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Homem se retrata após usar nome de facção para ameaçar frigorífico em Brasiléia

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Em áudios no WhatsApp, acusador admite que Comando Vermelho não estava envolvido nas ameaças e culpa “Estado opressor” por apreensão de gado na Reserva Chico Mendes

O homem que se passou por faccionado para ameaçar o dono frigorífico da empresa Norte Carnes, no município de Brasiléia. Foto: captada 

Um homem que havia ameaçado o frigorífico Norte Carnes em Brasiléia, usando o nome do Comando Vermelho, se retratou publicamente após o caso ganhar repercussão em todo o estado. Em novos áudios enviados a grupos de WhatsApp, ele admitiu que a facção criminosa não tem relação com as ameaças e atribuiu sua atitude à revolta pessoal pela apreensão de gado de sua família pelo ICMBio na Reserva Extrativista Chico Mendes.

Do discurso de ameaça ao arrependimento

Nos áudios iniciais, o homem afirmava que iria “metralhar todo mundo” no estabelecimento que realizava o abate de bois apreendidos. Já na retratação, mudou completamente o tom:

  • Reconheceu o uso indevido do nome do Comando Vermelho

  • Atribuiu suas declarações ao calor do momento

  • Direcionou suas críticas ao “Estado opressor”

  • Pediu desculpas aos envolvidos

Mesmo disse. “Ó galera, eu tô aqui pra retratar esses áudios anteriores que eu passei, entendeu? Falando sobre o frigorífico aí que abateu o gado da minha família e eu tava matando. E eu meti aí a organização do Comando Vermelho no meio. E ele não tem nada a ver, eu falei isso porque eu tava de cabeça quente, entendeu?”, disse.

Disse mais. “O Comando Vermelho não tem nada a ver com isso. Eu falei com cabeça quente porque o Estado ‘filha da puta’ chegou nas terras dos meus parentes e levou tudo, O Estado opressor que só presta pra oprimir, chegaram nas terras dos meus parentes e levaram tudo, entendeu?” justificou. O caso revela a tensão gerada pela Operação Suçuarana do ICMBio na região, que já dura semanas e tem como objetivo retirar gado criado ilegalmente na reserva ambiental.

Ele se retratou por meio de áudios enviados em grupos de WhatsApp e afirmou que a facção criminosa Comando Vermelho não tem nada a ver com o caso. Foto: captada 

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MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre

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Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

 

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.

A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.

Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.

“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.

Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.

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Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana

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Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.

A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.

No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.

Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.

Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.

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Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul

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Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.

Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.

Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.

Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.

O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

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