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Detento de 41 anos é encontrado morto em cela do presídio de segurança máxima de Rio Branco

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A nota esclarece que profissionais do Samu constataram o óbito de Oceu Rocha Martins, sem sinais de violência aparentes nos presos

Segundo relatos do detento que dividia a cela com Oceu, ao acordar, ele se deparou com seu colega caído no chão e desacordado, o companheiro de cela solicitou a intervenção de um policial. Foto: capturada 

Com A Gazeta.Net

O Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) do Estado do Acre emitiu uma nota para esclarecer o falecimento do detento Oceu Rocha Martins, de 41 anos, ocorrido nesta quarta-feira, 29, nas dependências do Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco. O detento foi encontrado sem vida por um colega de cela, que acionou as autoridades.

“O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), informa a morte do detento Oceu Rocha Martins, de 41 anos, nesta quarta-feira, 29, no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco”, explica a nota.

De acordo com a nota, segundo relatos do detento que dividia a cela com Oceu, ao acordar, ele se deparou com seu colega caído no chão e desacordado. Diante da situação, o companheiro de cela solicitou a intervenção de um policial, que acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para prestar socorro ao detento.

“O detento que dividia a cela com Oceu relatou que, quando acordou, deparou-se com  o colega caído no chão, desacordado, e chamou um policial”, diz.

A nota esclarece que profissionais do Samu constataram o óbito de Oceu Rocha Martins, sem sinais de violência aparentes nos presos. Diante do ocorrido, o Instituto Médico Legal (IML) foi chamado para realizar os procedimentos periciais necessários, e o Iapen aguarda o laudo oficial para esclarecer as circunstâncias do falecimento do detento.

“O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar socorro ao detento, mas só pôde atestar o óbito. Não foram encontrados sinais de violência nos presos. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado e o Iapen aguarda o laudo pericial”, conclui.

Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), informa a morte do detento Oceu Rocha Martins, de 41 anos, nesta quarta-feira, 29, no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco

Entenda o caso

O detento Oceu Martins, foi encontrado morto em cela do presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, na manhã desta quarta-feira (29). De acordo com as últimas informações, o detento era testemunha da chacina que ocorreu no dia 26 de julho de 2023, no presídio de segurança de Rio Branco.

Sobre a rebelião, 20 policias realizavam a segurança do pavilhão. Familiares de apenados estavam no presídio, por conta disso foram retirados às pressas do local, quando os disparos começaram.

Esse episódio foi a primeira grande crise que Américo Gaia passou enquanto está à frente da Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e afirmou que houve uma falha interna.

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“Vamos diagnosticar em que ponto houve essa falha. Se aconteceu uma tentativa de fuga, houve uma falha e vamos identificar. Apesar disso, o Acre está bem servido de parcerias de integração, quanto a nível interno, quanto a externo”, finalizou o secretário.

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O Instituto Médico Legal (IML) foi ao local e o corpo foi encaminhado para exames de necrópsia. O Instituto aguarda o laudo pericial, que deve determinar o que causou a morte do detento, que ainda não se pronunciou sobre a morte, mas disse que está verificando sobre o ocorrido. Dessa forma, a matéria segue para mais atualizações, há qualquer momento. 

A reportagem apurou que Oceu foi preso em setembro de 2017, durante uma operação integrada entre as forças de Segurança, acusado de crimes como furtos e assaltos. Naquela época, ele tinha um mandado de prisão em aberto por homicídio.

 

Durante a prisão dele, as investigações apontaram que a quadrilha a qual ele integrava era responsável por um assalto em uma loja de eletrodomésticos, de onde levaram vários celulares em Rio Branco. Além disso, também furtaram uma loja de ferramentas motorizadas no município do Bujari.

Mais informações

A Polícia Civil do Acre (PCAC) deflagrou, no dia 5 de abril,  a Operação Portas Abertas, uma investigação meticulosa sobre a rebelião ocorrida em julho de 2023 no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco. A ação, que mobilizou diversos órgãos da Segurança e da Justiça, teve como objetivo apurar possíveis irregularidades e esclarecer os fatos que resultaram na rebelião.

Em uma coletiva de imprensa conduzida pelo delegado-geral da PCAC, Henrique Maciel, acompanhado por representantes da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), foram divulgados os resultados iniciais da operação. A Justiça acreana, por meio da Vara de Delitos de Organizações Criminosas, expediu 12 mandados de busca e apreensão, resultando na prisão de um policial penal e no afastamento temporário de quatro outros, que estão sob investigação por um período de 120 dias.

Delegado-geral da PCAC, Henrique Maciel, destacou que a operação terá novas fases. Foto: Assessoria PCAC

Durante as diligências, foram apreendidos diversos celulares, que estão sendo investigados como parte das evidências, além de um aparelho DVR (digital video recorder). Esses dispositivos serão submetidos a análise minuciosa.

“A Operação Portas Abertas faz jus ao trabalho de investigação que identificou duas celas abertas com cadeados cerrados, simulando que estavam fechados. Até o momento, as partes suspeitas de terem facilitado a rebelião foram ouvidas, e foi detectada também uma possível alocação irregular no Pavilhão U, que é o corretivo”, disse o delegado titular da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), Roberth Alencar.

