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IDAF entra na última semana para atualização da declaração de rebanho no Acre
Aqueles que não declararem o rebanho ficam impedidos de obter a Guia de Transporte Animal (GTA), essencial para a comercialização e transporte do gado.

Aqueles que não declararem o rebanho ficam impedidos de obter a Guia de Transporte Animal (GTA), essencial para a comercialização e transporte do gado. Foto: assessoria
O Instituto de Defesa Agroflorestal do Acre (Idaf) anunciou que a campanha de declaração de rebanho entra em sua última semana, com o prazo final até 30 de novembro. Desde o início da campanha em outubro, apenas 28% dos produtores da região atualizaram suas declarações, o que representa aproximadamente 400 a 500 produtores em Cruzeiro do Sul, uma número muito abaixo do esperado.
O Instituto alertou que a não atualização pode resultar em multas e bloqueios nos cadastros dos produtores, dificultando a movimentação de gado. Aqueles que não declararem o rebanho ficam impedidos de obter a Guia de Transporte Animal (GTA), essencial para a comercialização e transporte do gado.
Os produtores têm a opção de realizar a declaração online, após cadastramento e liberação de senha no site do Idaf, o que facilita o processo, evitando filas e esperas em atendimentos presenciais. Enfatizando ainda que a atualização é crucial para refletir a realidade das propriedades e garantir o status sanitário dos rebanhos bovinos do Acre, que é superior a muitos estados do Brasil.
Com o fim do uso da vacina contra a febre aftosa desde 2020, a declaração de rebanho se tornou ainda mais importante para manter a certificação de sanidade dos animais, exigida tanto pelo Ministério da Agricultura quanto por mercados internacionais. O Idaf funcionará normalmente de segunda a sexta-feira, das 7h às 14h, para atender os produtores até o final do prazo.
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.
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PM da Casa Militar é preso com R$ 2,5 milhões em mala em shopping de Manaus
Polícia Federal investiga esquema de lavagem de dinheiro; outros dois homens também foram detidos, mas trio responderá em liberdade provisória.

Um policial militar lotado na Casa Militar do Governo do Amazonas e outros dois homens foram presos em flagrante, nesta quinta-feira (4), após serem encontrados com R$ 2,5 milhões em espécie dentro de uma mala em um shopping no bairro São José, Zona Leste de Manaus. O caso é investigado pela Polícia Federal (PF) como possível esquema de lavagem de dinheiro.
Os três suspeitos passaram por audiência de custódia e irão responder em liberdade provisória, conforme decisão da juíza Ana Paula Serizawa Silva Podedworny.
De acordo com a PF, a ação teve início após uma denúncia anônima recebida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/AM), que apontava a participação de um dos envolvidos em atividades suspeitas relacionadas a lavagem de capitais.
Segundo apuração da Rede Amazônica, o grupo havia acabado de sacar o montante em uma agência bancária dentro do shopping. No momento da abordagem, os agentes identificaram que o cabo Rayron Costa Bezerra, policial da Casa Militar, era quem carregava a mala com o dinheiro. Ele atua na área de segurança institucional do governo estadual.
Também foram presos Marcos Aurélio Santos da Cruz e Ruan Lima Silva. A presença de um agente da Casa Militar chamou a atenção dos investigadores, devido à função estratégica exercida por esses profissionais.
Os três homens foram encaminhados à Superintendência Regional da Polícia Federal, onde o caso foi formalizado e segue em investigação.

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