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Jornalista acreano Pitter Lucena lança livro de poesias em Brasília e anuncia mais produções

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Pitter Lucena fala um pouco de sua vida e anuncia outras quatro produções literárias; o atual chama-se “Akiryanas”

POR TIÃO MAIA

Jornalista radicado em Brasília há quase duas décadas, o acreano Pitter Lucena, de 56 anos, acaba de lançar o livro “Akiryanas, fragmentos de um tempo vazio”, essencialmente de poesia. “São pequenos textos de pensamentos diversos. Situações cotidianas, onde observamos o tempo e espaço”, define o autor.

Segundo ele, o livro dialoga com o passado, o presente e o futuro. Com o passado, ao evocar akiryanas, palavra que, segundo os estudiosos, advém da língua indígena Apurinã, qual seja, Uwa’kürü, Uákiry, Aquiry/Akiry e, finalmente, Acre. O autor, portanto, retorna à ancestralidade, ao passado mais profundo, ao paraíso violentado e perdido. “Fragmentos de um tempo vazio” também aplica-se, perfeitamente, aos nossos dias, de crise, econômica e moral, de pandemia, de obscurantismo.

“O futuro, aqui, é o que se apresenta como esperança, como sonho, que é o que permite, de certa forma, o ser humano a se reinventar e a seguir em sua caminhada”, disse o autor.

Lucena diz que a maioria de seus textos se relaciona ao Acre. “O Acre será sempre uma fonte de inspiração. É minha terra natal, meu berço. Tenho orgulho de dizer que sou acreano do pé rachado”, disse. “Escrever, para nós jornalistas, é um hábito. Uma necessidade. Uma vontade, um vício. Quero compartilhar pensamentos, sentimentos”, disse o autor.

Repórter de destacada atuação no Acre, inclusive ganhador de prêmios de jornalismo como “José Chalub Leite”, Lucena saiu de em janeiro de 2005. Foi em busca de tratamento de melhores condições de saúde de qualidade de vida para seu filho Leonardo, portador de paralisia cerebral.

Uma das obras de Pitter. Foto: cedida

“No Acre, não havia tratamento adequado para aquela situação”, disse ao constatar que a doença da então criança deixada na porta de sua casa, no Xavier Maia, era irreversível. “A gente tem sentimentos fortes com essa terra chamada Acre. A gente sai do Acre, mas o Acre não sai da gente. É incrível isso. Aqui em Brasília temos uma regra para quem vier nos visitar. Será bem vindo quem trouxer farinha de Cruzeiro do Sul e Açai de Feijó. É tipo um passaporte. A bolacha Miragina, se alguém trouxer, ganhará pontos extras”, disse.

Pitter Lucena diz que, após 15 anos fora do Acre, percebe a situação não mudou muita coisa não. “A politicagem continua sendo o forte”, define. “Sobre o governo Bolsonaro, acho que parte do povo brasileiro deu um tiro no pé elegendo uma criatura que não tem visão política para o desenvolvimento do país. Bolsonaro é pequeno para o Brasil. Sobre o governo Cameli, observo que não está sendo perseguidor como o anterior. Tem certa leveza na condução do executivo acreano”, definiu.

Depois de trabalhar 15 anos no Congresso Nacional, o jornalista agora de produção freelancer. Foto: cedida

O jornalista tem mais quatro livros em produção. “Escrevo quase todos os dias. O Livro Historiografia do Acre e outros causos terá dois volumes. “Um outro livro é sobre o meu filho Leonardo, que deverá ficar pronto até o final do ano que vem. Ainda não tem título”, comentou.

Um terceiro livro seria sobre o tempo de caserna no Exército Brasileiro em 1984, último ano da ditadura militar. “Penso num outro sobre ditos populares de raízes tipicamente do Acre. Seu linguajar que o resto do país não entende direito”, disse.

Há ainda um projeto sobre um livro com o título “Massacre em pando”. “Este está pronto, faltando apenas alguns ajustes. É um livro denúncia contra o presidente Evo Morales em parceria com a UnoAmérica, uma instituição de direitos humanos com a participação de vários países da América Latina”, contou.

