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Jovem desaparece após deixar filho de 6 anos em lanchonete da família em Rio Branco
Kesia Nascimento sumiu na tarde de terça (28), após deixar o filho em uma lanchonete de parentes do bairro Floresta. Família registrou boletim de ocorrência.

Kesia Nascimento toma remédio contra esquizofrenia e saiu com a roupa do corpo — Foto: Arquivo da família
Por Aline Nascimento, G1 AC
A família de Kesia Nascimento da Silva, de 20 anos, busca por notícias dela desde a tarde de terça-feira (28). Kesia sumiu após deixar o filho de 6 anos em uma lanchonete de uma tia, que fica na Estrada da Floresta, em Rio Branco.
Kesia tem esquizofrenia, faz tratamento contra a doença e toma remédios, segundo informou a mãe da jovem, a professora Maria Darc do Nascimento. Ela registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da 4ª Regional de Polícia Civil, na capital acreana.
A professora falou que Kesia estava em casa, no bairro Calafate, com o filho quando um carro preto chegou e os levou para o lanche, no bairro Floresta. A jovem teria passado alguns minutos na lanchonete e saído em seguida.
“Foi vista pela última vez no lanche da tia dela, na Floresta. Há 14 dias que mudei para o Calafate. O filho só sabe informar que ela entrou em um carro preto, depois em um carro branco até chegar no lanche. Ele não conhece o pessoal e só sabemos que chegou no lanche”, acrescentou a mãe.
A professora explicou também que Kesia chegou a falar com uma prima, que estava no lanche, mas deixou o filho no local e saiu sem avisar ninguém. Preocupada, a mãe diz que as ligações não são atendidas desde terça no telefone da jovem.
“Não disse nada, só deixou e saiu. Telefone não atende, desde a hora que saiu. Saiu com a roupa do corpo, estava com uma bermuda jeans e uma blusa rosa clara que tem uma torre na frente. Ela tem um namorado, mas ele também está desesperado igual a gente. Disse que não consegue falar com ela desde ontem”, revelou.
Maria disse que não tem ideia de quem foi a pessoa que a filha saiu. Outra preocupação de Maria é que a filha não levou os remédios que toma para controlar as crises.
“Não deu tempo a tia dela ver com quem saiu, nem com quem chegou no lanche. Ela é especial, tem esquizofrenia desde 2014, faz tratamento, mas não estava em crise. Estava tudo tranquilo, saí de casa e ela ficou assistindo televisão”, concluiu.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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