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Cotidiano

Itamaraty chama governo de Maduro de terrorista, corrupto e narcotraficante

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Nota divulgada pelo ministério após reuniões com líderes opositores tem linguagem inédita na diplomacia brasileira

Araújo, Miguel Ángel Martín, do Supremo venezuelano no exílio, Bolsonaro e Gustavo Cinose, da OEA Foto: Alan Santos/Divulgação

Em uma linguagem inédita na diplomacia brasileira, o Itamaraty acusou o governo de Nicolás Maduro de terrorismo, narcotráfico, corrupção e lavagem de dinheiro em nota divulgada na noite desta quinta-feira, depois de mais de 11 horas de reuniões com dirigentes da oposição venezuelana. Até recentemente, o Brasil só chamava de terrorista grupos assim classificados pelas Nações Unidas, como a al-Qaeda.

“O sistema chefiado por Nicolás Maduro constituiu um mecanismo de crime organizado. Está baseado na corrupção generalizada, no narcotráfico, no tráfico de pessoas, na lavagem de dinheiro e no terrorismo”, diz um trecho da nota.

Além disso, durante as conversas, o Brasil deu sinais de que apoiará um eventual governo de transição na Venezuela, presidido por Juan Guaidó, atual dirigente da Assembleia Nacional daquele país. Esse apoio, porém, não ficou claro na declaração divulgada pelo Itamaraty.

Durante o encontro —  que teve a participação de representantes do Grupo de Lima (bloco político composto por 14 países do continente) e do governo americano —,  os líderes de algumas das principais forças políticas da oposição na Venezuela informaram que, hoje, 300 mil pessoas correm o risco de morrer de fome naquele país, mais de 100 mil recém-nascidos perdem a vida anualmente e o déficit de medicamentos para atender a população é de 85%. Os opositores enfatizaram que Maduro está à frente de um “genocídio silencioso contra seu próprio povo”.

“O Brasil tudo fará para ajudar o povo venezuelano a voltar a viver em liberdade e a superar a catástrofe humanitária que hoje atravessa”, diz o comunicado, reiterando a posição brasileira de que o governo de Maduro é ilegítimo.

A reunião foi cercada de sigilo. Os participantes não puderam entrar com celular. No início da tarde, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, interrompeu as discussões e levou Gustavo Cinosi, assessor da Secretaria Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), e Miguel Angel Martín, presidente do Tribunal Supremo da Venezuela no exílio, para uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Em seguida, voltaram ao Itamaraty para retomarem os debates.

Os opositores ao regime de Maduro também pediram que os países do Grupo de Lima adotem logo as sanções aprovadas em reunião no último dia 4 de janeiro, para estrangular financeiramente a administração de Maduro. Entre as medidas estariam o bloqueio de ativos das autoridades.

—  Não são sanções contra a Venezuela. São sanções contra funcionários de um governo que saqueou o Tesouro público — – afirmou Antonio Ledezma, ex-prefeito de Caracas exilado em Madri.

O ex-presidente da Assembleia Nacional Julio Borges, exilado na Colômbia, disse que não existe a intenção de pedir intervenção militar aos países do Grupo de Lima. Brincou dizendo que já existem muitos militares cubanos em seu país e ressaltou que a ideia é forçar a saída de Maduro.

— Pedimos ao presidente Bolsonaro para pressionar e castigar Nicolás Maduro, que é um presidente que já caiu, que está derrotado e sem legitimidade —  afirmou Borges.

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Soja lidera exportações do Acre em 2024 com US$ 22 milhões em vendas

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Produto representou 25% das exportações do estado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento

A soja foi o produto mais exportado pelo Acre em 2024, respondendo por 25% de toda a pauta de exportações do estado. O dado consta no levantamento divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), por meio da plataforma Comex Stat. O volume comercializado alcançou US$ 22 milhões no valor FOB (Free on Board), consolidando o grão como principal destaque do comércio exterior acreano.

O estudo também revela uma tendência nacional: 25 estados e o Distrito Federal tiveram como principal item de exportação algum produto ligado ao setor de commodities. Os maiores volumes negociados no país envolveram soja, açúcar, petróleo (bruto e refinado) e minério de ferro, que lideraram as exportações em 21 unidades federativas.

