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Jornal prevê o fim da hegemonia do PT no Acre depois de duas décadas
O conceituado jornal da capital do Brasil, Correio Brasiliense, dedicou uma pauta exclusivamente ao estado do Acre, falando sobre as eleições que está prestes a acontecer em todo o território nacional, destacando a possível derrocada do Partido dos Trabalhadores (PT).
Destaca que, após duas décadas no poder, o senador da república pelo partido, Jorge Viana, corre risco de não voltar à Brasília além de perderem a cadeira do executivo estadual. A hegemonia estaria seriamente abalada após divulgação de pesquisas eleitorais que o coloca em terceiro lugar.
Destacam ainda que, o candidato à presidência Jair Bolsonaro ganha com vantagem e o desgaste político, teria gerado o desencanto real entre os acreanos pela sigla petista.
Veja matéria na íntegra abaixo.
PT caminha para fiasco no Acre, onde Bolsonaro lidera com vantagem
No estado comandado há 20 anos pelo partido, Bolsonaro tem sete vezes as intenções de voto de Haddad. Petistas devem ficar fora do Executivo e do Senado
Por Paulo Silva Pinto - Correio Brasiliense

O petista Jorge Viana dificilmente conseguirá a reeleição ao Senado pelo estado: terceiro colocado
(foto: Geraldo Magela/Agência Senado )
O PT corre o risco de sofrer no Acre a derrota mais acachapante nestas eleições em todos os níveis: presidente, governo local e Senado. Há exatos 20 anos, iniciou-se a hegemonia do partido no estado, que deve acabar neste pleito.
O senador petista Jorge Viana dificilmente será reeleito. Conhecido pela capacidade de diálogo com políticos de outras legendas e pela moderação no discurso, ele parece ter perdido ambos os atributos: no primeiro caso, pelo isolamento petista depois do impeachment da presidente Dilma Rousseff, e, no segundo, exatamente pela dificuldade que a postura de enfrentamento do PT tem implicado na construção de alianças.
Alguns meses atrás, Viana protagonizou dois episódios que demonstram isso. A portas fechadas, em uma reunião partidária, exaltou-se com a presidente nacional da legenda, senadora Gleisi Hoffmann (PR). Ela se mostrava irredutível na determinação de impedir alianças com partidos que votaram a favor do impeachment de Dilma. Percebendo o tamanho da dificuldade que isso iria lhe impor no Acre, ele esmurrou a mesa, se levantou e gritou: “Gleisi, você precisa parar com esse negócio de golpismo. Isso não vai nos levar a lugar nenhum!” Saiu sem ouvir a resposta dela.
O outro episódio em que Viana perdeu a calma foi público. Ele ia do plenário ao seu gabinete quando, em um corredor, bateu o olho num aparelho de tevê e viu a continuação da sessão que acabara de deixar. O senador Petecão (PSD-AC) fazia críticas ácidas ao governo do petista Tião Viana, irmão de Jorge, que voltou imediatamente ao plenário. Mal chegou, abriu o microfone e começou a bater boca com Petecão. O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que presidia a sessão, teve de pedir que Viana parasse de interromper o colega que estava na tribuna.
Há duas décadas, a história do PT no Acre era o oposto do que se vê hoje. Jorge era eleito governador em primeiro turno, com 57% dos votos válidos. Tião ganhava a única vaga de senador em disputa. Naquele ano, o PT conquistou apenas um outro governo estadual, o do Rio Grande do Sul, mas, nesse caso, depois de uma contenda acirrada no segundo turno.

Marina Silva é outro capítulo da transformação da política local: chances remotas de repetir 2014
(foto: Mauro Pimentel/AFP )
É verdade que o presidente Fernando Henrique Cardoso, reeleito, venceu no estado em 1998, derrotando Luiz Inácio Lula da Silva. Mas não se pode esquecer de que o PSDB, incrivelmente, estava na ampla coligação dos irmãos Viana, com 10 partidos no total. Incluía até mesmo o PSL, que hoje abriga o candidato à Presidência Jair Bolsonaro.
Neste ano, o capitão reformado do Exército vai muito bem no estado. Aliás, em nenhuma outra unidade da Federação tem números tão favoráveis para apresentar, de acordo com os dados mais recentes do Ibope. Dispõe de 53% das intenções de voto. Marina Silva (Rede) vem depois, com 11%. Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), têm 8%. Fernando Haddad (PT), 7%. Se, na média nacional, Bolsonaro e o ex-prefeito de São Paulo estão empatados, no Acre, o primeiro tem sete vezes o percentual do segundo.
Desencanto
Marina Silva é outro capítulo da transformação da política local. As pesquisas não sugerem que ela tenha qualquer chance de repetir o desempenho de 2014, quando venceu no estado a eleição para presidente. A maior parte dos votos dados a ela foram, no segundo turno, para Aécio Neves (PSDB), que venceu Dilma Rousseff no estado com quase o dobro dos votos. O desencanto dos acrianos com o PT já estava claro ali.
Marina foi eleita senadora pelo PT do Acre em 1994, com apenas 36 anos. Abriu caminho para a chegada do partido ao governo no pleito seguinte. Não foi só uma vitória esplendorosa a de 1998. Ela pavimentou o caminho para a construção de uma hegemonia no estado. Desde 1998, foi governado por petistas: Jorge Viana, Binho Marques e, desde 2011, Tião Viana.
Neste ano, quem busca a vaga pelo PT é Marcus Alexandre, prefeito de Rio Branco entre 2013 e junho deste ano. Ele está em segundo lugar na pesquisa do Ibope, com 38% das intenções de voto. Quem aparece em primeiro é o senador Gladson Cameli (PP), com 47%, sobrinho do ex-governador Orleir Cameli, o último a ocupar o cargo antes da hegemonia petista. Em terceiro, está Coronel Ulysses (PSL), com apenas 6%.
A presidente da sessão acriana da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosana Souza do Nascimento, apoia Cameli. Licenciada do cargo, a professora universitária é candidata a deputada federal pelo PPS. No âmbito nacional, a CUT é alinhada com o PT.
Jorge Viana dificilmente será reeleito para o Senado. Está com 35% das intenções de voto. Petecão (PSD) lidera, com 52%. Márcio Bittar (MDB) tem 39%. Há duas vagas neste pleito.
53%
Intenções de voto em Bolsonaro no estado, segundo o Ibope. Marina aparece em seguida, com 11%. Haddad tem 7%
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PM apreende drogas, arma e ‘contabilidade’ do tráfico durante patrulha em Plácido de Castro
Suspeito abandonou sacola com entorpecentes, revólver e caderno de anotações criminosas ao fugir da polícia. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.

