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Governo entrega nova sede do Detran, motos para fiscalização de trânsito, automóveis e lança Programa Aprova Mais

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A Estrada Dias Martins tem agora mais um ponto de referência, a nova sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O órgão público foi inaugurado nesta segunda-feira, 8, pelo governador Gladson Cameli e a presidente da autarquia, Taynara Martins. O antigo prédio da Faculdade da Amazônia Ocidental, no bairro Jardim Primavera, passa a reunir em um só lugar todos os setores do departamento.

Nova sede do Detran passa a funcionar no antigo prédio da FAAO. Foto: Diego Gurgel/Secom

Uma estrutura dez vezes maior que a antiga sede, localizada na Avenida Ceará, é  inaugurada para oferecer desde o atendimento ao público, passando pela área administrativa, até os serviços médico e psicológico credenciados.

“Estamos cada vez mais próximos da população, de quem precisa de um serviço de excelência. A equipe do Detran tem feito um trabalho que está marcado na história do Acre, mudando essa imagem que as pessoas tinham desse órgão importante. O Departamento de Trânsito tem hoje outra filosofia e ajuda o governo com recursos para investimentos em áreas estratégicas, como saúde, segurança e infraestrutura”, disse o governador Gladson Cameli.

O governo entregou 40 novas motocicletas para a fiscalização de trânsito. Foto: Diego Gurgel/Secom

Durante a cerimônia, 40 motocicletas foram entregues à Coordenadoria Integrada de Fiscalização de Trânsito da autarquia. São três modelos de veículos duas rodas, que devem auxiliar no trabalho executado na capital e no interior.

Outros cinco automóveis (com adaptações para autoescola) e mais cinco motocicletas 160 cilindradas foram repassados ao Detran para início das atividades do Programa Aprova Mais, que vai treinar e providenciar retestes às pessoas de baixa renda.

Garantindo o direito de todos os cidadãos à formação de condutores, o Detran adquiriu ainda mais dois veículos de treino adaptados para pessoas com deficiência em processo de habilitação. O investimento perfaz um valor de quase R$ 2,5 milhões, em recursos próprios do Detran, advindos do recolhimento de taxas de serviços de veículos e habilitação executados pelo órgão estadual.

“O Aprova Mais vai atender quem não conseguiu ser selecionado no CNH Social e vai contemplar aqueles que têm o sonho de ter sua primeira habilitação. As pessoas reúnem suas economias, mas ao longo do processo não conseguem dar continuidade pela falta do recurso. O Detran vai auxiliar nesse sentido, garantindo aulas e retestes”, afirmou Taynara Martins.

Programa Aprova Mais

O maior programa de inclusão social da história do Detran, o CNH Social, beneficiou até agora 7 mil pessoas e vai atender 22 mil até o fim de 2026. A iniciativa prevê a realização de até três retestes teóricos e práticos para os candidatos selecionados.

Paralelo ao CNH Social, o Detran resolveu criar mais uma iniciativa para atender às pessoas de baixa renda, desta vez àquelas que tentaram se habilitar e ainda não tiveram sucesso. O Aprova Mais vai auxiliar com aulas práticas e retestes os candidatos à primeira habilitação que ainda não conseguiram aprovação.

Os veículos adquiridos pelo governo do Estado serão utilizados por essas pessoas, gerando economia para o cidadão, a partir do início das atividades do Programa Aprova Mais. O edital do programa deve ser publicado nos próximos dias.

Leia também: Governador Gladson Cameli anuncia concurso do Detran com 91 vagas

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Avanços técnicos revolucionam a agricultura de soja

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As atuais adversidades enfrentadas pela safra de soja exigem medidas proativas e soluções inovadoras para garantir a saúde das plantações e a sustentabilidade econômica dos produtores. As condições climáticas irregulares e a incidência de pragas e doenças têm impactado significativamente a produtividade e a qualidade do cultivo em diversas regiões do país.

O produtor de soja, diante desse cenário desafiador, deve buscar o suporte técnico especializado para enfrentar os desafios específicos de cada região e ciclo do cultivo. Esse acompanhamento técnico é fundamental para a aplicação das melhores práticas de manejo e a adoção das tecnologias mais adequadas disponíveis.

Com altas temperaturas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e excesso de chuvas no Sul, o clima irregular ao longo do plantio e desenvolvimento das lavouras contribuiu para a consolidação do cenário de quebra de safra em praticamente todos os estados produtores. Além das questões climáticas, a incidência de pragas como o Percevejo-marrom e a Mosca Branca, juntamente com doenças fúngicas e plantas daninhas resistentes, agravou ainda mais a situação.

As pesquisas indicam um aumento significativo na infestação de pragas, resultando em perdas de até 30% na colheita. O Percevejo-marrom, por exemplo, representa uma ameaça significativa à produtividade da soja, exigindo monitoramento constante e estratégias eficazes de controle.

Diante desse contexto, a indústria tem desenvolvido e disponibilizado novas formulações de defensivos agrícolas, com diferentes ingredientes ativos, além de utilizar adjuvantes como o extrato pirolenhoso, para potencializar o efeito inseticida e garantir um melhor controle das pragas.

No manejo de doenças, a adoção de fungicidas comprovados e atestados por pesquisadores renomados é essencial para proteger as plantações.

