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Brasil

Jovem de 19 anos luta contra câncer ósseo raro e mobiliza comunidade para tratamento em Rio Branco

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Diante da situação, familiares e amigos da jovem se mobilizaram para arrecadar fundos e cobrir os custos do tratamento

Uma campanha foi iniciada nas redes sociais, além da organização de eventos para arrecadar recursos. Danniely também recebe apoio emocional da comunidade local, que se uniu em torno de sua luta contra a doença. Foto: cedida

Com Na Hora da Noticia
Danniely Andrade, de 19 anos, foi diagnosticada com Osteossarcoma Maligno, um tipo raro de câncer ósseo que afeta especialmente crianças e jovens adultos. Após sofrer um acidente de trabalho e sentir fortes dores, a jovem descobriu a presença do tumor no fêmur, levando à necessidade de um tratamento complexo e de custo elevado.
O diagnóstico ocorreu cerca de quatro meses após o acidente, quando Danniely começou a sentir dores intensas no joelho. Exames confirmaram a presença do tumor, e os médicos recomendaram um tratamento que combina cirurgia e quimioterapia, além da colocação de uma prótese para possibilitar que a jovem volte a andar. No entanto, Danniely terá parte da perna direita amputada, devido à gravidade da doença.
“Eu tive um acidente de trabalho. Infelizmente, lesionei o joelho e depois de quase quatro meses descobri um tumor no fêmur. Iniciei a quimioterapia para tentar diminuir o tumor, mas, infelizmente, o resultado não foi o esperado. Desde então, estou aguardando pelo procedimento de amputação que será feito pelo SUS. Não tenho condições financeiras, nem a minha família, para arcar com os custos de medicamentos e da prótese transfemural que me ajudará a voltar a andar. Toda ajuda será bem-vinda”, relata Danniely.
Diante da situação, familiares e amigos da jovem se mobilizaram para arrecadar fundos e cobrir os custos do tratamento. Uma campanha foi iniciada nas redes sociais, além da organização de eventos para arrecadar recursos. Danniely também recebe apoio emocional da comunidade local, que se uniu em torno de sua luta contra a doença.
A jovem segue determinada e acredita que, com o apoio de todos, poderá enfrentar a doença. “Eu acredito que com a ajuda de todos, vou conseguir superar isso”, afirma Danniely.

A campanha de arrecadação continua, e a comunidade é convidada a colaborar para que Danniely consiga o tratamento necessário e possa ter uma vida com mais qualidade. Foto: cedida

Como Ajudar:
Chave PIX: 68 992585610
Banco: PicPay
Nome: Danniely de Andrade Silva
Osteossarcoma Maligno: um tipo raro de câncer ósseo
O Osteossarcoma Maligno é uma forma rara e agressiva de câncer ósseo, mais comum em adolescentes e jovens adultos. O tumor geralmente afeta ossos longos, como o fêmur, a tíbia e o úmero, e pode causar dor intensa, inchaço e aumento de volume na área atingida.
Causas e Fatores de Risco
As causas exatas do Osteossarcoma Maligno ainda são desconhecidas, mas alguns fatores de risco foram identificados, como:
•Predisposição genética: Em algumas famílias, o câncer está associado a mutações hereditárias, como a síndrome de Li-Fraumeni.
•Exposição à radiação: Pacientes que receberam tratamentos de radiação têm um risco maior de desenvolver Osteossarcoma.
•Crescimento acelerado: Durante a adolescência, quando há rápido crescimento ósseo, o risco pode aumentar.
Sintomas e Diagnóstico
Os sintomas mais comuns incluem dor óssea persistente, que tende a piorar à noite, e inchaço na área afetada. Em casos de Osteossarcoma nas articulações, há dificuldades de movimento. O diagnóstico geralmente é feito por exames de imagem, como raios-X, tomografia e ressonância magnética, além de biópsias para confirmar a malignidade.
Tratamento e Prognóstico
O tratamento envolve uma combinação de quimioterapia e cirurgia para remoção do tumor. Em casos graves, pode ser necessário realizar a amputação do membro. O prognóstico depende do estágio do câncer e da resposta ao tratamento, e o acompanhamento pós-tratamento é essencial para monitorar possíveis recorrências.
A luta contra o Osteossarcoma Maligno exige suporte médico, psicológico e social, não apenas para o paciente, mas também para os familiares, que enfrentam um desafio contínuo no combate à doença.

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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes

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Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

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Projeto de lei torna crime a perturbação da paz com pena de até 2 anos de prisão

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O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população

Deputado Kim Kataguiri alega que projeto torna mais claro identificar perturbação da paz. Foto: Pablo Valadare/Agência Câmara

Da Agência Câmara

O Projeto de Lei 4315/24 transforma em crime a perturbação da paz, que hoje é uma contravenção penal. A proposta define o crime da seguinte forma: organizar, promover ou executar evento não autorizado pelo poder público, em via pública ou em prédio particular, que cause transtorno à vizinhança pelo uso de som elevado ou aglomeração que impeça ou dificulte o trânsito de pessoas ou veículos.

A pena prevista é detenção de 6 meses a 2 anos, podendo aumentar em 1/3 até a metade se:

– o evento for realizado à noite;

– o evento for realizado em sábado, domingo ou feriado;
– houver a presença de crianças ou adolescentes no evento;

– o evento for organizado por associação criminosa ou milícia privada;

– o evento atrapalhar as atividades de escola ou hospital e outras consideradas essenciais.

