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Interdição da Ponte sobre o Rio Caeté gera preocupação com impactos no trânsito e logística

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A chefe da unidade local do DNIT em Cruzeiro do Sul, Tatiana dos Santos Nobre, informou que a ponte sobre o Rio Caeté, localizada no quilômetro 282 da BR-364, em Sena Madureira, será totalmente interditada

Essa restrição já está gerando apreensão entre motoristas que dependem da via para trabalho ou transporte de mercadorias. Foto: Juruá Online

Com Juruá Online

A interdição da ponte sobre o Rio Caeté, no quilômetro 282 da BR-364, em Sena Madureira, anunciada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), está prevista para o próximo sábado, 18 de janeiro. A medida é preventiva, decorrente de uma inspeção técnica que identificou trincas no bloco de fundações da estrutura devido à movimentação do talude na margem do rio. Apesar da justificativa técnica, os impactos sobre o trânsito e a logística da região são motivo de preocupação para os usuários da via.

Com a interdição, a travessia será realizada por meio de uma balsa, que já foi testada pelo DNIT para veículos de grande porte, como carretas de até 200 toneladas. Entretanto, o fluxo será limitado: apenas uma carreta por vez ou, no caso de veículos menores, de três a quatro veículos simultaneamente. Essa restrição já está gerando apreensão entre motoristas que dependem da via para trabalho ou transporte de mercadorias.

O processo de licitação e execução dos serviços pode levar de um ano e meio a dois anos. Durante esse período, a única alternativa será a balsa. Foto: internet 

O caminhoneiro Zaqueu Pereira ressaltou os desafios que a mudança trará. “Vai ocasionar congestionamento, aumento no tempo de viagem e desconforto para os profissionais do trânsito. Dificulta bastante. Fica difícil imaginar, mas há caminhoneiros que vêm de fora do estado e já enfrentam longos períodos na estrada. A situação da rodovia já não colabora muito com o transporte, com o nosso trabalho, e agora ainda teremos esse tempo de espera, sabe-se lá quanto: uma hora, duas, ninguém sabe. Muitas vezes passamos 16, 17 horas na estrada. Imagine adicionar uma ou duas horas, ou até mais, parados na balsa. Pois é, esse período será um retrocesso para a região, considerando a importância da ponte”, afirmou.

Caminhoneiro Zaqueu Pereira. Foto: Juruá Online

A ausência de previsão concreta para a conclusão das obras na ponte é outro fator que intensifica a insatisfação. Segundo o DNIT, o processo de licitação e execução dos serviços pode levar de um ano e meio a dois anos. Durante esse período, a única alternativa será a balsa.

A chefe da unidade local do DNIT em Cruzeiro do Sul, Tatiana dos Santos Nobre, informou que a ponte sobre o Rio Caeté, localizada no quilômetro 282 da BR-364, em Sena Madureira, será totalmente interditada no próximo sábado, dia 18 de janeiro. A medida, segundo ela, é preventiva e necessária após a constatação de trincas no bloco de fundações da estrutura, causadas pela movimentação do talude da margem do rio.

“Já temos uma data para procedermos com a interdição. Tudo dando certo, com as rampas concluídas, a ponte será interditada totalmente no dia 18 de janeiro, sábado”, explicou Tatiana.

A interdição não tem prazo definido para ser concluída. Segundo Tatiana, o tempo necessário dependerá de vários fatores. Foto: Juruá Online

A interdição não tem prazo definido para ser concluída. Segundo Tatiana, o tempo necessário dependerá de vários fatores, como o processo de licitação para contratar a empresa que realizará os reparos e o período de execução da obra. “Acreditamos que pode levar em torno de um ano e meio, no máximo dois anos”, estimou.

A chefe do DNIT reconhece que a medida trará transtornos, mas reforça que é necessária para garantir a segurança dos condutores. “A gente sabe que será um momento difícil para todos nós, pois o tempo de viagem ficará um pouco mais longo. Contudo, pedimos à população compreensão nesse sentido, porque essa medida está sendo tomada pelo órgão justamente para salvaguardar vidas, por uma questão de segurança”, disse.

Ela também mencionou a possibilidade de instalar uma ponte provisória metálica com o auxílio do Exército Brasileiro, mas destacou que essa opção ainda está em estudo e depende de cálculos técnicos.

No período de cheia do rio, a travessia será feita exclusivamente pela balsa. Já na estiagem, o DNIT planeja utilizar um pontilhão – uma estrutura menor, com cerca de 20 metros – para ajudar na travessia.

