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Insegurança na Fronteira: Onda de furtos tem assustados moradores em Brasiléia

O segundo crime aconteceu enquanto estavam registrando o Boletim de Ocorrência na delegacia da cidade, que fica a menos de 100 metros da casa.

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Empresário tem casa arrombada três vezes em uma semana na cidade de Brasiléia

Nesta terceira vez, os bandidos entraram pela janela da cozinha.

A cidade de Brasiléia, localizada na fronteira do Acre, que outrora se podia dormir com janelas abertas, já não existe a muito tempo, pois, perdeu sua tranquilidade para ladrões, dependentes químicos e até mesmo crimes brutais que já foram registrados tempos atrás.

O empresário e ex-presidente da Associação Comercial do Município, Joaquim Lira, teve sua casa arrombada, invadida e teve objetos levados por três vezes, no prazo de sete dias. O último, aconteceu na noite deste sábado, dia 24.

As outras, aconteceram no final de semana passado, iniciando no sábado (17), que foi descoberto no domingo (18). O mais incrível neste neste segundo crime, aconteceu enquanto estavam registrando o Boletim de Ocorrência na delegacia da cidade, que fica a menos de 100 metros da casa.

Joaquim Lira trabalha com compra e venda, o motivo de sua ausência da cidade com sua esposa e filho três anos, deixando as vezes a casa sem ninguém. Talvez, este seja um dos motivos de os ladrões passarem a ‘vigiar’, para realizar as invasões e furtarem.

Casa do empresário foi ‘visitada’ três vezes em sete dias.

Indignação

Neste domingo, dia 25, o empresário que se encontra na capital e estava na companhia de sua esposa e filho, recebeu a notícia do terceiro sinistro quando ela chegou e encontrou a janela da cozinha aberta e faltava alguns objetos como, botija de gás, joias, roupas e até, brinquedos do filho.

Ao ligar para o número de emergência (190), a atendente se limitou em orientar que fosse na delegacia registrar o crime e sequer o deixou argumentar, desligando o telefone.

Em tempo, o centro da cidade de Brasiléia vem sendo assolada por uma onda de arrombamentos e furtos. Alguns dos ladrões e suspeitos foram identificados e até detidos, mas, foram liberados após audiências de custódias, o que deixa ainda mais, os moradores irritados com as facilidades do judiciário para com os bandidos.

Somente nas proximidades da delegacia, mais de 10 residências já foram ‘visitadas’ juntamente com órgãos públicos. Em alguns dos casos, os suspeitos foram identificados, mas, saíram tranquilamente pela porta da frente da delegacia, graças aos benefícios da Lei.

O vizinho da esquerda, não suportou os arrombamentos e furtos, resolveu abandonar a casa, mudando para outro bairro.

Vizinho não aguentou

Segundo foi levantado, o vizinho que morava ao lado da casa do empresário, não aguentou os furtos. Estudante de medicina no lado boliviano, não aguentou e teve que se mudar para outro bairro.

Teve que abandonar a casa onde não pagava aluguel para que pudesse ter um pouco de sossego, e não ter o pouco que tinha, ser roubado. O mesmo problema foi em outra casa com um casal que cuidava da residência.

Parque já não mais um local para prática de esporte e lazer. Passou a ser ocupado por ladrões e dependentes químicos. Foto – Arquivo

Parque Centenário

O Parque Centenário, inaugurado em julho de 2010 custou aos cofres públicos quase R$ 4 milhões de reais, e que foi destruído por duas enchentes nos anos de 2012 e 2015, vem sendo abandonado. Sem dinheiro para ser reformado, o local vem se transformando reduto para ladrões e dependentes químicos, inclusive índios que perambulam pela cidade ingerindo bebidas alcoólicas a qualquer hora do dia, ou da noite.

Para alguns moradores, estão tendo que investir pesado em segurança extra, colocando cercas de arames farpados e elétricas, câmeras de segurança e cães, para que possam ter um pouco de tranquilidade. Com isso, transformando suas casas em verdadeiras ‘prisões’ residenciais.

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Igarapés transbordam após mais de 10 horas de chuva e deixam comunidades isoladas no interior do Acre

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Registro mostra ramal impossível de trafegar devido o transbordamento à’pós muitas horas de chuva.

Cheias interditam ramais em Sena Madureira e Brasiléia; Defesa Civil monitora elevação do Rio Acre e mantém equipes em prontidão

Após mais de nove horas de chuvas intensas que atingiram praticamente todo o Acre, além de áreas da Bolívia e do Peru, igarapés transbordaram em diversas regiões do estado e causaram transtornos a comunidades rurais, deixando ramais intransitáveis e famílias isoladas.