A soja despontou como carro-chefe em 11 estados brasileiros, incluindo o Acre. Em seguida, aparecem açúcar, minério de ferro e petróleo, com predomínio em três estados cada. Apenas Pernambuco destoou do padrão, tendo os veículos automotores como seu principal produto exportado, superando ligeiramente o açúcar.

Os números reforçam o papel estratégico da agricultura de grãos na economia acreana e sua inserção no mercado global, especialmente no atual contexto de valorização das commodities.

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Acre celebra 63 anos de emancipação política com solenidade em Rio Branco

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Evento ocorre neste domingo (15), no Calçadão da Gameleira; data marca luta histórica pela integração do estado ao Brasil

Foto: Odair Leal/SECOM

Neste domingo, 15 de junho, o Acre comemora 63 anos de emancipação política, relembrando uma trajetória marcada por resistência, identidade amazônica e orgulho regional. Para celebrar a data histórica, o Governo do Estado realiza uma solenidade às 17h, no Calçadão da Gameleira, em Rio Branco, com a presença do governador Gladson Cameli e de diversas autoridades civis e militares.

Com 85% da floresta nativa preservada, o Acre é reconhecido nacional e internacionalmente por sua biodiversidade e por políticas de conservação ambiental, sendo um dos símbolos da Amazônia brasileira. A data reforça o sentimento de pertencimento do povo acreano e sua contribuição única à formação do país.

Revolução, Tratado e Estado

A história do Acre difere de todos os outros estados brasileiros. Originalmente pertencente à Bolívia, o território começou a ser ocupado por brasileiros, em sua maioria nordestinos, no final do século XIX, durante o Ciclo da Borracha. Os conflitos com as autoridades bolivianas deram origem à Revolução Acreana, liderada por figuras como Plácido de Castro.

Em 1903, o Tratado de Petrópolis, firmado entre Brasil e Bolívia e articulado pelo Barão do Rio Branco, oficializou a anexação do território ao Brasil. O Acre foi então transformado em território federal em 1920, e, décadas depois, com a promulgação da Lei nº 4.070, em 1962, tornou-se oficialmente um estado da federação.

A celebração dos 63 anos de emancipação política reforça o compromisso do povo acreano com a defesa de sua identidade, da democracia e da sustentabilidade da Amazônia.

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Expoacre Juruá 2025 terá luta internacional de MMA

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A Expoacre Juruá 2025, em Cruzeiro do Sul, contará com sete lutas de MMA e boxe no dia 3 de julho, incluindo uma disputa internacional. O venezuelano Joseph Romero e o cruzeirense Deusmar Junior vão se enfrentar na luta principal da noite no octógono do Nauás Combat XX, organizado por Márcio Dana White.

O evento, que já é tradicional no Estádio Arena do Juruá, terá início às 19h30 reunindo lutadores do peso galo à 90 quilos. A entrada será um quilo de alimento não perecível. “Será uma noite com grandes disputas e os alimentos arrecadados serão doadas para famílias em situação de vulnerabilidade social“, conta Márcio Dana White.

A Expoacre Juruá será realizada de 1 a 6 de julho no Estádio Arena do Juruá, na AC-405, em Cruzeiro do Sul.

Veja as lutas que serão realizadas:

1✓ MMA Peso Galo até 61.2Kg Isaac Caveirão (Jacaré Fight Team) vs Rogério Guardião (CT Ipixuna Combat)

2✓ MMA Peso Leve até 70.2Kg Douglas Fernandes (Team Leão de Judá) vs Juninho Pereira (Team Silva/CT Samurai)

3✓ MMA Peso Pena até 65.7Kg Jaques Pedra (CT Zifa/Ipixuna) vs Javali Selvagem (CTNauas)

4✓ BOXE Peso até 90.3Kg Lourival Neto (Indio Fight) vs Disson Huanez (Jacaré Fight Team)

5✓ MMA Peso Galo até 61.2Kg Boykan Fênix (Academia Fênix) vs Leysson Amorim (Team Silva/CT Samurai)

6✓ BOXE Peso até 90.3Kg Marcos Silva (Team LeãodeJuda) vs Márcio do Bronxs (Team Silva/CT Samurai)

Luta Principal ✓ MMA Peso leve até 70.2Kg Joseph Romero (Venezuela) vs Deusmar Junior (Brasil)

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