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Cotidiano

Governo mantém na minirreforma extinção da Secretaria de Polícia Civil

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Não adiantou a reunião entre deputados e integrantes da Associação dos Delegados do Acre com o governador Gladson Cameli há duas semanas. O governo colocou no pacote da chamada minirreforma que será encaminhada nesta semana a Assembleia Legislativa a proposta que pretende acabar com a Secretaria de Polícia Civil e transformá-la em um   departamento da Secretaria de Segurança Pública do Acre. Caberá aos deputados votar a favor ou contra o projeto.

Há duas semanas, o Notícias da Hora informou a intenção do governo de extinguir a Secretaria. A notícia repercutiu entre os delegados, que emitiram nota dizendo, entre outras coisas, que “o ato atentatório a autonomia e imparcialidade da Polícia Civil é um enorme retrocesso, e a possibilidade de extinção da SEPC vai na contramão de todos os movimentos nacionais de combate a corrupção e independência das polícias judiciárias”.

Mas qual a justificativa do governador para extinguir a Secretaria? Gladson reclama de discórdia e divisão na classe desde que assumiu o governo e não atendeu ao pedido feito pela Adepol de escolha do secretário de Polícia por meio de lista tríplice. O setor passa por crise de conflitos internos. O atual secretário Remulo Diniz conta com pouco apoio dos colegas, considera o governo.

No dia em que se reuniu com os delegados, Gladson pediu à classe que cessassem
as disputas e que se isso ocorresse ele não prosseguiria com a intenção de transformar a secretaria em diretoria, porém as discórdias não acabaram.

À imprensa, Gladson disse antes da reunião com os delegados na Casa Civil que não poderia “ter um secretário que tem problemas com a equipe por problemas internos. Agora, se permanecerem com essa discórdia, nós vamos, sim, acabar com essa secretaria de Polícia Civil”.

E a decisão foi mantida. Porém, a Assembleia Legislativa é quem vai decidir se autoriza ou não o rebaixamento do status da Secretaria de Polícia Civil para departamento da Segurança Pública.

A minirreforma

Estão entre as modificações no pacote de mudanças do governo por meio da minirreforma, o retorno do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC) e do Instituto Dom Moacyr (IDM), além da volta da Secretaria  de Assistência Social com nova nomenclatura acrescida de departamentos de política de atenção às mulheres e aos povos indígenas.

Conforme antecipou o Notícias da Hora semanas atrás, o GPPE, Grupo de Planejamento Estratégico formado por
chefes da Secretaria da Fazenda, Casa Civil, Controladoria Geral do Estado (CGE), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Secretaria de Planejamento (Seplan), perderá seus poderes.

O governador também vai extinguir as assessorias especiais e reduzi-las ao status de diretoria.

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Cotidiano

No Acre, morador em situação de rua quase acerta repórter com pedrada

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Frame/Vídeo

Uma repórter da TV Tribuna, afiliada da TV Crítica no Acre, passou por um momento de tensão enquanto gravava uma reportagem nas ruas do centro de Rio Branco. A repórter, identificada como Andressa Theles, quase foi atingida por uma pedra arremessada por um morador em situação de rua.

Segundo relato publicado no perfil oficial da emissora no Instagram, “enquanto o Centro Pop ganha mais um capítulo, pessoas vivem vulneráveis a situações de moradores usuários de entorpecentes no centro de Rio Branco. Uma repórter da TV Tribuna, afiliada da Crítica no Acre, foi quase atacada e quase atingida por uma pedra na cabeça, disparada por um dependente químico.”

Nas imagens, é possível ver o momento em que o homem utiliza um estilingue para lançar a pedra em direção à equipe de reportagem. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

homem em situação que acabou detido pela Polícia Militar após causar tumulto na região do Terminal Urbano de Rio Branco. Identificado como Rian Silva Barbosa, de 25 anos, este se apresentava de forma alterada e agressiva, jogando pedras em pedestres e veículos que circulavam pelo Centro da capital.

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Prefeitura de Rio Branco assina novo decreto de emergência para ETA II: “Situação ficou pior”

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Novo decreto foi feito por conta da situação que piorou na captação, informa Saerb

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“Taxa das blusinhas” causa prejuízo recorde de R$ 3 bilhões aos Correios e encarece compras no Acre

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Queda de 37% na receita internacional e aumento de impostos elevam custo de importados em até 3,8%; Norte e Nordeste são as regiões mais afetadas

A polêmica “taxa das blusinhas”, imposto sobre importações de até US50,provocouumrombode∗∗R 3 bilhões** nos Correios em 2024 e impactou diretamente o bolso dos consumidores acreanos. Dados internos da estatal revelam que a empresa deixou de arrecadar R$ 2,16 bilhões após a medida, aprovada pelo Congresso em 2023. O prejuízo colocou a empresa entre as 10 estatais com maior déficit no governo Lula.

A crise se agravou com uma queda de 37% no faturamento do setor internacional, enquanto concorrentes privados, especialmente no transporte de mercadorias chinesas, avançaram no mercado. O presidente dos Correios, Fabiano Silva, admitiu a perda de espaço para novas empresas.

Queda nas encomendas e aumento da arrecadação
A Receita Federal registrou 11% menos pedidos internacionais em 2024 (187,1 milhões) ante 2023 (209,5 milhões). Mesmo com a redução, o governo federal arrecadou R$ 800 milhões a mais em tributos – alta de 40,7%.

Acre e estados do Nordeste sobem ICMS
O Acre e mais oito estados (Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, RN, Ceará, Piauí e Roraima) aumentaram o ICMS sobre importados de 17% para 20%, elevando o custo final. Um produto de R100,porexemplo,saltoupara∗∗R 150** com os novos impostos – antes custava R$ 144,57.

Especialistas projetam desaceleração em 2025
Analistas preveem que o volume tributado crescerá no próximo ano, mas em ritmo menor devido à retração nas compras internacionais, já desestimuladas pelos preços altos. O cenário preocupa especialmente o Norte e Nordeste, regiões mais dependentes dos Correios e com acesso limitado a importados.

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