No primeiro dia, os jurados puderem ouvir as testemunhas do caso.Foram nove pessoas ouvidas, entre testemunhas de acusação e defesa. Segundo a direção da Vara, mais de 450 pessoas se credenciaram para acompanhar o julgamento que já vai para o seu terceiro dia. Essas pessoas puderam acompanhar o júri de forma presencial e também por transmissão on-line. No primeiro dia, foram mais de 10 horas de sessão.(Veja aqui o resumo completo no primeiro dia).

  • Segundo dia

 

Já o segundo dia de julgamento começou com os acusados sendo ouvidos. O primeiro a falar foi Ícaro, motorista da BMW que atingiu a vítima e que, segundo o laudo da perícia, dirigia a mais de 155 km/h na via onde a velocidade máxima é 40 km/h. No seu depoimento ele assumiu a culpa pelo acidente, disse que não fazia racha com Alan e aproveitou o espaço para pedir desculpas à família da vítima.

Logo em seguida, Alan também defendeu a tese de que não fazia racha. Segundo laudo e depoimento da perícia, ele estava a mais de 80 km/h na via. Ele alega que dirigia acima do permitido porque era cedo e não tinha trânsito e que, inclusive, seguia a velocidade de outros carros que podem ser vistos nas imagens. Ele alegou que não bebia no dia e que não bebe e também aproveitou para falar sobre ameaças e extorsões que sofreu enquanto passou 40 dias no Complexo Prisional Rio Branco, antes de ser transferido para o Batalhão Ambiental, onde hoje está preso. Ele perdeu 20 quilos desde que tudo aconteceu.

Iniciando os debates, o Ministério Público começou pontuando as acusações da denúncia e defendendo a tese que os dois faziam racha no momento do acidente. A segunda banca a falar foi a do Alan, que reforçou que mantê-lo preso ou condená-lo seria uma injustiça. Tese que foi reforçada pelos advogados de Ícaro, que voltaram a tecer duras críticas às investigações da Polícia Civil e acusaram a mídia de ter “comprado” a versão de um possível racha.

Ao todo, o segundo dia também ultrapassou as 10 horas de sessão. Sendo assim, mais de 20 horas de júri em dois dias. (Veja o resumo do segundo dia completo aqui)

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“Foi um problema da banca. Espero que reconheça e trate de se organizar”, diz Gladson sobre concurso da Educação

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46 mil candidatos inscritos, o certame visa o preenchimento de 3 mil vagas para cargos de níveis médio e superior. As provas foram aplicadas simultaneamente em diversas cidades, como Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasiléia e Tarauacá.

Entre as irregularidades apontadas por candidatos estão o uso de celular em sala, vazamento de questões da prova e falta de supervisão adequada durante o exame. Foto: captada 

Luciano Tavares/Notícias da Hora

A culpa pelo enorme transtorno que levou o governo a cancelar o concurso da Secretaria de Educação foi do Instituto Nosso Rumo, banca aplicadora da prova do certame no último domingo (1º). A afirmação foi feita pelo governador Gladson Cameli no Café com Notícias, do jornalista Washington Aquino, nesta terça-feira (3).

“Ali foi um problema da banca. Tem que ser levado, tem que ser resolvido isso com muita transparência, com muita seriedade. Espero que a banca reconheça onde foram seus erros e trate de se organizar. E aí eu vou lhe falar com muita propriedade aqui, porque informação que eu tenho, quem teve o problema todo foi a banca lá que está fazendo o concurso. E para que a gente possa o quanto antes finalizar esse processo e contratar os novos servidores que vão nos ajudar a diminuir a diferença entre as pessoas.”

Cameli defendeu total transparência no concurso e vê o Ministério Público como aliado do governo nas investigações.

“Eu não tenho problema sobre quando há qualquer dúvida de ser investigado. É até bom que aí nos dá mais uma autonomia e diz assim, poxa, houve uma transparência, houve uma investigação e está aí. Para que depois não possamos ter problemas. Credibilidade é tudo. A confiança é tudo. Então, detectar o erro, resolver isso e se não ficar do agrado da maioria das pessoas, a gente faz um novo concurso”, disse.

