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Jovem morta com 90% do corpo queimado pelo ex é enterrada: ‘justiça tem que ser feita’, diz mãe

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Jovem morreu após duas semanas internada em Cuiabá, no Mato Grosso. Durante a despedida, Rosicléia Magalhães disse que vai lutar pela punição do assassino da filha para evitar que outras mulheres sejam vítimas de crimes semelhantes.

Juliana teve 90% do corpo queimado pelo ex-namorado que não aceitava fim do relacionamento. Foto: Arquivo pessoal

“A Juliana era uma menina feliz, alegre, carismática. A minha lembrança dela, para sempre, é [de] uma pessoa feliz, que transmite felicidade”.

Esta é a memória que deve ser preservada na memória de Rosicléia Magalhães, mãe de Juliana Valdivino Silva, de 18 anos, que morreu após o ex-namorado, Djavanderson de Oliveira Araújo, atear fogo nela em Paranatinga, interior do estado de Mato Grosso. Sob forte comoção, o velório e enterro da vítima ocorreram na última sexta-feira (27), em Rio Branco.

Muitas pessoas compareceram ao velório e prestaram as últimas homenagens para a jovem que estava internada desde o dia 10 de setembro no Hospital Municipal de Cuiabá.

Eles se conheceram quando estudavam juntos na cidade de Porto Acre, no interior do estado. Na época, a mãe da vítima, achava o relacionamento inapropriado e proibiu a filha de se relacionar com o rapaz após descobrir que o pai do garoto já havia se envolvido com crimes.

“Quando o caso dos pais vem à tona, que são dois criminosos, eu falei: ‘minha filha, se afaste. Não são pessoas de caráter. Pessoas de caráter não fazem esse tipo de coisa’. A resposta da minha filha para mim foi: ‘mãe, não julgue o filho pelo pai’. Então era algo que eu já estava sentindo que não ia ser bom. Por muitas das vezes eu tentei tirar a Juliana de perto dele, tirei do estado, tentei puxar de volta para o estado e quando eu soube que ele estava lá… mas ela insistiu num relacionamento, dizendo que ele era uma boa pessoa e aparentemente era, era até o último momento”, relembra a mãe.

Segundo as investigações da polícia, no dia do crime, dia 9 de setembro, Djavanderson foi até um posto de combustível de Parantinga e comprou álcool. Mais tarde, ele a atraiu até a sua casa, onde jogou o líquido na jovem, a incendiou, e também acabou se ferindo. Juliana teve 90% do corpo queimado.

“Na parte da manhã foi quando ele mostrou o comportamento diferente, porque ela foi buscar umas coisas na casa, já que não morava mais lá, e ele não queria deixá-la sair. Eu tive que conversar com ele para pedir para ela sair da casa. Ele foi, liberou, foi para o trabalho. Quando foi a noite, ele clonou o telefone dela – que ele me confessou que tinha clonado o telefone dela. E eu falei para ela: ‘minha filha, vá atrás da medida protetiva, e vamos para o Acre’”, acrescenta.

Rosicléia Magalhães, mãe de Juliana, pede que mulheres em relacionamentos abusivos se libertem. Foto: Reprodução

Agora, com a morte da jovem de apenas 18 anos, a família, além de lidar com a dor da perda, promete lutar por justiça.

Djavanderson e Juliana tiveram relacionamento por cerca de 3 anos. Foto: pessoal

Segundo o Laboratório de Estudos de Violência Contra a Mulher, em 2024, no Brasil, já são 2.638 casos de feminicídios tentados e consumados. No Acre, seis mulheres já foram mortas este ano em razão de seu gênero. Cada número corresponde a uma história interrompida que deixou apenas a dor da saudade, A mãe de Juliana, mesmo em meio a dor, deixa um recado importante.

“Mulheres que têm seu casamento abusivo, abandonem. Sejam felizes de verdade. Não permitam ser maltratadas e humilhadas. Nós merecemos respeito”, alerta Rosicléia.