Oceu Rocha Martins, de 41 anos, morreu nesta quarta-feira (29). Foto de setembro de 2017, quando ele foi preso durante operação da Segurança. Foto: Quésia Melo/g1/Arquivo

Veja a nota completa do Governo do Acre e do Iapen:

O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), informa a morte do detento Oceu Rocha Martins, de 41 anos, nesta quarta-feira, 29, no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco.

O detento que dividia a cela com Oceu relatou que, quando acordou, deparou-se com o colega caído no chão, desacordado, e chamou um policial.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar socorro ao detento, mas só pôde atestar o óbito. Não foram encontrados sinais de violência nos presos. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado e o Iapen aguarda o laudo pericial.

Que, neste momento de profunda dor, Deus conforte o coração dos familiares.

Alexandre Nascimento – Presidente do Iapen/AC

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Rio Acre ultrapassa cota de transbordo e mantém Rio Branco em alerta máximo

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Defesa Civil registra 15,36 metros no nível do rio; aumento contínuo preocupa autoridades e moradores ribeirinhos

O Rio Acre segue em uma subida constante e preocupante em Rio Branco. Segundo medição da Defesa Civil Municipal realizada às 9h desta segunda-feira (29), o rio atingiu 15,36 metros, ultrapassando a cota de transbordo, que é de 14 metros, por mais de um metro e meio.

Nas últimas horas, o nível apresentou aumento de quatro centímetros em relação à medição anterior, realizada às 5h21, quando marcava 15,32 metros.

Apesar da ausência de chuvas na capital nas últimas 24 horas, o rio continua subindo devido ao grande volume de água acumulado nas cabeceiras, mantendo o alerta máximo para autoridades e população ribeirinha.

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Rio Tarauacá ultrapassa cota de transbordamento e mantém município em alerta

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Nível do rio atinge 10,05 metros e Defesa Civil intensifica monitoramento, apesar de não haver desabrigados

A cheia do Rio Tarauacá já ultrapassou a cota de transbordamento e mantém as autoridades em estado de atenção no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com o Informativo Hídrico divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã desta segunda-feira (29), o nível do rio atingiu 10,05 metros às 9h, registrando elevação em relação à medição das 6h, quando marcava 10,03 metros.

Os dados confirmam que o manancial permanece acima da cota de transbordamento, fixada em 9,50 metros, e bem acima da cota de alerta, estabelecida em 8,50 metros. Em apenas três horas, o aumento foi de dois centímetros, o que reforça a preocupação das equipes de monitoramento quanto à possibilidade de novos alagamentos em áreas ribeirinhas da cidade.

Apesar da elevação do nível do rio, a Defesa Civil Municipal informou que, até o momento, não há registro de pessoas desabrigadas em Tarauacá. As equipes seguem acompanhando a situação de forma contínua, realizando vistorias preventivas nas áreas mais vulneráveis, especialmente diante do histórico de grandes cheias no município.

O nível máximo já registrado no Rio Tarauacá foi de 11,15 metros, em 19 de fevereiro de 2021, referência que mantém as autoridades em vigilância permanente durante o atual período chuvoso.

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Homem é preso suspeito de matar a esposa e tentar simular suicídio em Porto Velho

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Pesquisas no celular e laudo do IML reforçam investigação por feminicídio ocorrido durante o Natal

Magno dos Santos Batista foi preso em Porto Velho suspeito de matar a esposa, Luciana, e tentar simular um suicídio durante o período de Natal. Segundo a Polícia Civil, além das contradições apresentadas em depoimento, análises realizadas no celular do investigado apontaram pesquisas na internet consideradas suspeitas, que reforçam a hipótese de feminicídio.

O crime ocorreu no dia 18 de dezembro, e a prisão preventiva foi cumprida no dia de Natal. Com autorização do próprio suspeito, os policiais acessaram o aparelho celular, onde encontraram buscas como “Como proceder após suicídio da esposa?”, “Se mexer no cadáver ele pode fazer barulho?” e “Quando a pessoa morre se vira o olho?”. Uma das pesquisas, realizada no dia anterior à morte, fazia referência ao que a Bíblia diz sobre pessoas que cometem suicídio.

Em depoimento, Magno afirmou que teve uma discussão com a esposa, que teria ficado “alterada”, e que foi dormir. Ao acordar, segundo ele, encontrou a companheira morta. No entanto, a investigação aponta que mensagens foram enviadas a partir do celular do suspeito no mesmo período em que ele alegou estar dormindo, o que levantou suspeitas sobre sua versão dos fatos.

Magno chegou a ser detido no dia do ocorrido, mas foi liberado inicialmente por falta de provas técnicas. A Polícia Civil, então, instaurou inquérito para apurar se a morte havia sido causada por suicídio ou homicídio.

Dias depois, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Luciana não morreu por enforcamento, mas por asfixia decorrente de estrangulamento. O exame também identificou outras lesões no corpo da vítima, reforçando a suspeita de violência.

Com base nas conclusões do laudo pericial, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou a prisão preventiva do suspeito, pedido que foi acatado pela Justiça. Após a decisão judicial, a Polícia Civil localizou Magno dos Santos Batista e cumpriu o mandado de prisão.

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