O processo de licitação e execução dos serviços pode levar de um ano e meio a dois anos. Durante esse período, a única alternativa será a balsa. Foto: Juruá Online

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Acre

PGE publica diretrizes para concessão de auxílio financeiro a procuradores e servidores

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Foto: Procuradoria-Geral do Estado do Acre

A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) publicou, nesta sexta-feira, 5, duas portarias que estabelecem as diretrizes para concessão de bolsas de auxílio financeiro e ressarcimento destinados à participação de procuradores e servidores em eventos de capacitação no exercício de 2026. As medidas constam nas portarias PGE nº 816/2025 e PGE nº 817/2025, ambas assinadas pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima de Melo.

Bolsa para Procuradores – Portaria PGE nº 816/2025

A Portaria nº 816 estabelece o valor máximo do auxílio financeiro para participação dos procuradores no 52º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado de 9 a 12 de novembro de 2026, em Curitiba (PR), promovido pela ANAPE. O valor fixado é de R$ 10 mil, destinado a custear inscrição, transporte, hospedagem e alimentação, conforme prevê a Resolução PRES/CPGE nº 10/2010.

Segundo o documento, todos os procedimentos referentes à seleção e concessão do auxílio serão regulamentados pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, seguindo os critérios previstos na normativa interna da instituição. O pagamento será feito pelo Fundo Orçamentário Especial da Procuradoria, conforme legislação vigente.

Bolsa para Servidores – Portaria PGE nº 817/2025

A Portaria nº 817 define as regras para concessão de auxílio financeiro voltado aos servidores do quadro de apoio da PGE que participarem de cursos, seminários e eventos de qualificação profissional ao longo de 2026. O valor máximo para essas bolsas será de R$ 2.500 por servidor, cobrindo inscrição, deslocamento, hospedagem e alimentação.

A concessão obedecerá critérios de proporcionalidade conforme o número de servidores em cada órgão interno:

órgãos com até 5 servidores: 1 bolsa disponível;

órgãos com 6 a 10 servidores: 2 bolsas;

órgãos com mais de 10 servidores: 3 bolsas.

Os eventos deverão ter relação direta com as atribuições exercidas pelos servidores em suas unidades de lotação. A seleção será preferencialmente feita por edital, considerando a disponibilidade financeira do Fundo Orçamentário Especial e o número de interessados.

Planejamento e transparência

As duas portarias se baseiam no Programa Anual de Capacitação 2026 da PGE, já aprovado e previsto no Plano Plurianual 2024–2027, além da proposta orçamentária do Estado para o próximo ano. Os documentos destacam ainda a política de valorização profissional e a necessidade de promover gestão por competências e capacitação contínua.

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Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado

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Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale

O Acre deve registrar nesta sexta-feira (5) um dia de tempo instável, com sol entre nuvens e ocorrência de chuvas pontuais a qualquer hora, algumas com forte intensidade. A previsão, divulgada pelo portal O Tempo Aqui, também se estende ao sul e sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, além de áreas de planície da Bolívia e da região de selva do Peru.

Leste e sul do Acre
Nas microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o clima permanece abafado e sujeito a pancadas de chuva em pontos isolados. A probabilidade de temporais é considerada média. A umidade relativa do ar deve variar entre 60% e 70% durante a tarde, chegando a 90% e 100% no início da manhã. Os ventos sopram de forma fraca a calma, predominantemente do norte, com variações entre noroeste e nordeste.

Centro e oeste do estado
Nas microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário é semelhante: tempo instável, abafado e com possibilidade de chuvas fortes em áreas isoladas. A umidade mínima varia de 65% a 75% à tarde, com máximas entre 90% e 100% no amanhecer. Os ventos também sopram fracos, vindos do norte e com variações de noroeste e nordeste.

Temperaturas por região

  • Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Plácido de Castro e Acrelândia: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Tarauacá e Feijó: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

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Acre

Rio Acre volta a subir e Defesa Civil mantém atenção após novo boletim em Rio Branco

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Mesmo com apenas 7,80 mm de chuva nas últimas 24 horas, histórico de elevações rápidas do manancial acende sinal de alerta na capital.

A Defesa Civil de Rio Branco divulgou, na manhã desta sexta-feira (5), um novo boletim de monitoramento do Rio Acre. Às 5h19, o manancial marcou 5,43 metros, apresentando tendência de elevação nas últimas horas. O documento é assinado pelo coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão (TC BM).

Nas últimas 24 horas, a capital registrou 7,80 mm de chuva — volume considerado baixo, mas suficiente para manter o órgão em estado de atenção, devido ao histórico de subidas rápidas do nível do rio em períodos de instabilidade climática.

A cota de alerta para o Rio Acre é de 13,50 metros e a de transbordo, 14 metros, ainda distantes da medição registrada nesta sexta-feira.

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