Em Sena Madureira, o igarapé Xiburema, localizado na zona rural do município, transbordou na tarde desta sexta-feira (26) e interrompeu completamente o tráfego no ramal do quilômetro 40. A ponte que garante o acesso à comunidade ficou submersa, impossibilitando a passagem de veículos, motocicletas, pedestres e até animais.

Vídeos enviados por moradores à reportagem mostram a força da correnteza no local. Segundo relatos, a única forma de atravessar seria por meio de embarcação, mas o risco é considerado alto devido à intensidade da água. “A correnteza está muito forte e a ponte sumiu debaixo d’água. É perigoso tentar passar”, afirmou um morador.

Igarapé Xiburema, localizado na zona rural do município de Sena Madureira

Com a via interditada, diversas famílias ficaram ilhadas e sem acesso à BR-364, principal ligação com a área urbana do município.

Situação semelhante foi registrada em Brasiléia, no ramal do Jarinal, com acesso pelo km 5 da BR-317. O igarapé da região transbordou e deixou o trecho praticamente intransponível. Em um dos vídeos, moradores tentam atravessar com uma motocicleta que acaba tendo o motor invadido pela água. Em outra gravação, um colono montado a cavalo desiste de atravessar para não colocar a própria vida e a do animal em risco.

As chuvas intensas também vêm provocando impactos no campo, com ramais intrafegáveis, comunidades isoladas e prejuízos à produção rural. O excesso de água dificulta o acesso às propriedades, impede o escoamento da produção e pode afetar o abastecimento e os preços de alimentos na capital.

Monitoramento dos rios

Dados da Defesa Civil Municipal apontam que o volume de chuva registrado em Rio Branco nas últimas 24 horas foi de 44,40 milímetros, contribuindo para a elevação do nível do Rio Acre. Monitoramento da plataforma “De Olho no Rio”, da Prefeitura, indicou que o manancial atingiu 10,19 metros por volta das 10h45 desta sexta-feira, acompanhando o grande volume de chuvas acumuladas ao longo de dezembro, que já ultrapassou a média prevista para todo o mês.

O Sistema de Hidro-Telemetria da Rede Hidrometeorológica Nacional informou que, até as 18h (horário do Acre), o nível do Rio Acre manteve-se relativamente estável em alguns pontos, apesar das chuvas mais intensas terem ocorrido principalmente nas zonas rurais.

No posto da Aldeia dos Patos, acima do município de Assis Brasil, o nível registrado às 18h foi de 3,57 metros — quatro centímetros abaixo da marca registrada quatro horas antes, que era de 3,60 metros.

Já em Rio Branco, no mesmo horário, o Rio Acre ultrapassava os 12 metros, com elevação rápida em poucas horas, impulsionada pelo grande volume de água trazido pelos afluentes que deságuam na região.

A Defesa Civil permanece em estado de alerta, com equipes em prontidão, monitorando famílias em áreas de risco e prestando apoio às comunidades atingidas.

Novas informações poderão ser divulgadas a qualquer momento.

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Apenas Brasiléia e Rio Branco estão aptas a receber recursos do governo federal por estarem adimplentes no CAUC

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Dos 22 municípios do Acre, 20 estão impossibilitados de receberem recursos do governo federal por não cumprirem recomendações do Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC).

Apenas Brasiléia e Rio Branco estão adimplentes com esse sistema, atendendo a todas as exigências legais para a celebração de convênios e o recebimento de transferências voluntárias de recursos da União.

Fruto de um trabalho técnico e bem elaborado, Brasiléia voltou a adimplência, depois de anos nessa batalha, o que deixou o prefeito Carlinhos do Pelado bastante animado. “Fechar o ano com o município totalmente regular no CAUC, além de conquistar o Selo Ouro de Transparência e uma certificação nacional em governança, demonstra que estamos no caminho certo. Isso é fruto de muito trabalho, organização e compromisso da nossa equipe com o dinheiro público e com a população de Brasiléia”, afirmou o gestor.

O CAUC é um sistema informatizado, de acesso público e atualização diária, que reúne informações sobre o cumprimento de requisitos fiscais necessários para que estados e municípios possam receber transferências voluntárias da União. Ele consolida dados financeiros, contábeis e fiscais em um único documento, facilitando a verificação da regularidade dos entes federativos.

Entre os pontos avaliados estão o cumprimento dos limites constitucionais e legais, as obrigações de transparência, o adimplemento na prestação de contas de convênios e a regularidade financeira, regularidade no pagamento de precatórios, transparência da execução orçamentária, adoção do SIAFIC, aplicação correta dos recursos do Fundeb do município, dentre outros.

A regularidade no CAUC garante que os municípios continuem aptos a captar recursos, firmar parcerias e investir em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e assistência social. É um trabalho contínuo, que exige atenção diária e integração entre as secretarias em favor da gestão como um todo.

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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