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Governo inicia processo de auditoria do programa Ruas do Povo no âmbito do Depasa

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Equipe multidisciplinar irá participar da auditoria. Foto: cedida

A auditoria foi solicitada por meio do decreto nº 7.107, de 19 de outubro de 2020, em atendimento à solicitação da 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Patrimônio Público, Fiscalização das Fundações e Entidades de Interesse Social (Ppatrimpu).

Por meio de portaria da Controladoria Geral do Estado (CGE) publicada no Diário Oficial do Acre em 5 de novembro, foram nomeados integrantes do grupo de trabalho dez servidores distribuídos entre as áreas contábil, jurídica, de auditoria e de engenharia.

Os servidores são representantes dos seguintes órgãos e entidades: Controladoria Geral do Estado (CGE), Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Depasa e Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre).

Nesta terça-feira, 8, foi realizada a primeira reunião com a equipe que irá elaborar relatório de auditoria técnica sobre o programa. O controlador geral do Estado, Luis Almir Soares, é o coordenador do grupo. De acordo com Soares, durante a reunião foram definidos o trabalho em campo e a análise de contratos do programa, que recebeu um bilhão de reais para a realização das obras.

“É de determinação do governador Gladson Cameli que o assunto seja apurado, pois existem denúncias gravíssimas desse um bilhão de reais envolvido no programa Ruas do Povo, que trata não só dos materiais indevidos como também dos contratos assinados e não executados”, ressaltou o controlador.

Na próxima segunda-feira, 14, o grupo irá realizar visita aos locais que receberam ações do programa para analisar o serviço que foi executado, se está conforme o que foi descrito no edital, observando-se a qualidade do asfalto, microdrenagens e esgotamento sanitário.

“Vamos verificar esse um bilhão de reais iniciando por 600 milhões que foram aplicados em Rio Branco e depois os 400 milhões destinados ao interior do estado, investigando os pagamentos integrais dos contratos que não foram executados”, destacou Soares.

De acordo com a promotora de Justiça Mirna Mendonza, o Ministério Público do Acre atua no processo de apuração das responsabilidades no programa: “Todos do grupo estão trabalhando no sentido de apurar o que ocorreu, já que a população não usufrui o que foi gasto, pois os esgotos não funcionam.

O MP vai trabalhar em parceria com a comissão. “Nós vamos responsabilizar todos os que têm relação com os pagamentos realizados por serviços que não foram feitos, ou feitos com baixa qualidade”, pontuou a promotora.

De acordo com o decreto, o grupo de trabalho interinstitucional terá duração de 180 dias, contados da data de designação de seus representantes, e poderá ser prorrogado uma vez, por igual período. O relatório final de auditoria técnica formulado pelo grupo será encaminhado ao controlador geral do Estado.

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Homem em situação de rua urina em frente a ponto de ônibus e gera revolta em Rio Branco

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Moradores denunciam comportamento recorrente e cobram ações das autoridades

Na noite desta terça-feira (22), um episódio causou indignação entre usuários do transporte público em Rio Branco (AC). Um homem em situação de rua foi flagrado urinando em frente a uma parada de ônibus na movimentada Avenida Getúlio Vargas, no bairro Bosque. A cena, presenciada por adultos e crianças que aguardavam o coletivo, gerou constrangimento e revolta.

Identificado como Cristiano Silva de Lima, de 39 anos, o homem é conhecido por frequentadores da região por comportamentos hostis. Segundo relatos, ele costuma agir de forma agressiva, chegando a cuspir em pedestres que se recusam a oferecer dinheiro ou comida. “Já vi ele cuspindo nas pessoas. Quando é contrariado, age com violência”, relatou uma moradora, que preferiu não se identificar.

O caso reacende o debate sobre políticas públicas voltadas à população em situação de rua, especialmente em áreas de grande circulação. Além do impacto social, o episódio levanta preocupações sobre segurança e saúde pública para os cidadãos que utilizam o transporte coletivo diariamente.

Até o fechamento desta reportagem, não havia confirmação sobre a atuação da Polícia Militar ou de órgãos municipais no caso.