Os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma residência já conhecida pelas autoridades como ponto de venda de drogas. Foto: captada
A Polícia Militar do Acre (PMAC) apreendeu uma carga completa de materiais usados no tráfico de drogas durante um patrulhamento realizado na manhã desta quarta-feira (24) em Plácido de Castro. A ação, executada por uma guarnição do 4º Batalhão, ocorreu após denúncias de intensa movimentação suspeita em uma área periférica da cidade.
Por volta das 8h, os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma casa já mapeada pelas autoridades como ponto de venda de entorpecentes. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.
Dentro do objeto, a polícia encontrou porções de crack, maconha e cocaína, uma balança de precisão, embalagens plásticas para fracionamento, um revólver calibre .32 com munições, dinheiro em espécie e um caderno com anotações detalhadas sobre a atividade criminosa – que funcionava como uma espécie de “contabilidade” do tráfico.
Todo o material foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Plácido de Castro, onde o caso segue em investigação. As autoridades buscam identificar e localizar o suspeito que conseguiu fugir.
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Vídeo: PM prende homem com arsenal e drogas durante patrulhamento em Rio Branco
Suspeito de 23 anos jogou arma sobre muro ao ver policiais, mas foi detido com carregador; ação apreendeu pistola, escopeta e cocaína
Um homem de 23 anos foi preso em flagrante durante uma operação da Polícia Militar no bairro Belo Jardim II, em Rio Branco. Dioney Bruno Ferreira de Souza foi detido após tentar se desfazer de uma pistola ao perceber a aproximação dos agentes, que realizavam patrulhamento ostensivo devido a conflitos recentes entre facções rivais na região.
Ao abordarem um grupo que consumia bebidas alcoólicas com som alto em via pública, os policiais perceberam movimentos suspeitos. Enquanto parte dos presentes fugiu pulando muros, Dioney correu até um muro e arremessou uma arma para um terreno vizinho. Durante a revista, foi encontrado em seu bolso um carregador de pistola com sete munições calibre 9mm.
No terreno ao lado, os militares localizaram uma pistola Taurus modelo G2C, calibre 9mm, com 12 munições. Dentro da residência do suspeito, foram apreendidos ainda uma escopeta calibre 28, seis cartuchos e 42 trouxinhas de cocaína prontas para venda.
O homem foi preso em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo (de uso permitido e restrito) e tráfico de drogas. Ele foi conduzido algemado e sem lesões à delegacia especializada para os procedimentos legais.
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Justiça decreta prisão preventiva de monitorado que matou colega a facadas no Joafra, em Rio Branco
Gerdson Pinto da Silva, 21, cumpria pena com tornozeleira eletrônica por assalto e organização criminosa; ele confessou o crime após ser preso pela PM

Antes da fuga, o autor do homicídio, ainda teria tentado alterar a cena do crime. Gerdson Pinto da Silva, que cumpria pena por assalto e integrar organização criminosa, com monitoração eletrônica. Foto: captada
O detento monitorado Gerdson Pinto da Silva, 21 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Acre na tarde desta terça-feira (23), durante audiência de custódia no Fórum Criminal. Ele é acusado de assassinar o colega de trabalho Marcos Pereira da Luz, 28, na madrugada da última segunda-feira (22), no apartamento onde moravam na Rua Eldorado, bairro Joafra.
Segundo a polícia, após uma discussão, Gerdson desferiu um golpe de madeira na cabeça da vítima e, em seguida, a esfaqueou várias vezes com uma faca de mesa. Antes de fugir, ele ainda tentou alterar a cena do crime.
Gerdson cumpria pena por assalto e integração a organização criminosa com monitoramento eletrônico. Foi preso pela Polícia Militar horas após o homicídio e, na delegacia, confessou a autoria.
A Polícia Civil tem agora 30 dias para concluir o inquérito. A decisão judicial reforça a gravidade do crime e mantém o acusado preso durante as investigações.











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