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Com 20% de carga horária remota, Educação vai transmitir aulas pela TV e rádio para alunos no Acre

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Transmissão pelo canal Amazon Sat e Rádios Aldeia e Difusora começa no dia 22 de junho para alunos sem acesso à internet do estado.

Com 20% de carga horária remota, Educação vai transmitir aulas pela TV e rádio para alunos no AC — Foto: Kevin/Arquivo pessoal

Por Aline Nascimento

No próximo dia 22, os alunos da rede pública estadual do Acre vão ganhar um reforço na transmissão do conteúdo escolar durante a quarentena. As aulas vão ser transmitidas pela televisão e por duas rádios de Rio Branco.

Devido à pandemia, as aulas das redes públicas e privadas estão suspensas desde o dia 17 de março, quando o Acre registrou os três primeiros casos de Covid-19.

Para não prejudicar os estudantes durante o isolamento social, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do Acre (SEE) cumpre 20% da carga horária com aulas remotas. O restante da carga horária, os 80% restantes, vão ser cumpridos no retorno das aulas presenciais, previsto para setembro no estado.

Em todo o Acre, segundo a SEE, mais de 160 mil alunos de escolas públicas driblam as dificuldades e tentam se adaptar à chamada “nova educação”. Paralelo a isso, gestores também tiveram que se redescobrir e se preparar para não deixar os estudantes ociosos e ajudá-los a não perderem o ano letivo.

No AC, estudantes falam de adaptação com aulas remotas e dificuldades com a ‘nova educação’ durante a pandemia — Foto: Laura Gianne/Arquivo pessoal

Extensão

Desde abril, a SEE passou a disponibilizar o conteúdo estudantil por plataformas na internet, seja por grupos em aplicativos ou nas redes sociais. Porém, nem todo aluno tem acesso à internet e, consequentemente, acabam não participando das atividades.

Para tentar minimizar os impactos da suspensão das aulas presenciais para esses alunos, a Educação vai começar a transmitir as aulas por um canal de televisão e duas rádios de Rio Branco.

“Essa foi a nossa preocupação desde o início quando começamos a desenvolver essas atividades. Nossas escolas foram orientadas que os alunos sem acesso à rede devem receber o material de outra forma, seja por meio do livro didático, material impresso. Mas, sabemos que só isso não seria suficiente e por isso a preocupação da equipe para realizar um trabalho de gravação de vídeoaula e áudioaula para serem transmitidas para os alunos que não têm acesso à internet”, explicou a diretora de ensino da SEE, Denise dos Santos.

Na televisão, as aulas vão ser transmitidas pelo canal Amazon Sat , das 8h às 11h e das 14h às 16h30. Já os alunos que não tiverem TV, podem acompanhar o conteúdo pelas rádios Difusora e Aldeia, sendo o horário da manhã disponibilizado o conteúdo para alunos do 1º ao 5º ano; à tarde para estudantes do 6º ao 9º e à noite para alunos do ensino médio.

“Vamos organizar a distribuição dessas aulas para atender as três etapas. Depois de transmitirmos essas aulas, seja via rádio ou TV, todas vão estar disponibilizadas na plataforma Eduque para acesso dos alunos. Os professores são orientados para que, depois das aulas, esclareçam as dúvidas das atividades que ficaram para resolução”, frisou a diretora.

Retorno

Sobre o possível retorno das aulas presenciais no início de setembro, Denise disse que as escolas devem repor os conteúdos aos sábados e feriados. Além disso, a carga horária vai ser ampliada para não prejudicar nenhum aluno.

“Temos o parecer do Conselho Nacional de Educação e do Conselho Estadual de Educação autorizando as atividades EAD em até 20% da carga horária total. Temos a autorização de computar até 160 horas aulas das 800 [da carga horária]. Com isso, 640 horas de aulas devem ser cumpridas de forma presencial quando a gente retornar”, concluiu.

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Cruzeiro do Sul: MPAC apura morte de mulher atingida por linha com cerol

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente de Cruzeiro do Sul, instaurou notícia de fato para apurar as circunstâncias da morte de Jéssica Souza dos Santos, ocorrida na tarde do último sábado, 19, no bairro João Alves, em Cruzeiro do Sul.

De acordo com relatos de testemunhas, a vítima trafegava de motocicleta pela ladeira da Rua do Purus, quando foi atingida no pescoço por uma linha com cerol e morreu no local antes da chegada do Samu.

O uso de cerol e de outros materiais cortantes, como a linha chilena, representa risco à integridade física das pessoas e tem sido motivo de atenção por parte do Ministério Público e de outros órgãos de controle.