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Contra as queimadas: Prefeitura de Brasiléia recebe do Governo do Estado kits para combate a incêndios florestais

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Atuando na prevenção, preparação e parceria, a Prefeitura de Brasiléia recebeu do Governo do Estado, por meio da Defesa Civil Estadual e do Corpo de Bombeiros, kits de combate a incêndios florestais.

A entrega ocorreu no gabinete do prefeito e contou com a presença de autoridades municipais e representantes da força estadual.

A ação visa reforçar o preparo do município diante do período de estiagem, que aumenta os riscos de queimadas em áreas urbanas e rurais.

Entre os materiais entregues estão equipamentos de proteção individual (EPIs), mochilas costais, abafadores, roçadeira, ferramentas manuais como enxadas, pás, rastelos, foices e facões.

O coordenador da Defesa Civil de Brasiléia, Major Emerson Sandro, destacou a importância da iniciativa. “Neste período crítico do nosso verão amazônico muito seco, todo reforço é essencial na prevenção e na preparação das equipes se houver necessidade para atuar contra os incêndios florestais, campos e caseiros também. Esses equipamentos vão nos ajudar a agir com mais rapidez e segurança nos focos de incêndio, principalmente nas áreas de difícil acesso”, afirmou.

O Major Emerson também ressaltou a união de esforços. “O trabalho conjunto entre município e Estado fortalece a nossa capacidade de resposta. Estamos prontos para atuar e proteger nossa população e o meio ambiente”, completou.

Participaram da entrega o vice-prefeito Amaral do Gelo, a secretária de Gabinete Silvânia Gadelha, a secretária de Assistência Social Suly Guimarães, o secretário de Comunicação Chiquinho Chaves e a assessora especial Lajúcia Cantuário.

Representando a Defesa Civil estadual, estiveram presentes o Tenente Coronel Cassiano, o Capitão Brito, o técnico operacional Eden Neto e o assessor de comunicação Jean Cavalcante.

A medida integra a estratégia estadual de prevenção e combate a incêndios, com apoio direto aos municípios mais vulneráveis à seca e queimadas.

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Marido de bióloga morta por linha de cerol no Acre fala sobre a tragédia: “Sonhos foram interrompidos”

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A reportagem de Mazinho Rogério para a Rede Amazônica, afiliada da TV Globo, retratou com sensibilidade a dor da família de Jéssica Souza dos Santos, de 33 anos, que perdeu a vida de forma trágica no último sábado (19), após ser atingida por uma linha com cerol enquanto pilotava sua motocicleta no bairro João Alves, em Cruzeiro do Sul.

Formada em Ciências Biológicas, Jéssica trabalhava como professora mediadora em uma escola de ensino integral. Era considerada uma jovem cheia de sonhos e com uma vida inteira pela frente ao lado do marido, o policial militar Kelvin Vieira dos Santos. Abalado, ele falou sobre os planos que o casal fazia para o futuro.

“Ela não falava de outra coisa. A casa dela era prioridade. Eu estava esperando ser chamado no concurso do Amazonas. Depois do concurso, a gente ia fazer nossos filhos…” contou Kelvin, emocionado.

O policial estava de serviço quando recebeu a notícia do acidente. Inicialmente, não imaginava a gravidade da situação.

“Eu pensei que não era nada. Só um acidente… minha esposa já tinha caído outras vezes de moto. Mas quando cheguei no local, a SAMU já estava lá. Eles disseram que não tinha mais jeito, que foi muito rápido. E não tinha o que fazer” relembrou.

Jéssica costumava visitar a mãe todos os dias e fazia o trajeto por uma rua íngreme com duas ladeiras acentuadas. Foi justamente na subida da última ladeira, a menos de 100 metros da casa da família, que o acidente aconteceu. A linha com cerol atingiu o pescoço da professora, que morreu antes de receber atendimento.

A morte de Jéssica causou grande comoção em Cruzeiro do Sul, a segunda maior cidade do Acre. No velório, familiares, colegas e amigos prestaram as últimas homenagens, ainda inconformados.

“Jéssica era muito querida por todos, pela família. Era a irmã mais velha, praticamente cuidava das coisas dos pais dela. Estamos num momento muito difícil. A perda dela não vai ser suprida. Não tem como ela voltar mais” disse um familiar.

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