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Bombeiros realizam resgate em altura de trabalhador ferido em obra de galpão em Xapuri

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Uma equipe do 8º Batalhão de Engenharia e Proteção Contra Incêndios Florestais (8º BEPCIF) foi acionada nesta quarta-feira, 17, em Xapuri, para prestar socorro a um trabalhador de 48 anos que sofreu um acidente enquanto atuava na construção de um galpão.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima sofreu um ferimento que lhe causou incapacidade funcional momentânea, impedindo que ele descesse do local por meios próprios ou buscasse ajuda médica imediata. Diante da situação, os militares montaram um sistema de multiplicação de forças para garantir a retirada segura do trabalhador.

Com o apoio de uma pá carregadeira, os bombeiros conseguiram realizar a descida da vítima de forma estável e protegida, preservando sua integridade física durante todo o processo de resgate.

Após o atendimento inicial no local, o homem foi conduzido ao hospital da cidade para receber os cuidados médicos necessários. O estado de saúde dele não foi informado.

Fotos: 8º BEPCIF

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Caso Juliana: justiça converte prisão temporária de Diego Passos em preventiva

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Foto: Davi Sahid/ac24horas

Em audiência de custódia, o Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar homologou a prisão de Diego Luiz Gois Passos, indiciado por atropelar e matar uma servidora do Tribunal de Justiça, Juliana Chaar, após confusão generalizada na saída do Dibuteco. O crime, segundo a representação da autoridade policial, ocorreu na madrugada do dia 21 de junho.

Ao analisar a legalidade da prisão do indiciado, ocorrida na noite da terça-feira, 17, a juíza de Direito substituta Hellen Rosa, respondendo pela unidade judiciária, entendeu que a operação das forças de segurança aconteceu dentro dos limites da atuação policial, sem o registro de maus-tratos, tortura ou qualquer outro ato que possa ensejar a nulidade da detenção.

Dessa forma, o procedimento policial foi homologado e, mediante a existência de decisão prévia na qual já havia sido decretada a prisão temporária do acusado, a magistrada considerou haver indícios suficientes para converter a medida, inicialmente válida por 5 (cinco) dias, em prisão preventiva.

Nesse sentido, a juíza de Direito substituta negou pedido realizado pela defesa durante a audiência de custódia para que o indiciado pudesse responder ao processo em liberdade, considerando, entre outros, a necessidade de garantia da aplicação da lei penal e a conveniência da instrução criminal.

O mandado de prisão temporária expedido pelo Poder Judiciário do Estado do Acre (PJAC) aguardava cumprimento desde 23 de junho, quando a decisão foi proferida. O indiciado se entregou às autoridades após uma operação policial realizada em propriedades rurais de seus familiares na zona rural de Bujari, desde o fim de semana.

O indiciado ainda pode recorrer das decisões, mas deverá fazê-lo encarcerado, em razão da negativa do pedido de liberdade provisória.

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Polícia Militar e Civil prendem foragidos de alta periculosidade em Porto Walter

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Após levantamento de informações indicando o paradeiro de foragidos da justiça, uma operação integrada entre a Polícia Militar e a Polícia Civil foi realizada na quarta-feira, 16, no Ramal do Besouro, zona rural de Porto Walter.

No local, foram localizados e presos três indivíduos com mandados de prisão em aberto por crimes graves, como homicídio e tortura, além da apreensão de um menor envolvido em crime ocorrido no dia anterior. Também foi detida uma mulher que se encontrava na residência.

Durante a ação, foram apreendidas três armas de fogo, entorpecente, celulares, rádios comunicadores, relógios de alto valor e outros objetos de origem suspeita.

A operação resultou na retirada de criminosos com histórico de violência e diversos delitos na região. Todos os envolvidos e materiais apreendidos foram encaminhados ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), onde foram adotadas as providências legais cabíveis.

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