Com 46 mil candidatos inscritos, o certame visa o preenchimento de 3 mil vagas para cargos de níveis médio e superior, em todas as regiões do estado. As provas foram aplicadas simultaneamente em diversas cidades, como Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasiléia e Tarauacá.

Entre as irregularidades apontadas por candidatos estão o uso de celular em sala, vazamento de questões da prova e falta de supervisão adequada durante o exame.

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Formatura de oficiais de saúde marca avanço histórico na Polícia Militar do Acre

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A formação contou com parcerias importantes. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), contribuiu com suporte logístico; a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) cedeu profissionais para as instruções; e a Universidade Federal do Acre (Ufac)

Ao final do evento, os novos oficiais receberam seus certificados e assumiram oficialmente seus postos, reforçando o compromisso da Polícia Militar com a qualidade dos serviços prestados aos seus integrantes. Foto: Secom

O auditório da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB/AC), em Rio Branco, foi palco da formatura de conclusão do Estágio de Adaptação de Oficiais de Saúde (EAOS) da Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC), na tarde desta segunda-feira, 2. O evento celebrou a formação de nove novos oficiais médicos e dentistas, marcando um momento histórico para o quadro de saúde da corporação.

Após 30 anos desde a entrada dos primeiros oficiais de saúde, em 1994, a Polícia Militar ampliou seu efetivo na área de saúde, com a realização de concurso público autorizado pelo governador Gladson Cameli. Esta iniciativa não apenas fortalece os serviços de saúde para os policiais militares e seus familiares, mas também beneficia diretamente cerca de 12 mil pessoas ligadas à instituição.

Governador Gladson Cameli esteve presente e destacou como a formação dos policiais militares representa o fortalecimento das instituições públicas e um maior cuidado com a população. Foto: Secom

O governador Gladson Cameli esteve presente e destacou como a formação dos policiais militares representa o fortalecimento das instituições públicas e um maior cuidado com a população: “Hoje nós estamos realizando a formatura desses nove guerreiros que vão ajudar a fortalecer nossa Polícia Militar. Nossa política de reestruturação é para criar condições de desenvolver melhores trabalhos e diminuir as diferenças, além de fortalecermos as nossas instituições e nossas polícias para que possamos atender e proteger a nossa população”, concluiu.

O comandante-geral da Polícia Militar do Acre (PMAC), coronel Luciano Dias Fonseca, destacou a relevância histórica do momento para a corporação. “É uma honra estarmos aqui hoje, recebendo o governador, nesse evento tão especial. Pela primeira vez, por meio de concurso público, formamos oficiais médicos na carreira militar para cuidar de nossos policiais e seus dependentes. É um avanço significativo, alinhado ao que prevê a Constituição Federal. Após trinta anos sem médicos no quadro da PMAC, essa incorporação de nove profissionais representa um cuidado especial com a tropa, que enfrenta inúmeras adversidades no dia a dia. Agradecemos ao governador pela sensibilidade em valorizar nossos policiais militares, garantindo melhores condições de saúde e bem-estar”, afirmou o coronel.

O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, destacou a importância da parceria entre as pastas para fortalecer o serviço público e garantir a retenção de profissionais qualificados no estado. “Nós temos profissionais tanto do quadro da Saúde quanto da Polícia Militar que precisavam de uma flexibilização para formação e contribuição à corporação como um todo. Tivemos essa sensibilidade de entender essa necessidade, evitando a perda de profissionais para outros estados. Essa parceria demonstra a integração e o compromisso do governo em atender às demandas de forma abrangente e eficiente”, afirmou Pascoal.

