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Irlandesa esquece de tirar absorvente interno por três meses e quase morre
Modelo Maura Higgins contou em entrevista que teve síndrome de choque tóxico, após absorvente colar na parede de seu útero

Maura Higgins não sabia a causa de doença, até que médico descobriu o absorvente
REPRODUÇÃO INSTAGRAM @MAURAHIGGINS
A indicação para as mulheres que usam absorventes internos é que sejam feitas trocas regularmente e que o tempo de uso não exceda oito horas. No entanto, a modelo irlandesa Maura Higgins chocou ao contar, em um programa de TV do Reino Unido, que ficou cerca de três meses com um desses tampões.
Ela quase morreu devido a uma infecção. “Tinha um tampão dentro de mim por três meses. Quando o médico encontrou, estava grudado no colo do útero. E eu estava tão doente. Não sabia o que estava acontecendo… Teve gente que morreu por causa disso”, disse ela ao programa Shopping with Keith Lemon, da rede britânica ITV2.
A doença que quase vitimou Maura é a síndrome do choque tóxico. Ela ocorre a partir de uma infecção por bactérias Staphylococcus aureus ou estreptococos do grupo A, que produzem uma série de toxinas e causam o choque.
A modelo tem razão quando afirmou que as pessoas podem morrer com essa doença.
“A síndrome não é comum, mas costuma acontecer subitamente. A pessoa está bem e, em poucos dias, evolui para uma queda de pressão importante, que pode levar a problemas na filtração dos rins e gradativamente alterações em coração, pulmões e fígado. Pode levar à falência múltipla de órgãos”, explica o ginecologista do Hospital Sírio-Libanês e Albert Einstein, Alexandre Pupo.
Outros sintomas são febre alta, sensação de dor de garganta, inflamação pelo corpo, dor muscular, diarreia e talvez erupção cutânea. O médico avisa também que em casos extremos pode levar à amputação de órgãos.
“A bactéria consegue entrar no tecido muscular e acaba colonizando também as faces entre os músculos, que são áreas pouco irrigadas de sangue, o que torna o tratamento muito difícil e eventualmente pode levar a situações de amputação.”
Além do uso prolongado de absorventes internos, a infecção que causa a síndrome do choque tóxico pode acontecer “a partir de feridas cirúrgicas ou após um parto, quando há uma infecção da parte interna do útero, ou, ainda, após cirurgias de nariz”, destaca Pupo.
A infecção pelo uso de tampão ocorre porque “provavelmente o absorvente deixa o sangue acumulado no fundo vaginal, juntamente com o material do próprio produto, o que propicia a colonização [de bactérias]. Talvez utilizando o sangue como um substrato, elas crescem em velocidade bastante rápida”, diz o ginecologista.
O tratamento para a síndrome é com o uso de antibióticos, que variam de acordo com a bactéria causadora da infecção, e de procedimento cirúrgico na área em que começou a colonização.
“Temos de fazer a limpeza da área infectada, se for uma ferida ou alguma coisa do gênero. Se for um absorvente, temos de retirar o absorvente infectado, porque ele é a fonte principal da bactéria, e aguardar a resposta do corpo”, orienta Pupo.
Na entrevista, a modelo irlandesa chegou a dizer que o esquecimento não é incomum, e falar sobre o tema pode ajudar outras mulheres.
“Jovens podem não notar quando saem à noite, podem ficar bêbadas e esquecer. Essas coisas realmente acontecem, e as pessoas não falam sobre isso. Eu me lembro de estar na escola, costumava tirar meu absorvente da bolsa, enfiá-lo na manga e depois ir ao banheiro… Não é para se envergonhar, esconder, por isso acho que é um tema importante”, afirmou Maura, de 31 anos, ao programa britânico.
Além de ser uma doença rara, a síndrome do choque tóxico por uso de absorventes internos não é tão fácil de acontecer, mas a recomendação é trocá-los com frequência.
“Não é um evento comum, se for feito o uso adequado do absorvente. Ele deve ser posto e removido a partir do momento em que ele estiver encharcado com o sangue menstrual. No caso de menstruações mais abundantes, pode ter vazamentos, então de duas a quatro horas deve ser trocado, e o período do absorvente não deve exceder oito horas”, conclui Pupo.
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Crianças usam torre de energia como trampolim para mergulhos em Cruzeiro do Sul, gerando alerta na comunidade
Moradores do bairro Cruzeirinho denunciam prática perigosa e pedem ações urgentes para evitar acidentes e danos à rede elétrica

