Geral
Justiça concede alvará de soltura a jornalista preso por tráfico em Rio Branco
Willamis França, preso ao tentar registrar BO contra ex-companheira, obteve liberdade condicional; defesa alega possível uso indevido de identidade em processo de 2001
O jornalista e assessor de imprensa Willamis França obteve na tarde desta quarta-feira (26) um alvará de soltura da 2ª Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho (RO), revogando sua prisão preventiva decretada um dia antes em Rio Branco. A decisão impõe medidas cautelares, como comparecimento periódico à Justiça e comunicação de mudança de endereço.
A prisão ocorreu quando Willamis comparecia à Delegacia de Flagrantes (Defla) para registrar um boletim de ocorrência contra a ex-companheira. Durante a triagem, foi identificado um mandado de prisão pendente desde 2001 por tráfico de drogas, emitido em Rondônia. O jornalista foi levado ao Batalhão de Operações Especiais (Bope) após audiência de custódia.
Em nota, o advogado Sanderson Moura afirmou que o cliente desconhecia o processo: “Willamis jamais foi intimado ou impedido de viajar em 24 anos. Investigamos a hipótese de falsificação identitária no caso de 2001”.
O juiz alertou que o descumprimento das condições pode resultar na revogação da liberdade. A defesa protocolou pedido de revisão processual em Rondônia, enquanto a Polícia Civil do Acre verifica inconsistências no mandado original.
Willamis deve ser liberado ainda nesta quarta-feira, mas permanecerá respondendo ao processo em liberdade. O caso reacende debates sobre a atualização de mandados judiciais e a identificação biométrica em processos criminais.
Comentários
Geral
Mototaxista preso com arma é liberado com tornozeleira eletrônica após audiência de custódia
Justiça considerou ausência de violência no caso e aplicou medida cautelar; PM mantém reforço no policiamento na Cidade do Povo
RIO BRANCO – Elias Lopes Ramos, 19 anos, mototaxista preso no último domingo (30) por porte ilegal de arma, obteve liberdade provisória na segunda-feira (31) após decisão judicial em audiência de custódia. O jovem foi flagrado pela Polícia Militar do 2º Batalhão transportando um revólver calibre .38 com seis munições intactas.
Segundo a PM, a arma seria destinada a integrantes de uma organização criminosa que atua no Conjunto Habitacional Cidade do Povo. O tenente-coronel Felipe Russo, comandante do 2º Batalhão, destacou que as operações na área continuam intensificadas para combater o crime organizado.
Em sua decisão, o magistrado considerou que o crime foi cometido sem violência ou grave ameaça e que, mesmo em caso de condenação, não haveria pena em regime fechado. Como medida cautelar, o jovem deverá usar tornozeleira eletrônica e ficará sob monitoramento judicial.
O caso reacende o debate sobre a atuação de facções criminosas na capital acreana e a eficácia das medidas judiciais para crimes de menor potencial ofensivo. A PM informou que segue investigando as conexões do suspeito com organizações criminosas da região.
Comentários
Geral
Sete réus são interrogados por execução de jovem em audiência semipresencial
Acusados de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e crime organizado comparecem ao Fórum, enquanto juiz e promotor participam por videoconferência
Os sete acusados pela morte do jovem Elvisclay Farias Pereira – Ítalo Souza de Araújo (Perneta), John Detrives Monte Ribeiro, Edson de Souza Machado (Borel), Manuel Gleison Xavier da Silva (Mecânico), Claudeci Gomes da Costa e Ellison da Silva Chagas (Pestana) – foram interrogados na última segunda-feira (31) em audiência de instrução e julgamento. O processo ocorreu na Segunda Vara do Tribunal do Júri e na Auditoria Militar, em formato semivirtual.
De acordo com informações da TV 5, os réus foram conduzidos ao Fórum Criminal, enquanto o juiz, o promotor e os advogados participaram por videochamada. Eles respondem por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e meio cruel), ocultação de cadáver e associação criminosa.
O caso, que chocou a região, segue em andamento, com novas etapas processuais previstas para as próximas semanas.
Comentários
Geral
Tribunal decreta prisão preventiva por tráfico de drogas após apreensão de 201 quilos de maconha
Casal foi flagrado em veículo com carga de entorpecentes durante operação policial; prisão preventiva foi decretada por três meses

A Procuradora atribuída ao caso Romina Veliz Yevara informou que o fato foi registrado em 29 de março de 2025, aproximadamente às 20:25, quando funcionários da Unidade Móvel de Patrulha Rural (UMOPAR)
O Tribunal de Instrução Penal Primeiro de Bermejo decretou nesta segunda-feira (31) a prisão preventiva por três meses contra Grober R. C. (26 anos) e Abigail S. J. (31 anos), acusados de tráfico de substâncias controladas. A decisão ocorreu após audiência de medidas cautelares, onde foram apresentadas provas contundentes, incluindo 201 quilos e 870 gramas de maconha apreendidos no interior de um veículo.
Flagrante durante operação policial
De acordo com a Procuradora Romina Veliz Yevara, o fato ocorreu no último 29 de março, por volta das 20h25, quando uma equipe da Unidade Móvel de Patrulha Rural (UMOPAR) realizava operações nas imediações da Avenida Oruro e Rua Franz Tamayo, em Bermejo. Os policiais notaram um casal dentro de um veículo marrom que, ao perceber a presença das autoridades, demonstrou nervosismo.
Durante a abordagem, foram encontrados dois sacos de juta no porta-malas do carro, contendo pacotes em formato de tijolos, envoltos em fita adesiva. O material, uma substância esverdeada, foi submetido a teste de narcóticos e deu positivo para maconha, totalizando 201.870 kg da droga.
Provas fundamentaram decisão judicial
A Procuradora Departamental Sandra Gutierrez destacou que a decisão do tribunal foi baseada em:
- Relatório policial detalhando a apreensão;
- Atas de registro do local do crime;
- Teste de campo positivo para maconha;
- Laudo de pesagem confirmando a quantidade da droga.
“Com base nos indícios e provas coletadas neste caso, como o relatório policial, atas de registro do local do fato, relatório de teste de campo que deu positivo para maconha, relatório de pesagem da substância, entre elementos conseguiu demonstrar a existência do crime e a possível participação dos réus que foram encontrados em flagrante”, disse Sandra Gutierrez
Prisão preventiva e próximos passos
Os dois réus foram encaminhados ao Centro Penal de Morros Brancos, onde cumprirão prisão preventiva por três meses enquanto o caso segue para julgamento. A Procuradoria continuará as investigações para identificar possíveis integrantes da rede de tráfico associada ao caso.
A operação reforça o trabalho integrado entre forças de segurança e o Ministério Público no combate ao narcotráfico na região de Bermejo.
Você precisa fazer login para comentar.