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Hemoacre faz coleta de plasma de curados da Covid-19 para tratar pacientes internados
Para ser doador de plasma, a preferência é que seja do sexo masculino, mas mulheres que não tenham engravidado também podem doar.

Plasma de pacientes recuperados da Covid-19 é usado para tratamento de doentes internados — Foto: Leandro Rocha/Arquivo pessoal
Por Alcinete Gadelha
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre), em Rio Branco, está convocando pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus para serem doadores de plasma. As doações vão servir como uma alternativa de tratamento para o novo coronavírus de pacientes que estiverem internados.
A Secretaria estadual de Saúde (Sesacre) informou que há duas semanas e o tratamento com plasma é feito a critério do médico, que avalia o caso.
“A gente está estimulando e chamando as pessoas que tenham tido Covid-19 comprovadamente e que tenha pelo menos 30 dias sem sintomas. Deve se adequar a todos os critérios de um doador de sangue convencional”, explica a gerente de assistência do Hemoacre, Tereza Picado.
O Hemoacre está fazendo o chamamento para, caso os médicos precisem e façam o pedido, eles tenham em estoque o plasma em estoque.
“Isso vai ser um critério do médico que acompanha o paciente e ele quem vai determinar o paciente que tem indicação ou não e que eles queiram ou não utilizar o plasma convalescente. Porque o plasma funciona como aporte de anticorpos específicos para o paciente”, informou.
A gerente disse que a procura está sendo boa, mas espera que aumente, já que o componente pode ser estocado. As doações estão sendo feitas por meio de agendamento e o doador pode ligar no número (68) 3248-1380 para agendar.
“Estamos com a limitação de que não pode aglomerar e não podemos receber muitas pessoas, então o interessante é que as pessoas façam o agendamento”, concluiu Tereza.
A reportagem não obteve resposta da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre) desde quando e como o tratamento de plasma está sendo feito no estado.
Doação
O arquiteto Leandro Rocha, de 30 anos, foi um destes doadores, ele está curado da Covid-19 há mais de 60 dias e no último dia 5 de junho esteve no hemocentro de Rio Branco e fez a sua doação de plasma e já planeja voltar para fazer uma nova doação. Ele foi um dos primeiros casos da doença confirmados no estado.
“Confesso que de início fiquei um pouco nervoso porque nunca tinha doado sangue, mas é uma bobagem, o procedimento é simples, indolor, e fiquei com a sensação de dever cumprido em poder ter feito algo para alguém que está precisando nesse momento”, contou.
Rocha conta que a experiência com a doença foi aterrorizante, apesar de ter tido sintomas leves, a experiência foi complicada, mas ele agora se sente contente em poder ajudar quem está passando pelo tratamento.
“Como peguei bem no início e fui uma das primeiras pessoas que se contaminou aqui, era tudo muito incerto tanto para a equipe de saúde quanto para mim. E via nos noticiários sobre as pessoas morrendo e ficava na cabeça aquela incerteza se realmente eu iria ser hospitalizado, se ia sobreviver, mesmo que tenha sido leve, mas ficava com a incerteza do que iria acontecer. Não é fácil, é meio aterrorizante”, pontuou.

Arquiteto Leandro Rocha, 30 anos, foi um destes doadores de plasma — Foto: Arquivo pessoal
Para doar plasma
Para ser doador de plasma, a preferência é que sejam do sexo masculino, mas, mulheres que não tenham histórico de gravidez também podem doar; ter diagnóstico confirmado para Covid-19; não ter manifestado a doença em estágio grave e estar sem sintomas da doença há 30 dias.
Além disso, o doador tem que seguir os mesmos requisitos de um doador de sangue e estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos, no caso de menores de 18 anos precisam estar acompanhados por responsável, pesar no mínimo 50kg, estar descansado e bem alimentado no dia da doação e levar documento oficial com foto.
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Prefeitura de Rio Branco anuncia parceria com o Governo do Estado para recuperação de Ruas de Rio Branco

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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros
Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.
O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.
De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.
Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.
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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.
Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.
O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC
“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.
A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.
A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.









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