Além disso, o controle eficaz de plantas daninhas, como a realização de aplicações com o uso de herbicidas, é fundamental para manter as lavouras livres de competição e garantir o pleno desenvolvimento das plantas de soja.

Em suma, o manejo integrado e preventivo, aliado à utilização de tecnologias inovadoras, desempenha um papel fundamental na proteção das lavouras de soja e na garantia da viabilidade econômica do cultivo. O suporte técnico especializado e o investimento em soluções sustentáveis são essenciais para enfrentar os desafios e garantir o sucesso da safra de soja no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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Região do Cerrado Mineiro recebe reconhecimento histórico

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A Região do Cerrado Mineiro celebra uma importante conquista para a cafeicultura local: o reconhecimento oficial como um Arranjo Produtivo Local (APL) voltado para a produção de café. Esse marco, formalizado por meio da Resolução nº 18/2024, publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, consolida a tradição cafeeira da região e abre portas para um novo horizonte de desenvolvimento.

O estado de Minas Gerais é responsável por mais de 50% da produção brasileira, sendo 98,8% de café arábica. As principais regiões produtoras são: Sul de Minas, Mantiqueira de Minas, Matas de Minas, Chapada de Minas e Cerrado Mineiro.

Com essa certificação, o Cerrado Mineiro se junta a outros dois APLs cafeeiros do estado, o Sudoeste de Minas e o Campo das Vertentes, destacando ainda mais a relevância da cafeicultura para a economia mineira.

Com uma abrangência que alcança 55 municípios, o Cerrado Mineiro conta com mais de 4.500 cafeicultores distribuídos pelo Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste do estado.

O café desempenha um papel fundamental na economia local, com mais de 255 mil hectares de plantações que representam 12,7% da produção nacional de café e 25,4% da produção em Minas Gerais, resultando em uma média de 6 milhões de sacas produzidas anualmente. Além disso, até março deste ano, mais de 8 mil hectares de café já haviam sido certificados em Agricultura Regenerativa.

Os cafés produzidos na região possuem características únicas, influenciadas pelo clima distinto, com verões quentes e úmidos e invernos amenos e secos. Os grãos são cultivados em altitudes que variam entre 800 e 1.300 metros, resultando em uma bebida de sabor diferenciado e alta qualidade.

O reconhecimento como APL traz uma série de benefícios para a região, incluindo a facilitação do acesso a linhas de crédito e programas de fomento específicos para APLs, o estímulo à inovação por meio da colaboração entre empresas, instituições de pesquisa e universidades, o fortalecimento da identidade regional e a abertura de portas para políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento socioeconômico local.

Há mais de duas décadas, o Sebrae Minas atua na região, oferecendo capacitações, estratégias para valorização do produto, busca de certificações e outras iniciativas para os produtores. A região foi pioneira em conquistas importantes, como a primeira Denominação de Origem para cafés no Brasil (2013), a Indicação de Procedência (2005) e o selo do Programa de Qualidade do Café (2019).

O reconhecimento como APL marca um novo capítulo na história da cafeicultura do Cerrado Mineiro, preparando o caminho para um futuro ainda mais promissor, onde a qualidade excepcional do café, a união dos produtores e o apoio de instituições como o Sebrae Minas continuarão a impulsionar o desenvolvimento da região e a elevar a reputação do café brasileiro nos mercados nacional e internacional.

Fonte: Pensar Agro

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Situação do Rio Grande do Sul só piora: perdas do agro são incalculáveis

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As chuvas torrenciais que assolam o Rio Grande do Sul desde o início desta semana já resultaram em uma tragédia de graves proporções. A Defesa Civil informou que até a noite da sexta-feira (02.05) haviam 39 mortos, 68 desaparecidos e 74 feridos no estado. Além de 32.248 pessoas fora de casa, sendo 8.168 em abrigos e 24.080 desalojadas, na casa de familiares ou amigos. Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 351.639 mil pessoas.

No setor agropecuário os estragos não têm precedentes. Lavouras inteiras foram dizimadas, impedindo a colheita e gerando perdas bilionárias. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Silveira Pereira, estima que o estado pode perder até 15% da safra de soja, um dos principais produtos agrícolas da região.

As áreas mais afetadas são o Planalto Sul-Riograndense e a região Sul do estado, onde a soja e o arroz, principais culturas da região, foram severamente impactadas. Campos inteiros estão submersos, as máquinas não conseguem acessar as áreas de colheita e os produtores estão ilhados, sem acesso aos mercados e aos serviços essenciais.

Além das perdas na produção, os produtores também enfrentam problemas logísticos. Estradas e pontes foram destruídas, dificultando o escoamento da produção e elevando os custos de transporte. A situação é ainda mais crítica para produtos perecíveis, como frutas, verduras e leite, que precisam ser transportados rapidamente para evitar perdas.

O impacto das inundações no agronegócio gaúcho ainda está sendo dimensionado, mas as estimativas iniciais apontam para um prejuízo bilionário. O setor, que já vinha se recuperando de três anos de secas, agora enfrenta um novo desafio de proporções épicas.

O pior é que o setor não consegue nem ao menos começar a mensurar suas perdas, uma vez que a chuva não para e as previsões indicam a chegada de uma nova frente fria e mais água.

Fonte: Pensar Agro

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