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Hospital de Xapuri não retornará mais para prédio alagado

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Por Raimari Cardoso

Diretamente afetado pelas últimas três enchentes do Rio Acre, o hospital Epaminondas Jácome, de Xapuri, precisou ser transferido para outro local nas últimas duas, no ano de 2015 e, agora, em 2023, quando a estrutura da unidade de saúde foi levada para as instalações da Universidade Federal do Acre (UFAC) no município.

As condições da estrutura física do hospital de Xapuri, que já não são as melhores há pelo menos duas décadas, se agravaram muito com a enchente de 2015, quando o prédio foi inundado até a altura da metade de suas paredes. De lá para cá, as reformas que foram feitas não melhoraram a situação.

Neste ano, as águas do rio atingiram a parte de trás do hospital, sem efetivamente inundar o prédio, mas o impacto não deixou de ser relevante. O mal cheiro das águas do rio que chegaram pela rede de esgotos fez com que a decisão de mais uma vez sair do local fosse altamente providencial.

No prédio do Núcleo da UFAC, foram instaladas as enfermarias, a farmácia e a cozinha do hospital, entre outros espaços, passando o atendimento do pronto socorro a funcionar no Centro de Saúde Félix Bestene Neto, localizado em frente às instalações da universidade federal.

De acordo com o diretor do hospital, Celso Paraná, os primeiros momentos estão sendo difíceis, pela falta de adequação dos espaços à estrutura que o hospital possui, mas, segundo ele, a intenção é não mais voltar para o antigo e problemático prédio que já foi evacuado duas vezes por enchentes.

“Ninguém pensa em voltar para aquele local. Não sabemos o que vai acontecer, mas posso adiantar que tratativas acontecerão para que em um futuro próximo o hospital de Xapuri tenha um novo e merecido local para bem atender a nossa população”, afirmou o gestor da unidade de saúde.

 

A reportagem procurou pelo secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, que confirmou o que disse o diretor Celso Paraná. De acordo com ele, a ideia é que o hospital use o espaço da UFAC temporariamente até que sejam captados recursos para a construção de um novo hospital em Xapuri.

“O prefeito já se posicionou quanto ao terreno ali em frente ao aeródromo do município e a ideia é de que a gente não passe por situações similares a essa em outras enchentes e que a gente construa um novo hospital na cidade, mas isso ainda está sendo desenhado, apesar de ser para o quanto antes”, disse Pascoal.

O secretário também informou que será discutido com a reitora da Universidade Federal do Acre, Guida Aquino, o tempo de disponibilização do espaço do prédio para o uso pelo hospital e disse que há, inclusive, a ideia de adequar a unidade como um braço da instituição, mas sem nada pactuado ainda.

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco

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Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia

Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.

Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.

“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.

De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.

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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco

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Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio

O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.

De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.

A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.

Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.

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