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Brasil

Jovem de RO mata ex a facadas em ato sexual: ‘queria matar alguém’, diz

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Em entrevista, mulher diz que não se arrepende do crime, em Vilhena.
‘Observamos que ela tem traços de um sociopata’, afirma delegado.

Crime aconteceu na casa do ex-namorado, em Vilhena (Foto: Rede Amazônica/ Reprodução)

Crime aconteceu na casa do ex-namorado, em Vilhena (Foto: Rede Amazônica/ Reprodução)

 

G1 Vilhena

A vendedora Vania Basílio Rocha, de 18 anos, foi presa em flagrante após matar o ex-namorado a facadas nesta quarta-feira (30), em Vilhena (RO). Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu na casa da vítima, no momento que os dois iriam iniciar uma relação sexual. Enquanto estavam deitados na cama, a jovem pegou a faca que estava escondida dentro da bolsa e golpeou Marcos Catanio Porto, de 26, em várias partes do corpo, que não resistiu aos ferimentos. Em entrevista na delegacia, Vania confessou o crime. “Queria matar alguém. Não me arrependo. Fiquei olhando olho no olho até ele morrer”, revela.

Algemada na delegacia, Vania relatou ao G1 que planejou o crime (ouça o áudio ao lado). Segundo ela, três nomes de possíveis vítimas foram colocadas em uma lista: um amigo, um ‘ficante’ e o ex-namorado. Na noite de terça-feira (29), ela entrou em contato com o amigo, mas ele estava na casa de um irmão, que mora longe da cidade. Já a outra pessoa com quem estava se relacionando, que seria a segunda vítima, estava com a família e não poderia vê-la.

Na delegacia, Vania diz que levou faca na bolsa para matar ex (Foto: José Manoel/ Rede Amazônica)

Na delegacia, Vania diz que levou faca na bolsa
para matar ex (Foto: José Manoel/ Rede Amazônica)

Na manhã desta quarta-feira, Vania ligou para Marcos alegando que queria se despedir, pois iria embora para outro estado. Ela então colocou uma faca de cozinha dentro de uma bolsa e foi para a casa da vítima, que havia aceitado receber a visita. Na casa, o casal foi para o quarto e, durante as preliminares sexuais, esfaqueou o ex-namorado.

“Eu queria matar uma pessoa só, dos três. Eu tapei o olho dele. Aí peguei a faca e meti nele. Ele reagiu e veio para cima de mim e eu fui para cima dele também. Eu enforquei ele, e aí comecei a meter [facadas] em outras partes do corpo dele. Daí ele gritou socorro e a porta estava trancada. O irmão dele quebrou a janela. Quando o irmão dele entrou ele já estava quase morrendo. Fiquei olhando olho no olho até ele morrer”, narrou.

Após o crime, Vania conta que foi para o banheiro e a família do ex-namorado chamou a Polícia Militar. Ela contou que terminou o namoro há dois meses com Marcos, com quem namorou durante 9 meses. “Não me arrependo. Não sei se um dia vou me arrepender”, explica.

Ainda segundo a jovem, ela não possui raiva de nenhum dos três nomes que foram colocados na lista para ser assassinada.

Investigação
De acordo com o delegado Fábio de Campos, a garota foi flagranteada por homicídio qualificado, pois usou de meios que dificultaram a defesa da vítima. “Ela diz que sentiu vontade de matar alguém e poderia ser qualquer um dos três. Disse que não usa drogas, e que nunca fez tratamento psiquiátrico. Observamos que ela tem traços de um sociopata”, explicou Campos.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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