Desde 2024, está em vigor no Acre a Lei Estadual nº 4.394, que proíbe a posse, o uso, a fabricação, a comercialização e a importação dessas substâncias, bem como estabelece critérios para a prática segura da atividade de empinar pipas, que deve ocorrer em locais adequados e regulamentados.

Além da legislação estadual, o Código Penal Brasileiro, em seu artigo 132, prevê punição para condutas que exponham a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente, com pena de detenção de três meses a um ano, sem prejuízo da responsabilização por crimes mais graves eventualmente configurados.

O MPAC acompanhará o caso e adotará as providências legais cabíveis diante dos fatos apurados.

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Com apoio da FAB, Acre realiza 104º transplante de fígado e reforça importância da doação de órgãos

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O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e da Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre), realizou o 104º transplante de fígado do estado, na última quinta-feira, 17. A cirurgia foi possível graças ao gesto de uma família do interior de Goiás, que autorizou a doação do órgão após a perda de um ente querido, beneficiando um paciente com hepatite B e delta, que agora pode recomeçar com mais qualidade de vida.

Cirurgia foi realizada no centro cirúrgico da Fundhacre com suporte da logística interestadual. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

A captação do fígado aconteceu durante a madrugada, na cidade de Santa Helena (GO), e exigiu uma operação logística delicada, envolvendo a equipe médica e o suporte aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB), que viabilizou o transporte ágil até Rio Branco. A ação envolveu profissionais comprometidos com o objetivo de salvar uma vida.

O cirurgião hepatologista Leonardo Mota, que conduziu o procedimento, exaltou o esforço coletivo por trás de cada transplante e fez questão de lembrar: “Isso tudo só acontece por causa de uma doação. E a gente reforça: precisamos de mais doadores. Cada ‘sim’ salva uma vida. É isso que mantém esse trabalho vivo”, pontua o médico.

O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, reforçou o papel do poder público em proporcionar acesso à saúde especializada, mesmo diante dos desafios logísticos em estados da Amazônia. “Fazer o SUS funcionar é fazer com que quem está na fila de um transplante não espere em vão. Esse procedimento acontece porque existe uma corrente de trabalho com políticas públicas sérias, equipe comprometida e famílias que dizem sim mesmo diante da dor”.

Procedimento marca 104 transplantes de fígado realizados no estado. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

A Fundhacre é hoje o único centro habilitado para transplantes de fígado no Acre, sendo referência em todo o Norte do país. Para a presidente da instituição, Sóron Steiner, cada transplante simboliza esperança. “Não é só uma cirurgia. É uma família que volta a ter futuro, é alguém que reencontra a vontade de viver. Cada transplante que realizamos carrega muito mais do que técnica, carrega responsabilidade e compromisso com a vida”, destaca.

O governo do Acre tem investido no acesso aos transplantes, assegurando estrutura adequada, capacitação de equipes e parceria com o Ministério da Saúde para que procedimentos complexos continuem sendo realizados no estado. Mas todo esse esforço só se concretiza com a decisão de quem escolhe doar. Por isso, é essencial conversar com a família sobre esse tema. Dizer que deseja ser um doador é o que permite que sua vontade seja respeitada.

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Prefeitura de Assis Brasil encerra com sucesso a 19ª edição do Festival da Tríplice Fronteira

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A Prefeitura de Assis Brasil realizou neste domingo, 20 de julho, o encerramento da 19ª edição do Festival de Praia da Tríplice Fronteira, na Praia do Cigano. O último dia de programação reuniu centenas de pessoas e foi marcado por muita música, cultura e celebração.

O público aproveitou os shows de DJ Thiago Rodrigues, Samba do Carlão, Aglêni Miranda e JP dos Teclados, Pegada Prime, Boris Ruiz, Jorge e Maísa, além de Zeinho e Sandrey. Durante o dia, o tradicional Bolpebra Motocross 2025 também movimentou a cidade, reunindo pilotos das três fronteiras em uma competição eletrizante.

O prefeito Jerry Correia comemorou o sucesso do evento e destacou a importância do festival para a integração dos povos.
“Encerramos mais uma edição com a sensação de dever cumprido. O Festival da Tríplice Fronteira já faz parte da nossa identidade e tem papel fundamental na valorização da cultura local, na geração de renda e no fortalecimento da nossa união com os países vizinhos. Parabéns a toda equipe envolvida e ao povo que fez a festa ser ainda mais bonita”, declarou o prefeito.

A 19ª edição do festival foi promovida pela Prefeitura de Assis Brasil com apoio do Governo do Estado do Acre, e reafirma o compromisso da gestão com o lazer, a cultura e o desenvolvimento da cidade.

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