Depois de trabalhar 15 anos no Congresso Nacional, o jornalista agora de produção freelancer. “Tenho uma empresa de marketing e vou vivendo segundo as circunstâncias. Penso um dia em voltar para o Acre. É minha casa, meu berço”, disse.

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Homem é preso pela PRF por dívida de pensão alimentícia na BR-364, em Cruzeiro do Sul

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Mandado de prisão estava em aberto; suspeito foi detido na véspera de Natal e levado à delegacia

Foto ilustrativa: Freepik

Um homem de 36 anos, identificado como José Francisco, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na quarta-feira (24), véspera de Natal, durante uma abordagem na BR-364, em Cruzeiro do Sul. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto por falta de pagamento de pensão alimentícia.

De acordo com a PRF, ao ser questionado sobre a ordem judicial, José Francisco afirmou que as parcelas da pensão estariam em dia. No entanto, diante da existência do mandado, os policiais deram voz de prisão ao homem.

Após a detenção, ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde ficou à disposição da Justiça para as providências legais cabíveis.

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Homem é preso em flagrante por agredir esposa com garrafa de vidro em Cruzeiro do Sul

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Vítima ficou ferida, recebeu atendimento do Samu e foi encaminhada à UPA; caso é tratado como violência doméstica

Um homem identificado como Moisés, de 36 anos, foi preso em flagrante na quinta-feira (25), no bairro do Alumínio, em Cruzeiro do Sul, acusado de agredir a própria esposa durante uma discussão. Segundo a Polícia Militar, a mulher sofreu cortes nos braços após ser atingida por uma garrafa de vidro e precisou de atendimento médico.

A guarnição foi acionada por populares, que relataram uma situação recorrente de violência doméstica em uma residência da região. Ao chegar ao local, os policiais ouviram gritos e choro da vítima pedindo socorro. Em seguida, a mulher saiu do imóvel ensanguentada, com ferimentos visíveis nos braços.

Ainda conforme a PM, Moisés confessou que agrediu a companheira após uma discussão motivada por ciúmes, utilizando garrafas de vidro. Apesar de a vítima afirmar que não desejava representar judicialmente contra o agressor, o homem recebeu voz de prisão em flagrante, diante da caracterização de violência doméstica e lesão corporal, sendo encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para as providências cabíveis.

A polícia informou ainda que o casal apresentava sinais de embriaguez e relatou, de forma espontânea, ser usuário de entorpecentes, além de ter feito uso recente de drogas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou os primeiros socorros à vítima no local e a conduziu à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu em observação médica.

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Operação Olho de Hórus: Polícia Civil cumpre mandados e apreende motocicleta em Senador Guiomard

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Mandados judiciais foram cumpridos em Senador Guiomard e Rio Branco durante a Operação Olho de Hórus, resultado de investigação minuciosa da Polícia Civil. Foto: cedida

Na manhã desta sexta-feira, 26, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Polícia Civil de Senador Guiomard, deflagrou a Operação Olho de Hórus, com o objetivo de reprimir a prática de crimes patrimoniais no município.

A ação contou com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Durante a operação, foram cumpridos três mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão, sendo dois no município de Senador Guiomard e um na capital, Rio Branco.

A Operação Olho de Hórus é resultado de uma investigação minuciosa conduzida pela Delegacia de Polícia de Senador Guiomard, que possibilitou a identificação do envolvimento dos suspeitos em um crime patrimonial que vinha sendo apurado pela unidade policial. Com base nas provas reunidas ao longo das diligências, o Poder Judiciário expediu os mandados cumpridos nesta sexta-feira.

Motocicleta apreendida pela Polícia Civil durante a Operação Olho de Hórus, que investiga crime patrimonial ocorrido em Senador Guiomard. Fotos: cedidas

Durante o cumprimento das ordens judiciais, os policiais apreenderam uma motocicleta, que pode ter sido utilizada na prática criminosa e será submetida à perícia, contribuindo para o avanço das investigações.

Os presos foram encaminhados à delegacia e permanecem à disposição da Justiça. As investigações continuam em andamento, com o objetivo de esclarecer completamente os fatos e identificar a possível participação de outros envolvidos.

 

Fonte: PCAC

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