Secretário de Saúde, Pedro Pascoal, destacou a importância da parceria entre as pastas para fortalecer o serviço público e garantir a retenção de profissionais qualificados no estado. Foto: Secom

Entre os formandos, o segundo tenente Fernando Castro, oficial do novo quadro de saúde da Polícia Militar, médico ortopedista, destacou a relevância dessa conquista. “Nosso objetivo é promover a saúde e a prevenção entre os policiais militares. O curso militar, com todos os seus pré-requisitos e treinamentos, foge um pouco à rotina de quem trabalha na área da saúde, mas trouxe muito aprendizado sobre os valores da Polícia Militar. Foi uma experiência muito proveitosa e enriquecedora”, afirmou Castro, ressaltando a importância da formação e o impacto que ela terá na qualidade de vida da corporação.

Segundo tenente Fernando Castro, oficial do novo quadro de saúde da Polícia Militar, médico ortopedista, destacou a relevância dessa conquista. Foto: Secom

O investimento na formação, que totalizou mais de R$ 93 mil, foi realizado com recursos próprios do estado. Durante a cerimônia, estiveram presentes representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de autoridades civis e militares, familiares dos formandos e membros da imprensa.

A formação contou com parcerias importantes. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), contribuiu com suporte logístico; a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) cedeu profissionais para as instruções; e a Universidade Federal do Acre (Ufac) disponibilizou seu espaço para os treinamentos de selva.

Ao final do evento, os novos oficiais receberam seus certificados e assumiram oficialmente seus postos, reforçando o compromisso da Polícia Militar com a qualidade dos serviços prestados aos seus integrantes.

Este marco reafirma o compromisso do governo do Acre com o desenvolvimento humano e institucional, fortalecendo a estrutura da Polícia Militar e, consequentemente, a segurança pública no estado.

Formatura de Oficiais de Saúde marca avanço histórico na Polícia Militar do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom

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Militar encontrado morto dentro de quartel em Santa Rosa do Purus, no Acre fez declaração para namorada

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Horas antes de ser encontrado morto, o jovem soldado declarou para a namorada em seu perfil nas redes sociais.

Informações divulgadas na Rádio Difusora Acreana, por meio de seus correspondentes, o corpo do jovem Ralison, já foi encontrado sem vida. Foto: cedida

O jovem aluno soldado Ralison Gomes, foi encontrado sem vida, no interior do Quartel do exercito do 4º Pelotão Especial de Fronteira, no município d, na manhã desta segunda-feira (2).

Segundo informações divulgadas na Rádio Difusora Acreana, por meio de seus correspondentes, o corpo do jovem Ralison, já foi encontrado sem vida, por outros militares, no período da manhã.

Todos os procedimentos foram de perícia e remoção do corpo foram realizados, afim de liberar o corpo para a família realizar seu sepultamento.

Segundo informações, Ralison era um jovem muito querido por amigos e familiares, que estão consternados com a situação, principalmente sua mãe, identificada com Dona Brasilia.

Horas antes de ser encontrado morto, o jovem soldado declarou para a namorada em seu perfil nas redes sociais.

“Como eu vou suportar isso, meu amor? Por que você fez isso?”, escreveu a jovem

Ele publicou um série de fotos com a jovem, identificada como Angela Carvalho, e colocou alguns emojis de coração na legenda.

Na postagem, ele usou a música “Última saudade”, da dupla Henrique e Juliano.

A jovem Angela Carvalho, namorada do soldado do 7º BEC Ralison Gomes, encontrado morto dentro do quartel do Exército do 4º Pelotão Especial de Fronteira, no município de Santa Rosa do Purus, fez um desabafo nas redes sociais sobre a partida do jovem.

“Como eu vou suportar isso, meu amor? Por que você fez isso? Eu te amo tanto. Eu não vou suportar isso”, disse ela ao compartilhar a última postagem do namorado com fotos dos dois.

Veja publicação:

Exército diz que abriu inquérito para apurar morte de soldado

O 7º Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC), do Exército Brasileiro, divulgou na noite desta segunda-feira (2) uma nota oficial sobre o falecimento do soldado Ralison Gomes Saldanha.

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