Os moradores espera que ações sejam tomadas rapidamente, como a instalação de barreiras de proteção ou campanhas de conscientização. Foto: cedida
Moradores do bairro Cruzeirinho, em Cruzeiro do Sul, estão em alerta devido a uma prática extremamente perigosa que tem se espalhado na região: crianças estão escalando uma torre de energia do Linhão para mergulhar em um lago conhecido como “água preta”. A denúncia foi feita nesta segunda-feira (3) por um morador, que destacou os riscos de acidentes graves e até possíveis vazamentos de energia no local.
O lago, formado pelo represamento das águas do Rio Juruá com o Rio Môa durante a cheia, era anteriormente utilizado para mergulhos a partir de uma árvore. No entanto, com a remoção da árvore, a torre de energia recém-instalada passou a ser o novo ponto de salto para as crianças. A prática, além de colocar a vida dos jovens em sério risco, também ameaça a infraestrutura elétrica da região.
A comunidade local tem cobrado medidas urgentes das autoridades para evitar tragédias. “É uma situação muito preocupante. Qualquer descuido pode resultar em um acidente fatal ou até mesmo em um problema maior com a rede de energia”, alertou um morador.
Os moradores espera que ações sejam tomadas rapidamente, como a instalação de barreiras de proteção ou campanhas de conscientização, para garantir a segurança das crianças e preservar a integridade da estrutura de energia. Enquanto isso, o caso serve como um alerta para os perigos de brincadeiras em locais inadequados e a necessidade de supervisão e orientação para os jovens.
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Coordenador regional da Funai é preso por dirigir embriagado e causar acidente em Feijó
Teste do bafômetro constatou 0,84 mg/L de álcool no organismo de Eldo Carlos Gomes Barbosa Shanenawa. Coordenador foi preso pela PM-AC e liberado após pagar R$ 1,5 mil de fiança em Feijó

Coordenador foi liberado após pagar fiança de R$ 1,5 mil. Foto: cedida/PM-AC
O coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas em Cruzeiro do Sul, Eldo Carlos Gomes Barbosa Shanenawa, foi preso pela Polícia Militar de Feijó, interior do Acre, por dirigir embriagado um carro da fundação e bater em um carro.
O acidente ocorreu na noite dessa segunda-feira (4) na BR-364. O coordenador não conseguiu frear e acabou batendo na traseira de um veículo quando o motorista reduziu a velocidade. Ninguém ficou ferido.
A reportagem entrou em contato com o coordenador, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem também aguarda retorno da Funai
A PM-AC foi acionada, fez o teste do bafômetro e o resultado foi 0,84 mg/L de álcool no organismo do condutor, o que configura crime. Dentro do carro oficial da Funai foi encontrado ainda garrafas de bebidas.

Após a realização do teste do etilômetro, o condutor da caminhonete apresentou resultado acima do permitido. Foto: cedida/PM
A polícia fez a prisão em flagrante e apreendeu também a caminhonete da Funai. Eldo Shanenawa foi levado para a delegacia de Feijó e preferiu permanecer em silêncio durante o depoimento, segundo o delegado Dione dos Anjos.
O coordenador foi solto após pagar fiança de R$ 1,5 mil. “Ele disse que ia pagar os prejuízos. O inquérito será encaminhado para a corregedoria da Funai e poderá ter consequências administrativas. Acho que por conta da embriaguez ele não conseguiu parar o carro quando o outro carro freou”, confirmou.

A caminhonete da Funai foi devolvida para o servidor após a liberação. Foto: cedida/PM-AC
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Colisão entre motos deixa dois feridos no bairro Bosque, em Rio Branco
Rodnei da Silva e Josias Pereira de Araújo sofreram escoriações e cortes; ambos foram encaminhados ao pronto-socorro em estado estável.
Dois motociclistas ficaram feridos após uma colisão entre motos na noite desta segunda-feira (3), no cruzamento da Travessa Camboriú com a Rua Hugo Carneiro, no bairro Bosque, em Rio Branco. Rodnei da Silva, de 46 anos, e Josias Pereira de Araújo, de 41 anos, foram arremessados ao solo após o impacto entre as motocicletas.
Segundo testemunhas, Rodnei pilotava uma Honda CG 125 Fan, vermelha, de placa NAE-1438, pela Rua Hugo Carneiro, no sentido centro-bairro, quando colidiu com a motocicleta de Josias, uma Honda CG Fan 160, vermelha, de placa QLV-1986, que trafegava pela Travessa Camboriú em direção à Avenida Getúlio Vargas.
Rodnei sofreu cortes no pé e no antebraço, além de escoriações, mas estava consciente. Já Josias bateu a cabeça na queda e chegou a ficar desacordado, mas ambos estavam em estado de saúde estável após o acidente.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância básica e outra de suporte avançado ao local. Após os primeiros socorros, os motociclistas foram encaminhados ao pronto-socorro de Rio Branco.
A Polícia Militar esteve no local, isolou a área e acionou a perícia para investigar as circunstâncias do acidente.
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