Conforme a proposta, incorre nas mesmas penas:

– o artista de qualquer espécie que se apresenta no evento;

– a pessoa que cede, a título gratuito ou oneroso, equipamento sonoro para a realização do evento;

– a pessoa que participa, de qualquer modo, desse tipo de evento.

Contravenção penal

Atualmente, a Lei das Contravenções Penais pune com 15 dias a três meses de prisão e multa quem perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
– com gritaria ou algazarra;
– exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com a lei;
– abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
– provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.

Atualização necessária

O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população.

“Ao estabelecer penalidades claras e proporcionais, o projeto visa a reprimir a realização de eventos irregulares, promovendo um ambiente urbano mais seguro e harmonioso”, argumenta. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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Brasil

Governo lança ações para enfrentar temperaturas extremas no Brasil

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Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima

Ministério do Meio Ambiente adota medidas para reduzir impacto das altas temperaturas. Imagem: YouTube

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima articula com os ministérios da Educação e da Saúde o enfrentamento das ondas de calor que atingem o país. O objetivo é alertar a população sobre os cuidados necessários para lidar com a elevação das temperaturas e viabilizar ações para minimizar seus impactos, principalmente nas escolas.

Em janeiro, a média de temperatura global esteve 1,75ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900), de acordo com o Copernicus, observatório climático da União Europeia.

O Brasil sofre os efeitos do aquecimento global, entre eles, o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor severas. Há previsão de temperaturas intensas para as próximas semanas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em especial para o Sul do país. Em alguns municípios, os termômetros devem registrar mais de 40°C.

Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima.

O programa é implementado a partir de ações baseadas em seis eixos temáticos: áreas verdes e arborização urbana; uso e ocupação sustentável do solo; infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza; tecnologias de baixo carbono; mobilidade urbana sustentável e gestão de resíduos urbanos.

No guarda-chuva do programa, está a iniciativa AdaptaCidades, que fornecerá apoio técnico para que estados e municípios desenvolvam planos locais e regionais de adaptação. Ao aderir ao projeto, os governos estaduais devem indicar dez municípios com alto índice de risco climático para receber a capacitação. Também podem ser beneficiados consórcios intermunicipais e associações de municípios em caráter excepcional. A aprovação das indicações será feita pelo MMA com base em critérios técnicos, considerando o risco climático e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, 21 estados já participam da iniciativa.

Cidades Verdes Resilientes e AdaptaCidades estão alinhados ao Plano Clima, que será o guia das ações de enfrentamento à mudança do clima no Brasil até 2035. Em elaboração por 23 ministérios, sob a presidência da Casa Civil e a coordenação do MMA, o plano tem um dos eixos voltados à adaptação dos sistemas naturais e humanos aos impactos da mudança do clima. O segundo pilar é dedicado às reduções de emissões de gases de efeito estufa (mitigação), cujas altas concentrações na atmosfera causam o aquecimento do planeta.

Além das Estratégias Nacionais de Mitigação e Adaptação, o Plano Clima será composto por planos setoriais: são sete para mitigação e 16 para adaptação. Traz ainda Estratégias Transversais para a Ação Climática, que definirão meios de implementação (como financiamento, governança e capacitação) e medidas para a transição justa, entre outros pontos.

O MEC tem retomado as atas de registro de preços do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que oferecem ganhos de escala, produtos padronizados e de qualidade aos entes federados, que ficam desobrigados a realizar processos licitatórios próprios (podendo aderir a ata da Autarquia). Já está disponível ata de registro de preços para compra de ventiladores escolares e está prevista ata para aparelhos de ar-condicionado ainda no primeiro semestre de 2025.

Além das ações coordenadas pelo governo federal, planos de contingência para período de extremo calor devem ser desenvolvidos por cada rede de ensino, considerando o princípio constitucional da autonomia federativa e as realidades locais.

Cuidados e dicas

As ondas de calor são caracterizados por temperaturas extremamente altas, que superam os níveis esperados para uma determinada região e época do ano. Esses períodos de calor intenso podem durar dias ou semanas e são exacerbados pelo aquecimento global, que tem aumentado tanto a frequência quanto a intensidade do calor em várias partes do mundo.

Esses episódios são potencializados em áreas urbanas devido ao efeito das ilhas de calor, fenômeno em que a concentração de edifícios, concreto e asfalto retém mais calor e aumenta ainda mais as temperaturas.

A saúde de toda a população pode ser afetada nessas situações, em especial os mais vulneráveis — como idosos; crianças; pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação; diabéticos; gestantes; e população em situação de rua. O calor excessivo pode causar tontura; fraqueza; dor de cabeça; náuseas; suor excessivo; e alterações na pele. Ao notar esses sintomas, é essencial buscar ajuda médica.

Entre os cuidados para se proteger, é recomendável beber água regularmente, ainda que sem estar com sede; evitar exposição ao sol das 10h às 16h; usar roupas leves, chapéu e óculos escuros; refrescar-se com banhos frios e utilizar toalhas úmidas; e nunca deixar pessoas ou animais em veículos fechados.

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